Afrodite é uma das divindades mais célebres da antiguidade, também conhecida como Vênus em Roma e Hator no Egito é a deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade. A ela os gregos iam pedir a sorte no amor, os segredos do fascínio e a conservação da juventude.
Ela foi considerada a personificação do ideal de beleza dos gregos na Antiguidade. E, na Idade Moderna serviu de inspiração para diversos artistas do Renascimento.
Na Grécia antiga, sobretudo nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto (principalmente Corinto), ela foi cultuada e associada aos prazeres carnais. Por isso, era também considerada a protetora das prostitutas e daí surge o termo “afrodisíaco”.
Afrodite também era chamada “Dionéia”, isto é, “saindo das águas”. Possuía um cinto onde estavam encerradas as graças, os atrativos, o sorriso sedutor, o falar doce, o suspiro mais persuasivo, o silêncio expressivo e a eloquência dos olhos.
Afrodite chegou à Grécia vinda do Chipre e, antes disso, desde Mesopotâmia. Era portanto, uma Deusa muito antiga, tão antiga como o tempo, entretanto, no Monte Olimpo era uma divindade de aparição recente, cujo papel havia sido reduzido, pois sua esfera de atuação era tão somente as paixões humanas. As divindades anteriores tem maior transcendência: tendem a ser deidades que realizam todo tipo de obra. Porém quando é esculpida e pintada com seus animais e pássaros, os golfinhos, o bode macho, o ganso, o cisne e a pomba, pode-se vislumbrar claramente sua antiga linhagem. Como Deusa do mar, se desliza por cima das ondas sobre o lombo dos delfins; como Deusa dos animais, faz com que o desejo os impulsione, atraindo-os entre si; como Deusa da terra em seu aspecto fértil, através da chuva reúne o céu e a terra, e faz com que as sementes da terra úmidas brotem raízes e folhas. Como Deusa do céu, viaja pelo ar em carruagens de cisnes e gansos, e se senta sobre um trono de cisnes.
Afrodite rege o céu, a terra, as ondas e a todas as criaturas vivas. “Foi ela que deu o germe das plantas e das árvores, foi ela que reuniu nos laços da sociedade os primeiros homens, espíritos ferozes e bárbaros, foi ela que ensinou a cada ser a unir-se a uma companheira. Foi ela que nos proporcionou as inúmeras espécies de aves e a multiplicação dos rebanhos. O carneiro furioso luta, às chifradas, com o carneiro. Mas teme ferir a ovelha. O touro cujos longos mugidos faziam ecoar os vales e os bosques abandona a ferocidade, quando vê a novilha. O mesmo poder sustenta tudo quanto vive sob os amplos mares e povoa as águas de peixes sem conta. Vênus foi a primeira em despojar os homens do aspecto feroz que lhes era peculiar. Dela foi que nos vieram o atavio (postura) e o cuidado do próprio corpo.
A união é reunião como a fertilidade é renascimento. Essa concepção se manifestava cada primavera no banho ritual de Afrodite que renovava sua virgindade e a da terra. As Horas, as primeiras à vestir Afrodite quando nasceu, são também Deusas das estações, que são as horas do ano e, na primavera, quando nasce o ano, a vestem de novo, ajudadas pelas Graças.
No século IV a.C., a filosofia platônica distinguiu entre uma Afrodite Celeste e uma terrena com a finalidade de expressar os distintos tipos e intensidades do amor. Através disso se queria reconhecer a amplitude de seu domínio, porém também se separava aquilo para cuja união ela existe.
A figura da Afrodite Urania, Afrodite celeste, inspirava a possibilidade de um amor global e incluía a paixão pelas idéias e sugeria a paixão da alma onde quer que estivesse.
Afrodite Pandemo, literalmente Afrodite do povo, põe em relação à toda humanidade através do vínculo comum da natureza: era a imagem de um tipo de amor mais terreno e direto no qual todos podem tomar parte.
Essa expressão de Afrodite também implicava o ritual da “prostituição” sagrada do templo, um serviço que se oferecia sem pedir nada em troca, em nome da Deusa e sempre provocava longas filas. O animal de Afrodite que representava esse aspecto é o bode macho, conhecido por sua natureza amorosa.
Ela não é nem virgem e nem vulnerável e sim alquímica, ela realmente facilita muito a vida das mulheres, mas precisamos estar em harmonia com ela e consciente de sua atuação em nós, mulheres personificando ‘Afrodites’ inconscientes existem muitas. Mulheres que não se conhecessem e terminam usando seu corpo e sua força sexual de uma forma manipuladora e muito pouco integrada. Que não aprenderam a se conectar com sua sexualidade sagrada, com sua sensualidade criativa. São mulheres que, apostando justamente no contrário, se deixaram engessar pela cultura e pela sociedade patriarcal e perderam sua natureza ardente e apaixonada, capaz de viver o sexo e o amor com profunda devoção, integridade e consciência.
Continua em: Deusa Afrodite – Mitologia Grega
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