O Pi e o Hexagrama – o descanso no 7 dia

Resumindo o pentagrama e o Phi, a natureza tem que se expandir, Fibonacci. Depois de tudo florescer e expandir demais, você não vai querer se perder no meio da natureza.

Já que esse florescer virou uma selva, então você procura um abrigo ou constrói uma casa. Não vai querer ficar a mercê da expansão no meio da mata, floresta ou selva. Nesse abstrato natural está cheio de bichos, com garras, ferrões, chifres, presas, espinhos… Veja que são infinidades de coisas pontiagudas, como o símbolo do pentagrama, que representa o ataque, o instinto e a intuição, além de, claro, também representar a magia. É por isso que os shamans, bruxas e feiticeiros em geral vivem mais nas florestas.

A natureza/abstrato é campo aberto para a magia.

Os wiccas, os duendes, os elfos (repare que eles tem características pontiagudas, como orelhas pontudas por exemplo. Os magos usam chapéis pontudos) as fadas tem o símbolo da estrela, o pentagrama. Enfim a floresta, que é a própria natureza em expansão, onde não falta lendas de criaturas místicas. E é claro que os religiosos vão achar tudo isso coisas de demônio. Eles também atribuem características “pontiagudas” no diabo, como um ser com par de chifres, unhas grandes ou garras, presas, cor vermelha, segurando um tridente ou garfo, e não pode faltar a cauda com uma seta na ponta. Tudo que é pontiagudo ou é um estereótipo de gárgula é coisa do capeta. Ainda mais na idade média que se acreditava nesse conceito. Como até hoje também, e é claro que vão associar o pentagrama como coisa do diabo, cabeça de bode e etc…

Assim como expliquei no post anterior, a expansão “desenfreada” pode acarretar numa séries de criaturas híbridas, fazendo a humanidade voltar para a lei da selva: o mais forte é o que manda. Mas lembre-se que já passamos do reino animal, somos humanos agora. O animal foi criado no quinto dia, número 5, símbolo do pentagrama. Já o homem foi criado no sexto dia, número 6, símbolo do hexagrama. O 6 é número da sabedoria, não somos mais bichos, temos o raciocínio e lógica. Assim usamos a matemática para construir um abrigo ou casa para nos proteger do lado de fora do abstrato. Seja selva ou deserto, mas de preferência que tenha cercas, barreiras ou muros para proteger dos animais selvagens ou de povos estranhos.

Então você usa o Pi, a lógica ou a matemática para construir uma estrutura para te abrigar. Assim Deus descansa no sétimo dia, ou seja, toda a realidade já foi construída para te abrigar e se proteger do vazio/escuro/vácuo/caos/ morte, ou seja lá como for que você vai interpretar aquele momento antes de Deus dizer: “haja a Luz”.

Agora Deus tem uma casa, um abrigo, um repouso, ou lar onde ele descansa ou sente alívio daquele momento inicial de “não existir”. Assim ele cria com a matemática o tempo e espaço. Os átomos com 7 camadas, você vê as 7 cores do arco-íris e escuta as 7 notas musicais. Veja a matemática nisso tudo.

É claro que Deus cria os seus filhos, e naturalmente eles tem o livre arbítrio de querer se expandir, querer ter conhecimento… Então eles começam a abusar do conhecimento, da magia, começam a virar bichos, brigando, dominando uns ao outros. Começa a virar um verdadeiro inferno.

O que fazer então para se proteger de toda essa zona? Deus constrói um abrigo. Eis o povo de Israel, símbolo do hexagrama, defesa e restrição. Povo escolhido por Deus para não se misturar com essa gentalha dos povos pagãos.

Para ilustrar isso tudo: imagine você que trabalhou muito tempo fora, está cansado, todo quebrado, estressado, passando por muita muvuca de gente mal humorada, pegou trânsito e corre para não ser assaltado. Sentido tudo isso, o que você mais quer neste momento? É ir embora, para casa, lar doce lar. Você chega em casa, toma banho, troca de roupa e vai descansar. Tem um abrigo melhor do que isso? A mesma coisa que as pessoas fazem quando estão cansadas da vida infeliz e vão para uma igreja. Alí elas se sentem acolhidas, como um abrigo da casa de Deus.

E o povo de Israel é exatamente um abrigo “anti-furacão”, visto que os povos pagãos ao redor abusavam demais da sua liberdade e expansão. Então Deus constrói uma arca/cubo/templo/tabernáculo, ou seja, um ponto de encontro fixado a uma espécie de estrutura sólida para o povo se organizar e se reestruturar, se purificar, lavando seus pecados. Só assim se cria uma nova humanidade que aprende o que é perdão e misericórdia, para não ficar se matando, como os povos pagãos faziam.

Só porque Deus escolheu o povo de Israel isso não significa que Deus abandonou os povos pagãos. Muito pelo contrário. Lembre-se que Israel era como a casa de abrigo para acolher todos aqueles que estavam sofrendo da muvuca dos povos pagãos.

João 10:16

“Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco, as quais devo da mesma maneira trazer; elas ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.”

Veja que neste texto que há dois tipos de ovelhas. Os que estão dentro do aprisco, ou seja, são Israel, as ovelhas que não podem sair fora da cerca. E as outras ovelhas, que estão fora do aprisco, que são claramente os povos pagãos. Ou seja, somos nós.

Cristo atua em dois lados, dentro de Israel e fora também. Assim ele cria a Igreja. A Igreja é a união dos povos gentios e pagãos com Israel. É claro que esses povos pagãos também serão reabilitados a aprender o que é a misericórdia e perdão, e não mais ficar se matando entre si.

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