
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (03/11) que o Hezbollah deve ser empurrado para além do rio Litani, com ou sem um acordo de cessar-fogo, e que o grupo apoiado pelo Irã deve ser impedido de se rearmar.
O rio Litani cruza o Líbano e está entre 20 e 30 quilômetros ao norte da fronteira do país com Israel, e foi objeto da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que marcou o final da Guerra do Líbano em 2006, entre israel e Hezbollah.
A Resolução determinou que o sul do Líbano até o rio Litani fosse desocupado pelo Hezbollah após a retirada das tropas israelenses do país.
No entanto, a retirada de tropas do Hezbollah da região não ocorreu, e isso é usado como argumento por Israel para justificar a operação terrestre que suas forças especiais realizam no sul do Líbano desde 30 de setembro.
Desde então, Israel realiza ataques a alvos militares do grupo extremista no sul do país e várias cidades, como a capital Beirute.
Também neste domingo, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, falou que o país pode recalibrar a resposta que pode dar a Israel pelo ataque de mísseis realizado em território iraniano caso Netanyahu “aceitar um cessar-fogo”, mas não especificou se seria contra o Hamas na Faixa de Gaza ou contra Hezbollah no Líbano.
As tensões entre Israel e Irã também estão acirradas, com alguns bombardeios diretos trocados entre as nações
Israel x Hezbollah
Israel e Hezbollah travam uma guerra mais intensa há cerca de 30 dias, quando o Exército israelense iniciou uma operação em terra no Líbano contra alvos do grupo extremista.
No entanto, as agressões datam de outubro de 2023. O Hezbollah realiza bombardeios quase diários ao norte de Israel desde a eclosão da guerra na Faixa de Gaza, entre forças israelenses e o Hamas –os grupos são aliados e financiados pelo Irã.
Dias antes do início da incursão terrestre, houve a explosão de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano, em um ataque atribuído ao serviço de inteligência israelense, o Mossad.
Foto: Arte/g1
Fonte: g1.globo.com
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O Estado de Israel sempre quer justificar suas ações de “defesa”, argumentando isso. Mas a intenção é empurrar as fronteiras dos países vizinhos para além dos limites estabelecidos. Ou seja, ocupar território alheio. E ainda acusa os que se defendem de terroristas, se escondendo na sombra de país democrático. Lamentável é quem defenda esse posicionamento do Estado de Israel, que acontece a mais de 70 anos.
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