
Vista geral do sistema do Domo de Ferro, projetado especificamente para interceptar foguetes lançados da cidade de Gaza. (Saeed Qaq/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Grande quantidade de foguetes lançados e imprevisibilidade nos ataques teriam contribuído para que bateria antiaérea falhasse
No último sábado, 7, moradores e militares de Israel foram surpreendidos por um intenso ataque de mísseis realizado pelo grupo terrorista Hamas, direto da Faixa de Gaza. O número de foguetes varia entre as versões palestinas – que alega ter disparado ao menos cinco mil – e israelenses – que estimam cerca de dois mil deles. Apesar da variação na contagem, se delineia uma suspeita: o Domo de Ferro, bateria antiaérea de Israel, fracassou em conter a agressão sem precedentes.
A grande quantidade de mísseis e a impresvisibilidade do ataque estão entre os motivos apontados por especialistas para explicar porque diversos artefatos conseguiram barrar o escudo (lembro da casa RA). Até o momento, autoridades de Tel Aviv têm desviado de repórteres que questionam os motivos do imponente escudo não ter sido capaz de conter a ofensiva do Hamas. O porta-voz militar, tenente-coronel Richard Hecht, afirmou à CNN americana que Israel estava focada em proteger sua população e que deixaria para depois as investigações
sobre o que aconteceu em termo de inteligência.
Em contrapartida, o ex-negociador do Departamento de Estado para questões do Médio Oriente, Aaron David Miller, informou à emissora
que não acreditava que os “israelenses não previram isso”.
O coro foi engrossado pelo antigo porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel (FDI), Jonathan Conricus, que definiu o episódio como
como um “momento do tipo Pearl Harbor” para a história do país. “Todo o ssitema falhou. Não é apenas um componente. É toda a arquitetura de defesa que evidentemente falhou em fornecer a defesa necessária aos civis israelenses”,
disse.
Introduzido em março de 2011, o sistema opera de maneira terrrestre lançando projéteis que anulam os efeitos letais dos foguetes, em raio de 64 quilômetros. Seu funcionamento é baseado na inteligência de ferramentas de monitoramento, como radares, responsáveis por estabelecer a trajetória dos artefatos.
Os computadores do centro de controle analisam se os dispositivos atingirão áreas civis. Em caso de resposta positiva, um míssil interceptador é lançado da base, enquanto seu radar interno recebe atualizações da inteligência israelense para que a resposta seja certeira. Os artefatos invasores são explodidos no ar, antes de atingir regiões povoadas.
O sistema foi inicialmente desenvolvido pela empresa israelense Rafael, mas tem sido amplamente apoiado pelos Estados Unidos. Até novembro de 2020, o governo americano forneceu 1.6 milhão de dólares em baterias ao Domo. No mesmo mês do ano seguinte, um novo pacote, de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,15 bilhões na cotação atual), foi aprovado pela Câmara dos EUA, apesar do apelo de parte dos democratas sobre violações de direitos humanos contra palestinos.
O Ministério da Defesa de Israel afirma que o sistema é capaz de bloquear 90% dos ataques de adversários. Segundo o pentágono, a cúpula também teria capacidade de barrar mísseis que transitam abaixo da velocidade do som, como os chineses CJ-20.
A rajada de foguetes levou ao toque de sirenes em múltiplas cidades israelenses, incluindo Jerusalém, considerada sagrada, e a capital Tel-Aviv. Além da destruição de prédios e veículos, agentes armados do Hamas invadiram o território ao sul do país em diferentes frentes, em um conjunto de avanços por terra, ar e mar.
Veja os podcasts que o Mestre Bob fez a respeito deste assunto bombástico:
https://www.youtube.com/live/Bu_d7JSMPBg?si=IrKyVm1xNgn83r8W
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Escola de Lúcifer
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Luz p’ra nós 🙏⚛️💥⚠️✅
Luz pra nós
#luzpranos
Gratidão pelo post! 🙏✨
Luz p’ra nós.
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Momentos de muita tensão.
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!
Luzpranos
Já era de se esperar que uma hora essa corda iria romper! Nada é em vão!
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