Pesquisadores descobrem forma de usar quiabo para retirar microplásticos do oceano
Em conjunto com o extrato de feno-grego, o quiabo colabora para que os microplásticos possam ser removidos da água do oceano (Créditos foto: Pexels)
No dia a dia, o quiabo costuma ser inserido no cardápio em receitas refogadas ou na salada. Agora, porém, pesquisadores descobriram uma outra utilidade para a planta: reduzir a presença de microplásticos no mar.
Segundo o Good News Network, essa possibilidade foi descoberta quando pesquisadores da Universidade Estadual de Tarleton estavam realizando pesquisas sobre as propriedades dos extratos de plantas comestíveis.
O intuito era saber se elas poderiam atuar como floculantes não tóxicos na remoção de poluentes de base têxtil na água. Os floculantes são usados para agrupar pequenas partículas em flocos maiores, permitindo que eles sejam separados da água.
“Eu pensei: ‘Por que não tentar microplásticos?’”, explica a Rajani Srinivasan, professora de química da Universidade do Texas. Ela e sua equipe têm investigado alternativas melhores ao floculante comumente usado, a poliacrilamida.
Assim, Srinivasan se juntou com uma equipe de estudantes de graduação e mestrado em ciências ambientais e, juntos, eles testaram extratos de polissacarídeos de sete plantas: feno-grego, cacto, aloe vera, quiabo, tamarindo e psyllium.
A planta que obteve o melhor resultado foi o quiabo. Em conjunto com o extrato de feno-grego, ele colabora para que os microplásticos possam ser removidos da água do oceano. Já para a água doce, o que melhor funciona é o quiabo combinado com o extrato de tamarindo.
No fim, o grupo descobriu que os polissacarídeos à base de plantas funcionam melhor ou tão bem quanto a poliacrilamida, floculante tradicional.
“Acreditamos que os microplásticos por si só não são muito perigosos à saúde, mas em qualquer coisa que eles entrem ou qualquer tipo de substância tóxica que se apegue a eles, pode entrar em nossos corpos e causar problemas”, disse Srinivasan.
Eles pretendem continuar aprofundando o estudo em diferentes tipos de plásticos e ambientes, além de conduzir testes em campo, para que então possam comercializar o método e remover microplásticos da água em uma escala industrial.
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Gratidão por lerem o post!
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Muito interessante ver o avanço da tecnologia, Lu para nós!
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