Salve EDL;
Vamos tentar explicar porque Cristãos tão estudiosos entram em conflito sobre estas questões.
Mesmo com tanta moral e tantos anos de estudo, não conseguem se entender.
Essa confusão entre estudiosos deve-se ao paradoxo. Seria como discutir se o Violeta é o Azul ou não. Dizer que não, é errado, dizer que sim, também. Porque o Violeta também tem o Vermelho.. que por sua vez, não é o Azul. Mas, ao juntar ambos os extremos, nasce a Luz.
Cristo Lucifer teve que lidar com a base de si, o Vermelho, Satanás, e fez isso usando o Azul em si, dessa forma torna-se o próprio Violeta que Porta a Luz.
Mesmo no deserto, o Anjo expulsa o Demônio, mas quem é Cristo? O que venceu ou o que caiu e morreu na Cruz? Sofrendo as dores do Inferno, como humilhação, vergonha, calúnia e tortura? Quando Cristo vence Satanás, vence pela “derrota”, não pela vitória. Vence por abrir mão da grandeza, do poder, dos prazeres, apenas para levar tudo isso p’ro abismo e provar que o Poder é de Deus. Só assim, pode-se passar pelo Ponto Zero e vencer a Morte. Tendo toda a Luz que poderia merecer, mas não usá-la, e ao contrário, entregá-la a humanidade como lucro, como o Pi positivo, saindo do nada! Assim, através do perdão de quem tem moral p’ra perdoar é que entendemos a Luz que nasce do vazio, de graça, pois alguém que a tinha, não a usou, do contrário, a entregou. Só pode vencer a Morte quem não a merecia, e por isso, pode enfrentá-la.
Eis o Sol, eis Deus, eis o Messias.
E, tudo isso seria grandeza demais para um só homem, que passaria o próprio Deus em mérito, pois nasceu pequeno e alcançou Deus, que por natureza já teria vantagens. Dizer que Cristo não é Deus, é enaltecê-lo como homem, e do contrário, dizer que é Deus, tira qualquer mérito que possa inflar seu ego humano, pois era apenas o Poder do Senhor agindo n’ele.
Jesus foi batizado no rio Jordão por João, seu mestre, e, ao sair da água, viu os céus se abrirem, o Espírito de Deus descer sobre ele com a doçura de uma pomba (cf. Mc 1, 9-10) e, acima de tudo, ouviu uma declaração dirigida a ele apenas. Do céu, de fato, do lugar onde Deus mora, chega-lhe uma voz que proclama: “Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu agrado” (Mc 1, 11; cf. Sl 2, 7; Gn 22, 2; Is 42, 1). É a voz do Pai, que lhe confirma seu amor e sua identidade de Filho amado; é a voz que o habilita, com a força do Espírito, “companheiro inseparável de Cristo”
Mas, assim que isso aconteceu, “imediatamente”, o Espírito que desceu sobre ele o leva para onde os céus não estão abertos, mas sim fechados; leva-o, literalmente “expulsa-o para o deserto”, onde está presente, mais do que nunca, o diabo, Satanás, aquele que põe à prova, cuja missão é dividir e separar, sobretudo de Deus. Satanás é um dos nomes dados a esse poder maligno que aparece desde o início da criação (a serpente: cf. Gn 3, 1) e que, nos textos de Qumran, é aquele que conduz na batalha os “filhos das trevas” contra os “filhos da luz”, aquele que se opõe ao Messias de Deus.
Jesus entra, assim, em uma zona de sombra, entra na prova, porque o deserto é terra de prova, de tentação. O deserto tinha sido isso por 40 anos para Israel, “batizado” e saído das águas do Mar Vermelho; tinha sido isso por 40 dias para Moisés e para Elias; tinha sido isso para aqueles que tinham ido ao deserto para preparar um caminho para o Senhor (cf. Is 40, 3), combatendo como “filhos da luz” contra o demônio e sua escuridão; tinha sido isso para João Batista. Jesus, portanto, está caminhando nos rastros deixados pelos enviados de Deus e, desse modo, sabe que deve se preparar para aquela que será a prova, a luta cotidiana, até a morte.
Naquele deserto de Judá, ao lado do Mar Morto, entre aquelas rochas áridas, Jesus “habitou durante 40 dias, continuamente tentado por Satanás”. Sua luta é corpo a corpo, da qual ninguém é espectador; é uma luta interior pela qual ele deve aprender a obediência do Filho – “aprendeu a obediência com as coisas que sofreu” (Hb 5, 8), lê inteligentemente o autor da Carta aos Hebreus – e vencer o tentador que se opõe à vinda do Reino do modo que Deus quer e que Jesus deve assumir e tornar próprio, até se revestir dele.
São dias de luta em que Jesus amarra o príncipe dos demônios, amarra aquele que é “o forte” (Mc 3, 27), porque – como anunciara o Batista – “o mais forte” (Mc 1, 7) é precisamente Jesus, que expulsará os demônios, libertando homens e mulheres da alienação demoníaca.
Marcos não nos diz nada de preciso sobre as tentações sofridas por Jesus, aquelas que os outros evangelistas, em uma espécie de midrash, narrarão como luta contra as três libidines do eros, da riqueza e do poder, em suma, lutar contra uma manifestação mundana, prepotente e arrogante do Reino.
