Os desafios da Petrobrás: Lucros Imediatos x Sustentabilidade Futura

Enquanto a Petrobrás prioriza o pagamento dos grandes acionistas privados, ao invés de realizar investimentos na atuação da empresa, a lógica é inversa em outras petrolíferas ao redor do mundo – mesmo nas privadas, que operam sob a única lógica do lucro.

Essa prática prioriza o imediatismo do lucro e da distribuição de dividendos, abrindo mão de um projeto de longo prazo, que privilegie sua expansão (no refino, por exemplo) e renovação (transição energética). Essa não é a Petrobrás que queremos.

Atualmente, o Brasil é autossuficiente em produção de petróleo, mas não em combustíveis (porque as refinarias onde transformam petróleo em gasolina, diesel, gás de cozinha etc estão privatizadas), o que ainda nos mantém reféns do mercado internacional. Só conseguiremos conquistar a autossuficiência e independência energética de mãos dadas com uma política para a transição de fontes renováveis de energia, com um forte investimento.

De que adianta termos tanto petróleo se o maior acionista da Petrobrás, o povo brasileiro, fica com a pior parte?

Altos preços nos combustíveis e todas as consequências ambientais que a exploração petrolífera causa em nossa terra?

Por isso, deveria ser obrigação da Petrobrás investir em projetos de preservação ambiental, ciência, educação e tecnologia.

A recente mudança na política de dividendos da empresa reduziu sim os ganhos dos acionistas, mas uma redução muito tímida. Não por acaso, foi bem recebida pelo mercado financeiro. Acreditamos que a Petrobrás pode e deve mudar.

Como empresa pública e estatal, tem tudo para contribuir de forma decisiva da construção de um novo mundo, um mundo com uma relação mais saudável com a natureza e o meio ambiente. Essa é a Petrobrás que queremos.

*Os dados são referentes aos valores do 1º semestre de 2023.

Vamos mudar a realidade do Brasil?

Houve um tempo onde precisávamos confiar em estranhos representando multidões que não os veriam novamente até as eleições seguintes.

Hoje, entretanto, a tecnologia nos permite acessar os mais íntimos documentos, pagamentos e todo tipo de comunicação pessoal. Se confiamos no sistema para ter acesso a tudo o que é mais sagrado em nossas vidas, por que ainda não permitem que também nos representemos na Câmara dos Deputados?

Se já temos nossas identidades virtuais garantidas na hora de consumir e contratar, por que também não a utilizamos para fiscalizar os políticos, votar leis e propor soluções diretamente no Congresso Nacional? Por que ainda permitimos que esse método arcaico nos iluda?

Exigimos uma cadeira virtual no Congresso, representando todos os cidadãos do país, que votarão a partir de suas casas, deixando clara a opinião coletiva em todas as votações e discussões da Câmara. Para saber mais clique aqui 

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Daniela Cristina

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