Ao extrair a proteína queratina das penas dos animais e processá-las em fibras ultrafinas, os pesquisadores plasmaram uma membrana que conduz prótons. Esses prótons são componentes vitais das células de combustível.
Nos testes, a célula de combustível com penas de galinha foi capaz de acender uma lâmpada de LED, fazer um mini ventilador girar e até mesmo abastecer um carrinho de controle remoto.
Combustível do futuro
O coletivo de cientistas alinha pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, e ETH Zurique, na Suíça.
O material é limpo e sustentável, não emitindo gás carbônico durante o processo e gerando zero desperdício. O professor Ali Miserez:
As células de combustível são uma das tecnologias sustentáveis mais promissoras fontes de energia do futuro.
Atualmente a produção padrão de membranas em células de combustível usa produtos muito tóxicos que pesam no meio ambiente.
Já a célula desdobrada à base de queratina é ecológica e feita a partir de um material biológico. Ele afirmou:
Nossa nova tecnologia não só substitui substâncias tóxicas, mas também evita a liberação de dióxido de carbono, diminuindo o ciclo da pegada de carbono.
Indústria Avícola
Para Ali, a indústria avícola é uma fonte de pesquisa muito promissora. Ela explica:
A indústria avícola gera milhões de toneladas de resíduos indesejados de penas de frango, que são queimados no descarte, liberando grandes quantidades de carbono e gases tóxicos.
Diferentemente do processo atual, a produção da membrana de combustível sustentável pode ter um impacto ambiental positivo. Ali pontua:
Nossa membrana reduz essas emissões ao redirecionar as penas para outras aplicações verdes em células de combustível. A membrana não só tem uma pegada de carbono negativa proveniente da sua produção, mas pode operar sem mais emissões de dióxido quando usa a célula de combustível sustentável.
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