Essa descrição deliberadamente tão genérica de Marcos é uma indicação para discernir quantas vezes durante sua missão Jesus ainda será tentado. De fato, ele será instado a utilizar seu poder divino para impor de modo triunfal o reino de Deus, quando lhe pedirão um sinal, um milagre impressionante do céu (cf. Mc 8, 11); depois, ele será tentado na hora da agonia no Getsêmani (cf. Mc 14, 32-42) e ainda ao longo de toda a paixão, até a cruz (cf. Mc 15, 29-32).
Jesus permanecerá sempre fiel à sua missão como enviado do Pai, como justo em um mundo injusto, ao preço de nunca responder à violência com a violência e de dar sua vida até o fim.
Aqui, o evangelista mais antigo enfatiza que Jesus é constantemente tentado, durante 40 dias, sem jamais ceder a uma visão triunfalista da vinda do Reino. Plenamente submisso ao Pai, criatura? entre as criaturas não humanas do deserto (rochas, pedras, arbustos, répteis, aves, animais selvagens), Jesus está em profunda comunhão com toda a criação. Está como que colocado no centro dela, é o verdadeiro Adão como Deus o quis, capaz de viver reconciliado e em paz com todas as criaturas e com toda a terra.
Jesus aparece como o homem manso, harmonioso, reconciliado com o céu e a terra, de modo a inaugurar a era messiânica profetizada por Isaías: “O lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao lado do cabrito; o bezerro e o leãozinho pastarão juntos (…) o leão comerá capim como o boi. O bebê brincará no buraco da cobra venenosa, a criancinha enfiará a mão no esconderijo da serpente” (Is 11, 6-8).
Na criação marcada pelo reino de Deus, animais e anjos, terra e céu, baixo e alto, terrestre e sobre-humano estão reconciliados e, portanto, em harmonia com a humanidade, com o novo Adão: é uma aliança de paz cósmica. Sim, é o Reino messiânico prometido por Deus a toda a terra, que certamente virá. Jesus o inaugura no deserto; por isso, logo depois, pode proclamar: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo”.
Mas é preciso lembrar que essa “harmonia” e essa “paz” têm um alto preço: o preço da kénosis, do esvaziamento e do abaixamento daquele que “tinha a condição de Deus e esvaziou-se a si mesmo (heautòn ekénosen)”, tornando-se homem e despojando-se de suas prerrogativas divinas, em vez de mantê-las zelosamente para si mesmo e de considerá-las como um privilégio (cf. Fl 2, 6-7).
Precisamente nessa profunda humilhação, que é testemunho da sua tentação verdadeira (não um teatrinho exemplar para nós!), Jesus faz a paz entre céu e terra, de modo que as criaturas do céu, os anjos, no deserto, se aproximam dele e o servem. Reconhecem-no como Deus na carne de um homem: Jesus de Nazaré, o filho de Maria.
Jesus, amado na plenitude do amor do Pai que lhe foi declarado na hora do batismo e acompanhado pelo Espírito Santo, já está operando como vencedor sobre Satanás, sobre o mal, sobre a doença, sobre a morte. É o Messias vindouro que traz a vida; portanto, basta segui-lo, acolhendo seu convite urgente que resume em si mesmo todo o Evangelho que acaba de começar: “Convertei-vos e crede no Evangelho!”.
Assim, Jesus proclama que o tempo se cumpriu, e que o reino de Deus já está próximo: é uma realidade possível, que os homens e as mulheres podem acolher, deixando que Deus reine sobre eles. Os poderes alienantes dos ídolos, cujo príncipe é Satanás, podem ser vencidos, porque Jesus os venceu no deserto e, depois, ao longo de toda sua vida humana.
Anjo quer ser humano, Demônio quer ser Deus?
Se der tempo, reagiremos abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=YnG5kM606IE
Hoje ou amanhã liberaremos a Técnica das Ondas (Moisés). Vai muito além do que parece! Torne-se Membro por Amor ou Honra e pratique!
Luz p’ra nós.
Salve, Mestre.
Luz p’ra nós!
Gratidão mestre
Luz p´ra nós!!
Luz p’ra nós!!!
Luz p’ra nós
Live boa!
Luz p´ra nós
Salve Mestre, obrigado por estar conosco. Luz pra nós!
Mais uma live sagrada e elucidativa pro coletivo… pra todos nós!
Gratidão por tudo, Mestre Bob!
Luz pra nós!
Gratidão Mestre.
Luz p’ra nós!
Muito boa Live de hoje.mais zen kkkk. Salve LPN🔥🙏
Luz p’ra nós!👍
Mais uma vez vemos que tudo gira em torno do Messias. A live está sensacional, rendeu e renderá vários cortes poderosos pra posicionar esse coletivo. Luz p’ra nós Mestre!
Gratidão! Luz p’ra nós!
#luzpranos
Luz p’ra nós!!
Luz p’ra nós!
Entregar a vida à Deus e saber que os méritos são Dele e não nossos, é uma grande lição
Gratidão sempre Mestre!🙏👏
Luz p’ra nós!
Mt boa a live! Luz pra nós!
Gratidão Mestrão Bob, #luzpranos
Que minha vida seja digna da tua presença… Gratidão Mestre! Luz p’ra nós!
Gratidão mestre!
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Gratidão, Mestre. Luz p’ra nós.
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Muito bom!
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