
O Íbex, cientificamente conhecido como Capra íbex, é uma majestosa espécie de cabra que encontra seu lar nas desafiadoras regiões montanhosas dos Alpes europeus e da Ásia. Eles são frequentemente chamados de “íbex-dos-alpes” ou “cabra-montês”.
Estas impressionantes criaturas escolheram habitats que desafiam até os predadores mais corajosos, preferindo áreas de vegetação escassa e inacessíveis a muitos outros animais. Elas são verdadeiramente especialistas em sobreviver em terrenos íngremes e rochosos, que se estendem muito acima da copa das árvores, situando-se em altitudes impressionantes, geralmente entre dois a três mil metros acima do nível do mar.
Nesse ambiente inóspito, o Íbex desenvolveu habilidades notáveis para escalar rochas íngremes e procurar alimento nas encostas desafiadoras das montanhas. É um exemplo impressionante de adaptação à vida nas montanhas e de resiliência em um ambiente onde poucas outras espécies conseguem prosperar.
Os imponentes machos do íbex-dos-alpes podem alcançar impressionantes 1 metro de altura e pesar cerca de 100 quilos. Eles exibem majestosos chifres longos e arqueados, que podem medir até 1 metro de comprimento. Em contrapartida, as fêmeas são mais delicadas, aproximadamente metade do tamanho dos machos, com chifres de proporções mais modestas.
A dinâmica social desses animais é fascinante. Os sexos vivem separadamente, formando grupos distintos: manadas de machos e grupos compostos por fêmeas e suas crias. Entretanto, durante a época de reprodução, que se desenrola no Outono, esses grupos se unem temporariamente em um espetáculo impressionante da natureza.
A longevidade do íbex é notável, com uma esperança de vida que pode se estender por aproximadamente vinte anos. Essa longevidade é uma prova adicional da adaptabilidade e resiliência dessa espécie notável, que prospera em um ambiente tão desafiador como as montanhas.
Durante a primavera e o verão, o íbex habita áreas ricas em coníferas e prados férteis, onde encontra uma abundância de gramíneas para se alimentar. Antes da chegada das primeiras neves, o íbex tem a tarefa de acumular reservas de gordura que lhe permitirão sobreviver ao rigoroso inverno alpino. Uma vez que o inverno se instala, o íbex se retira para as seguras altitudes de seu habitat nas montanhas.
Assim como muitos herbívoros, o íbex enfrenta a carência de sais e outros minerais essenciais em sua dieta, os quais não podem ser obtidos apenas com a ingestão de gramíneas. Por isso, o animal busca ativamente locais que contenham esses nutrientes vitais. Durante a primavera, quando a demanda é mais intensa, é comum observar o íbex lambendo as superfícies rochosas em busca dos sais lixiviados.
As paredes de barragens, sejam elas de pedra ou concreto, representam uma outra valiosa fonte de sais e minerais. O concreto, no processo de cura, libera um mineral chamado etringita, que é uma combinação de cálcio e alumínio. Surpreendentemente, até vinte por cento do concreto endurecido é composto por esse importante mineral, o qual serve como uma contribuição significativa para as necessidades minerais do íbex.
A habilidade de explorar essa fonte de minerais é exclusiva do íbex alpino. Demonstrando ser verdadeiros alpinistas virtuosos, esses íbexes ascendem pela face vertical da barragem, habilmente utilizando as pequenas saliências da parede como pontos de apoio para lamber a etringita presente na superfície. Isso é possibilitado pela singular anatomia de seus cascos, que são macios e divididos, permitindo-lhes agarrar praticamente qualquer superfície com uma precisão semelhante à de uma pinça.
A represa de Cingino, situada no norte da Itália, não muito distante da fronteira com a Suíça, é um dos locais privilegiados para observar as acrobacias impressionantes do íbex alpino, desafiando as leis da gravidade. Contudo, este não é o único local onde esse comportamento fascinante foi documentado. Também foram registradas ocorrências semelhantes na barragem de Barbellino, na Lombardia, e na represa do Lago della Rossa, em Valli di Lanzo, Piemonte.
Na Idade Média, o íbex era atribuído com poderes miraculosos de cura para uma vasta gama de doenças, levando à utilização praticamente integral do animal na medicina, desde o sangue e pelo até mesmo os excrementos. Infelizmente, devido à caça excessiva e aos conflitos armados na região, o íbex dos Alpes chegou perigosamente perto da extinção no início do século 19.
O significativo papel desempenhado pelos íbex na vida das populações da Ásia e da Europa é evidenciado pelo fato de que deram nome a uma das constelações zodiacais – a constelação de Capricórnio.
Em 1816, os últimos exemplares que habitavam a região de Gran Paradiso receberam proteção legal, no entanto, a caça ilegal persistiu. A situação da espécie continuou a deteriorar-se até 1854, quando o rei Vítor Emanuel II da Itália assumiu pessoalmente a proteção dos últimos indivíduos remanescentes.
Graças a diligentes esforços de conservação e programas de reprodução em cativeiro, a população de íbex experimentou uma notável recuperação e foi posteriormente reintroduzida em seus habitats naturais. Atualmente, estima-se que existam cerca de 30.000 exemplares, e a espécie não está mais classificada como ameaçada. Essa recuperação é um exemplo inspirador do impacto positivo que a conservação direcionada pode ter na preservação das espécies.
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