
Neste sábado, 8 de outubro, o Líbano anunciou a formação de um novo governo, liderado pelo primeiro-ministro Nawaf Salam. Essa mudança política ocorre em meio a uma intervenção direta dos Estados Unidos, que busca assegurar um acesso mais ágil a fundos de reconstrução após a devastadora guerra entre Israel e o Hezbollah.
O novo gabinete, composto por 24 membros, tem como prioridade a implementação de reformas financeiras, a reconstrução do país e o cumprimento de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) considerada essencial para a estabilidade na fronteira do Líbano com Israel. Essa abordagem visa restaurar a confiança internacional e acelerar a recuperação econômica do país.
A formação deste governo seguiu mais de três semanas de intensas negociações entre diversos partidos políticos libaneses. Tradicionalmente, os cargos governamentais no Líbano são distribuídos de acordo com a representação de diferentes grupos religiosos e políticos. Durante as negociações, surgiram impasses, especialmente em relação à nomeação de ministros muçulmanos xiitas, que normalmente são escolhidos pelo Hezbollah e seu aliado, Amal. Entretanto, os Estados Unidos se opõem à influência do Hezbollah em qualquer nova administração, considerando essa participação uma “linha vermelha”.
Morgan Ortagus, enviada dos Estados Unidos para o Oriente Médio, expressou nessa sexta-feira seu agradecimento a Israel por suas ações contra o Hezbollah, uma declaração que provocou protestos no Líbano e complicou ainda mais o clima político. Apesar disso, o grupo Amal, que é liderado pelo presidente do Parlamento, Nabih Berri, conseguiu indicar quatro membros do novo governo, incluindo o importante cargo de ministro das Finanças, ocupado por Yassin Jaber.
Com o governo agora formado, a próxima etapa será a redação de uma declaração política que delineará as abordagens e prioridades da nova administração. Este documento deverá ser aprovado pelo Parlamento do Líbano, que concederá um voto de confiança ao novo gabinete para sua completa validação.
O presidente libanês, Joseph Aoun, que recebeu apoio dos Estados Unidos e foi eleito em janeiro, desempenhou um papel crucial ao nomear Nawaf Salam como primeiro-ministro logo após sua eleição. Essa mudança política representa um desdobramento significativo nas dinâmicas de poder do Líbano, especialmente após recentes confrontos entre Israel e o Hezbollah e a instabilidade na Síria.
fonte: cnnbrasil
Acesse os portais:
Luz p’ra nós
#luzpranos
Luz p’ra nós.
Luz p’ra nós!!
Luz p’ra nós
Luz pra nós.
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!
Luz p´ra nós