a série ‘Batalha Bilionária: O Caso Google Earth’. A produção alemã conta a história de dois jovens inventores do país que criaram o Terravision 1994 e lutam pelo reconhecimento como criadores do algoritmo que roda o Google Earth. É uma batalha que retrata o lado dos perdedores na guerra pelo reconhecimento do trabalho.
A minissérie de quatro episódios é baseada em fatos reais e foi criada por Oliver Ziegenbalg e Robert Thalheim. Em 2014, a empresa ART + COM, com sede em Berlim, capital da Alemanha, processou o Google por violação de patente. A companhia alega as semelhanças gritantes entre os dois serviços de mapas.
“’A Rede Social’ foi contada da perspectiva do vencedor, Mark Zuckerberg, Contamos essa história da perspectiva dos irmãos Winklevoss, os lindos perdedores”, disse o roteirista Ziegenbalg, em entrevista à revista norte-americano Variety. Ele se referia ao filme ‘A Rede Social’, lançado em 2010 e dirigido por David Fincher.
Naquele filme, o diretor Robert Thalheim lembrou, o público não gosta do protagonista. “Queríamos ter personagens que você gostaria de acompanhar em todo o processo”, explicou. Assim, a série vai e volta entre os anos 1990, com os primeiros dias de Juri Müller e Carsten Schlüter, interpretados por Marius Ahrendt e Leonard Schleicher na versão mais jovem, respectivamente, e o julgamento.
Envolvidos na aura mítica do Vale do Silício, eles tiveram suas ideias usurpadas. Anos depois recorreram à justiça para serem reconhecidos como criadores do algoritmo do Google Earth, iniciando uma batalha inglória.
O foco do liberalismo não era, enfim, criar um mundo sem fronteiras, mas sim acumular capital, produzindo desigualdade e pobreza. E a falta desse entendimento, que ressalta a ingenuidade dos programadores artistas, é a linha condutora da série.
Inicialmente, os criadores imaginaram a série como um filme, mas aproveitaram a oportunidade de oferecer um formato mais longo. Em ‘Batalha Bilionária: O Caso Google Earth’, eles mostram a cidade de Berlim após a reunificação, com discotecas de techno, cena de arte experimental e os hackers, que não eram levados a sério. Ziegenbalg e Thalheim lembraram que moravam na cidade naquela época e lembram de como era.
A série se passa entre os anos 1990 e os 2010 “Em um filme, tudo precisaria ser reduzido significativamente. Agora, poderíamos dedicar todo o episódio apenas ao julgamento, citando todos os especialistas técnicos e financeiros. Sempre mencionamos ‘Chernobyl‘ como exemplo, onde em um episódio esse cara aparece porque tem que matar todos os cães e depois desaparece novamente. Isso nunca teria funcionado em um filme”, comentou Ziegenbalg.
Os criadores ainda aproveitaram para destacar que em nenhum momento a dupla que desenvolveu o Terravision 1994 os buscou para que contassem a história. Assim como roteirista e diretor não foram atrás do Google. “Nós nunca os abordamos. Eles nunca teriam embarcado de qualquer maneira, porque essas grandes empresas de tecnologia querem controlar e proteger a imagem de sua empresa. Nós apenas corremos o risco, decidindo nomeá-los, e agora veremos. Não sabemos como eles vão reagir ou se vão nos processar.”
O elenco da produção conta com um rosto conhecido em séries alemãs da Netflix. O ator Mark Waschke, o Noah da aclamada série ‘Dark’, é um dos integrantes de ‘Batalha Bilionária: O Caso Google Earth’ e pode ser visto no trailer da produção. Ele e Mišel Matičević interpretam os protagonistas nas cenas mais atuais da série.
Confira o trailer:
Já tinha assistido a serie a alguns meses, mas me lembro que é interessante, passa uma ideia do centro financeiro e tecnologico da Google no vale do silicio,USA.
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