
Gato de navio
Uso prático
Gatos têm sido levados em navios por várias razões, sendo a mais importante a caça aos ratos e camundongos que, inevitavelmente, encontram um local propício nos quentes e úmidos depósitos das embarcações, podendo causar danos às cordas e partes de madeira.
Ainda mais séria é a ameaça de tais animais à saúde dos tripulantes, uma vez que os ratos podem devorar parte da comida e transmitir doenças, uma consideração importante quando o navio permanece por muito tempo no mar.
Os ratos podem ainda inutilizar o uso de certos tipos de cargas transportadas, como farelos, grãos e demais alimentos.
História
Acredita-se que a domesticação dos gatos deu-se há cerca de 6.000 anos, e a prática de levar gatos a bordo de navios iniciou-se não muito tempo depois. Os antigos egípcios levavam gatos a bordo de embarcações no rio Nilo para caçar pássaros nos bancos de areia dos rios. Gatos também eram carregados em navios mercantes para controlar os roedores, e o conceito foi adotado por mercadores de outras nações. Isto levou à disseminação dos gatos pelo mundo, com espécies eventualmente desembarcando em todos os lugares de navio. Através dos séculos as proles desenvolveram-se em diferentes raças de acordo com o clima e condições em que se encontravam. Acredita-se que navios de carga fenícios foram os primeiros a levar gatos domesticados para a Europa, por volta do ano 900 a.C.
Um dos mais famosos gatos de navio foi o gato Simon, que esteve a bordo da Fragata Britânica Amethist entre 1948 a 1949, onde sobreviveu a um ataque de artilharia chinesa, elevando a moral da tripulação sobrevivente. Retornando para a Inglaterra, Simon ficou conhecido como herói de guerra. Morreu por uma virose em novembro de 1949, onde seu enterro foi acompanhado por centenas de pessoas, incluindo toda tripulação do navio. Simon recebeu a medalha de bravura dickin, dado a animais que contribuíram em ações militares e todas as honrarias militares navais da Inglaterra.
SAM INAFUNDÁVEL, A INSANA JORNADA DO GATO QUE SOBREVIVEU A TRÊS NAUFRÁGIOS NA SEGUNDA GUERRA
Após o navio alemão Bismarck ser abatido, muitos tripulantes não sobreviveram para relatar seus momentos de pânico, porém, um felino não só saiu vivo do confronto como superou diversas outras tragédias

No nosso folclore popular, diz-se que todo gato tem sete vidas. A lenda, ainda que seja impossível apontar uma data ao certo de quando começou, pode ter suas raízes na Idade Média, quando muitas pessoas imaginavam que as bruxas tinham suas imagens associadas aos felinos — principalmente os pretos.
Entretanto, por mais que essa fábula não seja verdadeira, ao menos um gato em toda a História pode dizer que renasceu depois de superar diversas catástrofes diferentes.
A origem do felino

Porém, o Bismarck afundou depois de uma feroz batalha marítima no dia 27 daquele mês. Do naufrágio, apenas 115 tripulantes, dos mais de 2.100, sobreviveram. Horas depois, o felino foi encontrado boiando em um destroço do navio e foi colhido pelo destroier britânico HMS Cossack.
Como o animal não tinha nenhuma placa de identificação, ganhou o nome de Oscar, que foi derivado do Código Internacional de Sinais para a letra ‘O’, que é o código para “Man Overboard” (Homem ao Mar).
Assim, o bichano serviu a bordo do Cossack pelos próximos meses, enquanto a embarcação realizava uma escolta no Mar Mediterrâneo e no Oceano Atlântico Norte. Todavia, em 24 de outubro de 1941, o navio escoltava um comboio de Gibraltar para a Grã-Bretanha quando foi severamente danificado por um torpedo disparado pelo submarino alemão U-563.
A tripulação foi transferida para o destroier HMS Legion, e foi feita uma tentativa de rebocar o Cossack de volta a Gibraltar. No entanto, uma mudança drástica nas condições climáticas fez com que a tarefa se tornasse impossível e tivesse que ser abortada. Com isso, em 27 de outubro, um dia após o fracasso, a embarcação afundou ao oeste de Gibraltar.
Uma explosão atingiu um terço da seção dianteira do navio, matando 159 membros da tripulação, mas Oscar também sobreviveu a isso e foi levado em segurança à terra firme.
Sam inafundável
Com mais essa história de superação, o felino recebeu o apelido de Unsinkable Sam (Sam Inafundável). Logo depois, o gatinho foi transferido, novamente, para o porta-aviões HMS Ark Royal, que, por coincidência, havia sido fundamental na destruição de Bismarck — junto com o Cossack.

Porém, Sam não encontrou mais sorte lá e, ao retornar de Malta, em 14 de novembro de 1941, este navio também foi torpedeado, desta vez pelo U-81. Também foram feitas tentativas de rebocar o Ark Royal para Gibraltar, mas o fluxo incontrolável de água tornou a tarefa inútil.
A embarcação submergiu e afundou a apenas 48 quilômetros de seu objetivo. A baixa velocidade com que o navio afundava permitiu que quase todos — exceto uma pessoa — fossem resgatados. Os sobreviventes, o que incluía Sam, foram encontrados agarrados a uma prancha flutuante por um Motor Launch e descritos como “irritados, mas sem ferimentos”. Posteriormente, todos foram transferidos para HMS Lightning e o HMS Legion — o mesmo que participou do resgate do Cossack.
A perda de Ark Royal provocou o fim da carreira de Sam. Primeiro, o felino foi transferido para os escritórios do governador de Gibraltar e depois enviado de volta ao Reino Unido, onde viu o restante da guerra morando na casa de um marinheiro em Belfast, chamada “Casa dos Marinheiros”.
Sam morreu em 1955, e uma de suas poucas lembranças que ficaram foi um retrato pastel de Sam (intitulado Oscar, o gato de Bismarck) da artista Georgina Shaw-Baker, que está na posse do Museu Marítimo Nacional de Greenwich.
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