Clima: Colapso das correntes oceânicas pode acontecer em breve

Recentemente a Nature Communications publicou um artigosugerindo que a A Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (AMOC) está apresentando sinais de colapso, mas esta não é uma informação nova. Já faz algum tempo que especialistas anunciam a possibilidade na Corrente do Golfo. Mas no que implicaria este fenômeno?

Como funcionam as correntes oceânicas afetadas?

Primeiramente é preciso lembrar que o El Niño, fenômeno que aquece os mares, já está eu sua fase inicial e é inevitável, mas pesquisadores alertaram muito tempo antes e nenhuma providência foi tomada. É muito provável que ainda seja possível evitar os colapsos ou ao menos remediá-los.

Para entender o fenômeno é importante frisar que os oceanos são muito movimentados em suas profundezas, que são abundantes em correntes abaixo da superfície, onde nossa visão não alcança.

A circulação termohalina (referida por alguns metaforicamente como a correia transportadora oceânica) é uma parte da movimentação oceânica em larga escala que ocorre para compensar os gradientes de densidade global das massas de água.

Correntes oceânicas.

Como afetaria os oceanos e nosso cotidiano?

O Sol não aquece todas as regiões igualmente e, com base em todos os fluxos e correntezas, a imagem acima é a que melhor define “grande transportador oceânico” na atualidade.

Então estas correntes vão cessar? Não, pois suas dimensões, propriedades termoquímicas e geografia fazem com o que os oceanos sempre tenham movimentações do tipo.

Se elas sempre estarão lá, qual o problema? Correntes oceânicas causam um impacto imenso em toda a vida climática da Terra. Se elas mudasse, com certeza isto nos afetaria.

Para resumir, isto causaria mudanças climáticas intensas. Por exemplo, um esfriamento geral em todo o Atlântico Norte e no Hemisfério Norte em geral. A temperatura na Europa cairia em vários graus, com grandes tempestades de inverno.

Tempestades tropicais intensas também são previstas em muitos modelos (e aqui o Brasil pode ser afetado), além de mudanças na temperatura dos mares e do clima. O fenômeno do El Niño poderia adiantar e amplificar esse colapso nas correntes oceânicas.

FONTE: ignbrasil

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