
Cientistas avançam na luta contra o Alzheimer e descobrem como reconstruir as sinapses danificadas pela doença e que prejudicam a memória, através da proteína KIBRA. - Foto: Freepik.
A esperança contra o Alzheimer pode estar em uma proteína. Cientistas descobriram que ela é capaz de reconstruir as sinapses, conexões entre os neurônios que permitem a formação e a recuperação da memória. O método alternativo é diferente da maior parte das pesquisas atuais sobre tratamentos contra a doença.
A chave está na proteína KIBRA, encontrada nos rins e no cérebro, nas chamadas sinapses.
“Em vez de tentar reduzir as proteínas tóxicas no cérebro, estamos tentando reverter os danos causados pela doença de Alzheimer para restaurar a memória”, explicou Grant Kauwe, coautor do estudo e cientista do Buck Institute, Estados Unidos.
Nova terapia
E ao estudar a proteína, o grupo achou algo incrível.
“O que identificamos é um mecanismo que poderia ser direcionado para reparar a função sináptica, e agora estamos tentando desenvolver uma terapia baseada neste trabalho”, contou Grant.
Quanto maior o nível de KIBRA no líquido cefalorraquidiano e um nível baixo no cérebro, maior a gravidade da demência.
“Nosso trabalho apoia a possibilidade que a KIBRA possa ser usada como terapia para melhorar a memória após o início da perda de memória, mesmo que a proteína tóxica que causou o dano permaneça”, disse Kristeen.
Tratamentos convencionais
Hoje, grande parte das pesquisas científicas sobre o Alzheimer se concentra na redução das proteínas tóxicas, como o tau e a beta-amilóide.
Essas, por sua vez, se acumulam no cérebro à medida que a doença progride, fazendo vários cientistas acreditarem que a chave para regredir a doença pode estar aí.
“Nós nos perguntamos como os níveis mais baixos de KIBRA afetam a sinalização na sinapse e se a compreensão melhor desse mecanismo poderia fornecer alguns insights sobre como reparar as sinapses danificadas durante o curso da doença de Alzheimer”, disse o cientista.
Como reconstruir sinapses
Para descobrir como o KIBRA afetava as sinapses, eles criaram uma versão funcional abreviada da proteína em ratos de laboratórios.
Os animais tinham uma doença que imitava a doença de Alzheimer humana.
Assim, a proteína foi capaz de resgatar mecanismos que promovem a resiliência das sinapses.
“Curiosamente, o KIBRA restaurou a função sináptica e a memória em camundongos, apesar de não resolver o problema do acúmulo tóxico da proteína tau”, disse Kristeen Pareja-Navarro, coautora do estudo.
Futuro promissor
Agora, com uma nova frente de estudo encontrada, o futuro é promissor.
A equipe ainda destacou a importância de continuar com pesquisas que ajudem a reduzir as proteínas tóxicas, mas a KIBRA pode ser uma adição valiosa na ciência.
“Reduzir as proteínas tóxicas é obviamente importante, mas reparar as sinapses e melhorar a sua função é outro fator crítico que pode ajudar”, finalizou Tracy.
Com o método contra o Alzheimer para reconstruir sinapses, foi aberta uma nova frente promissora para combater a doença. Foto: Freepik.
Escola de Lúcifer
Ajudem compartilhando|comentando…
Luz pra nós!
Luz pra nós
Gratidão pelo post! Luz p’ra nós




Gratidão Mestre Aurélio!
Luz p’ra nós!
Gratidão pelo conteúdo, luz p’ra nós
Luz p’ra nós
Gratidão.
Luz p’ra nós!
#luzpranos
Que venha mais progressos!
Luz p’ra nós!
Luz pra nós
Luz p’ra nós
.
Lpn!
Luz pra nós!
Luz p’ra nós

Descoberta interessante
Deus abençoe! Lpn
Luz p´ra nós
Luz p’ra nós