“Não ficaremos de braços cruzados”, diz Xi Jinping a Biden

O Presidente chinês, Xi Jinping, manteve na terça-feira passada uma conversa telefónica com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, apontando que, embora nos últimos meses as relações entre os dois países “tenham apresentado uma tendência de estabilização”, também “aumentaram os fatores negativos que “exigem”. a atenção de ambas as partes.”

Xi observou que as relações sino-americanas devem basear-se em vários princípios gerais: defender o princípio básico de não conflito e não confrontação; Os relacionamentos devem permanecer estáveis, evitando disputas e cruzamentos de limites; e cumprimento de compromissos.

Ao mesmo tempo, o líder chinês observou que Washington continua a tomar inúmeras medidas para conter a economia, o comércio, a ciência e a tecnologia, e a lista de sanções contra as empresas chinesas é cada vez mais longa.

“Se o lado dos EUA estiver disposto a realizar uma cooperação mutuamente benéfica […] a porta da China estará sempre aberta, mas se o lado dos EUA estiver determinado a suprimir o desenvolvimento tecnológico da China e a privar a China do seu legítimo direito ao desenvolvimento, não ficaremos sentados de braços cruzados”, sublinhou.

Versão da Casa Branca

Por seu lado, a Casa Branca emitiu um comunicado afirmando que os dois líderes “tiveram um debate franco e construtivo sobre uma série de questões bilaterais, regionais e globais, incluindo áreas de cooperação e áreas de divergência”.

Entre outras coisas, Biden “expressou preocupação com as políticas comerciais e práticas económicas injustas da China, que prejudicam os trabalhadores e as famílias americanas”. “O presidente enfatizou que os Estados Unidos continuarão a tomar as medidas necessárias para evitar que tecnologias americanas avançadas sejam usadas para minar a nossa segurança nacional, sem limitar indevidamente o comércio e o investimento”, acrescentou.