
Um levantamento inédito revela que quase metade das espécies de pássaros do planeta é comercializada. O trabalho pode ajudar a melhorar a fiscalização sobre crimes, as estratégias de conservação e as listas de animais para negócios legalizados.
Publicado na edição de setembro da revista científica Conservation Biology, a pesquisa estima que quase 5 mil diferentes tipos de pássaros são compradas e vendidas mundialmente. Elas representam 44,7% das quase 11.000 espécies de emplumados mundialmente conhecidas.
Contudo, os números não são uma medida direta de ameaças. “São necessárias novas abordagens para avaliar de forma sistemática até que ponto o volume de comércio está correlacionado com a sustentabilidade do comércio e o risco de extinção”, detalha o trabalho.
Na América do Sul, pássaros canoras, papagaios e outros psitacídeos são fortemente comprados e vendidos para concursos de canto ou como animais de estimação. Na África, partes de abutres (parentes dos gaviões) são usadas em “medicina tradicional”.
Em variadas nações, aves de rapina são capturadas e treinadas para se tornarem caçadoras amestradas. Na Europa e no Oriente Médio, espécies selvagens são mortas para uso culinário. No México, carcaças secas de beija-flor viram amuletos românticos.
Enquanto isso, na Indonésia, uma nação insular no sudeste asiático, corujas são mais comercializadas possivelmente pela popularidade dos livros e filmes de Harry Potter, onde espécimes aparecem com frequência, avaliam os estudiosos.
Regiões em vermelho, laranja e amarelo são onde ocorrem a maior concentração de comércio de pássaros
As nações tentam regular o comércio de pássaros adotando regras de acordos como as convenções da Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres e do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites, sigla em Inglês.)
Contudo, negócios mundialmente disseminados e mal controlados pelas autoridades públicas tornam as estatísticas disponíveis distantes dos números reais de espécimes compradas e vendidas, assinala a pesquisa.
Além disso, é vigorosa a comercialização de pássaros não listadas na Cites, bem como o tráfico. Monitorar essas duas vertentes é ainda mais complicado, depende de registros de importações para nações ou blocos que fazem esse controle, de estudos de mercados online, Redes Sociais ou de apreensões.
O cenário não reduz a importância do mapeamento publicado na Conservation Biology. Ele identificou regiões do mundo onde o comércio pode mais prejudicar a conservação de pássaros, o que pode ajudar a melhorar a fiscalização e refinar listas de espécies legalmente comercializadas.
Fonte: oeco.org.br
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Todo esse mapeamento pode ajudar a monitorar e identificar as regiões onde ocorrem. Isso é importante para proteger o equilíbrio e prosperidade da biodiversidade das aves, nessa questão. Fiscalização e sansões internacionais adequadas aos países responsáveis que não cumprirem as leis internacionais também pode ajudar. Por mais pássaros a cantar nas árvores 🌳🐦 e revoadas coloridas livremente pela natureza 🙏🐦🌿🙏. LPN✨
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