After Life: Depressão e luto

Rogerio Souza Maio 17, 2022 4 min read

After Life

Rogerio Souza, [28/04/2022 13:59]

Ricky Gervais alcançou a fama com sua série de televisão The Office

Algo que eu não falei no video, mas me parece que o cara ta pagando o carma por tudo que fez o Scott passar em The Office, pois agora ele é protagonista depressivo em série lamentável. O Scott era engraçado de um jeito muito humilhante em várias ocasiões. De qualquer forma The office é genial, talvez faço um video dedicado, terminei recentemente.

Jornalista em luto pela esposa é extremamente mal humorado, grosseiro e desrespeitoso.

As pessoas se esforçam para tolera devido ao luto.

O sujeito não supera o luto, está sempre vendo vídeos da esposa.

Sua vida é deprimente e parece ser a face da depressão.

Apenas não se suicidou devido a cachorra de estimação que nunca deixa ele se matar.

Algumas pessoas compadecem, outras se irritam muito com ele.

Uma vez procurou usar drogas pesadas e arrumou briga com assaltantes.

O vendedor de drogas entrega jornais para seu patrão cunhado. Ele se sensibiliza com a vida miserável do cara que perdeu a namorada e entrou nas drogas.

Seu pai tem Alzheimer, ele o visita todos os dias e fica agoniado ao ser perguntado sobre a esposa. um panorama de vida vazio e niilista. Magoado com Deus e com a vida.

Ele acaba conhecendo várias pessoas que perderam parceiros e sempre fica reflexivo.

Contrata uma prostituta para lavar a louça e tomar um chá com ela.

Com o passar do tempo algumas pessoas desconfiam que ele não apenas está tendo dias ruins, mas na verdade é um babaca.

A amiga doida do cemitério sugere que ele peça desculpa a alguém como forma de terapia.

Ateu orgulhoso discute com um colega de trabalho.

A forma como lida com o traficante ladrão é incomum. Mantém o cara próximo com um tipo estranho de empatia.

Não acredita em vida após a morte: prefiro estar em lugar nenhum com ela, do que em qualquer lugar sem ela.

Se recusa conhecer outras mulheres.

Se desculpa com a cuidadora do pai.

A amiga prostituta arruma toda a casa em gratidão altruísta.

Se sensibiliza com a colega de trabalho novata. Aceita o encontro. Começa a amolecer.

A mulher do encontro é irreverente e obriga ele a se enfrentar e se enxergar, e se questionar.

O amigo drogado está mais depressivo do que ele, e lhe dá perspectiva. Ele da todo o dinheiro da carteira pro cara que está sem nenhuma vontade de viver.

Ameaça a criança que agrediu o afilhado.

Momento constrangedor que percebe que quando o pai morrer não vai mais ver a cuidadora.

Recebe a notícia da morte do drogado. A insensibilidade assusta o cunhado que ameaça afastar do afilhado.

Visita um acumulador lunático doente que foi abandonado pela esposa. Diz que suicídio seria bom de mais pra ele ao ser perguntado por que não se matou.

Cunhado fica sabendo da ameaça na escola do filho com martelo e proíbe contato.

A felicidade é tão incrível que não importa se é sua ou não. Disse a amiga do cemitério.

Ele agora está mais otimista. A possibilidade de não ver mais o afilhado mexeu com ele.

Dispensou o psiquiatra, teve um bom momento com o pai. Desistiu de se matar. Se desculpou com o cunhado. Falou em chamar a cuidadora pra sair. Se preocupou com o casamento do cunhado.

Se desculpou com todos.

Amiga do cemitério diz: eu o amava tanto que prefiro viver sem ele, do que imaginar ele vivendo sem mim.

Aprendeu a usar a depressão para o bem. Ser chato e grosso com quem merece.

Da uma bike para o garoto que ameaçou.

Vinho para o carteiro que sempre lia a correspondência.

Matéria de capa pro doido chato que vivia insistindo para aparecer no jornal.

Lavou a louça. Limpou a casa.

Saiu com a enfermeira.

Se sentindo culpado por conhecer pessoa com vida pior que seguiram em frente.

Tenta ser gentil com pessoas legais e irritante com idiotas.

Ainda tentando conquistar a enfermeira.

Cunhado vai mal no casamento.