Cientistas querem ressuscitar tigre da Tasmânia

A Colossal se posiciona como uma empresa especialista na tecnologia CRISPR, que permite editar genes

A intenção do plano multimilionário é restabelecer a biodiversidade na Oceania

Usando a ciência genética, pesquisadores da Colossal podem “desextinguir” espécies, como os mamutes e agora o tigre ou lobo da Tasmânia, um marsupial com listras pelo corpo.

Extinção

Estes primos mais temperamentais dos cangurus, foram oficialmente extintos em 1930 devido à caça predatória, por abocanharem ovelhas de rebanhos.

A falta deste ser no reino animal abriu lacunas para espécies invasoras, que contribuem para o desequilíbrio biológico.

Previsão

Apesar dos detalhes como a data serem abstratos, a companhia afirma que o projeto conta com um coletivo especializado e não tardará.

Além disso eles tem um laboratório dedicado a tilacinos que está sendo plasmado em alinhamento com a Universidade de Melbourne.

Andrew Pask, biólogo evolutivo marsupial e especialista no tigre da Tasmânia, vai direcionar o time. O pesquisador disse:

A tecnologia e os principais aprendizados deste projeto também influenciarão a próxima geração de esforços de conservação de marsupiais. Além disso, reintroduzir tilacinos na paisagem pode reduzir significativamente a destruição deste habitat natural devido a espécies invasoras.

Mamutes

Anteriormente a Colossal anunciou que ia refazer artificialmente os mamutes, extintos há 10 mil anos, p’ra repovoar a tundra no continente Ártico.

O plano é ter os primeiros embriões em até seis anos. Até este momento o projeto já recebeu US$ 60 milhões (R$ 308 milhões) em investimentos.