2 Filmes sobre conflito na Palestina

Rogerio Souza Outubro 7, 2022 4 min read

Resumo e comentários sobre 2 filmes que mostram os conflitos e ocupação israelense na Palestina.

Palestina: Uma Terra em Conflito

Em algum lugar da Cisjordânia, Chaim, um soldado israelense, é ferido e perde a memória. Ao ser encontrado em uma aldeia, acaba confundido com um jovem palestino desaparecido há muito tempo e começa a questionar o sentido daquela guerra.

Há cenas de palestinos em campos de concentração trabalhando em regime escravo.

Há cenas de judeus com vestimenta ortodoxa, terno preto e chapéu preto, de fuzil nas costas humilhando palestinos transeuntes impotentes.

Soldados israelenses invadem as casas dos palestinos.

As famílias palestinas são o cenário da desolação, com mães viúvas aos montes.

Nessa guerra desigual, quem consegue escapar da prisão, o que é absurdamente raro virou até notícia pelo mundo, é considerado herói. Sobreviver já é vencer, enquanto o outro lado matar hordas de palestinos.

Palestina: Uma Terra em Conflito – Filme Completo Dublado

https://www.youtube.com/watch?v=PjnJrkU_-XE

Mohamed El Badaoui, também creditado como Elías, é um diretor, produtor, roteirista, editor e ator marroquino.

Em 2017, Mohamed El Badaoui co-produziu, co-dirigiu e estrelou o longa-metragem de ficção Palestina .

A mãe sabe que não é seu filho, mas aceitar isso seria aceitar que seu filho morreu.

O protagonista é um sergio moro jovem.

(vaiao nas ruas)

Paradise Now

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Descrição

Khaled e Said são amigos de infância recrutados como homens-bomba em Tel Aviv. A missão é interrompida pelos guardas de fronteira na entrada de Israel e eles se separam. Khaled acaba desistindo do atentado e procura Said para convencê-lo também.

Data de lançamento: 27 de janeiro de 2006 (Brasil)

Diretor: Hany Abu-Assad

Cinematografia: Antoine Héberlé

Prêmios: Prêmio Globo de Ouro: Melhor Filme Estrangeiro.

Em discurso em video palestino martir se despede da vida e da familia, acusa israel das crueis ocupações no territorio da palestina.

Após tentar vários meios de abordagem e protestos, muitos preferem morrer do que ser humilhados.

” Não temos outro meio de lutar contra isso.

Israel ve a convivencia com os palestinos como a morte para o estado judeu.

Eles não aceitam o meio termo 2 estados mesmo que isso não seja justo para os palestinos.

Temos que aceitar a ocupação ou desaparecer.

Tentamos de todas as maneiras possíveis, acabar com a ocupação…

Por meios políticos e pacíficos, mas apesar de tudo Israel continua confiscando terras, construir assentamentos, judaizar Jerusalém e a realizar sua limpeza étnica racista.

Usam seu poderio bélico sua força política e econômica para nos forçar a aceitar suas condições.

Ou nós aceitamos a inferioridade, ou seremos mortos.

Como mártir, não temo a morte.

É assim que vou superar suas ameaças e sair vitorioso contra toda força e injustiça deles.

Deixe-me morrer como mártir.

SE despede da mãe, do pai.

Este é meu testemunho. Só existe um Deus, e Maomé é o Seu profeta.

Allah diz a verdade.”

No dia da operação um agente instrui a dupla de homens-bomba. Primeiro um explode, quando chegar a polícia e bombeiros explode o 2o.

‘’Quem descobre é um homem morto. Ele não tem nada a ganhar. Ele teme a morte.

Se não tiverem medo da morte, vocês controlam a vida.

Se ele insistir na revista, deixe que ele a faça na porta do paraíso.

Deixe nas mãos de Allah.

E quando o primeiro iniciar a operação, não olhe pra ele.

E o que acontece depois da operação?

2 anjos vem buscar vocês, responde batucando ansioso.

Tem certeza?

Tenho sim. VOcês vão ver depois da operação‘’

Os agentes se separam a missão fracassa mas o protagonista continua a andar pelo território israelense com a bomba.

Num táxi é surpreendido por um motorista que critica os colonos.

Esta nervoso e nao quer conversa, muito mais com judeu.

Ao voltar para base todos fugiram preocupados com o fracasso da missão.

Tenta visitar conhecidos, mas desiste. Começa a pensar em tirar a bomba.

Numa situação muito tensa ele está próximo da sua crush com a bomba embaixo da roupa.

Os vídeos de despedida de mártires são vendidos numa locadora, mais barato do que um vídeo de confissões de colaboradores antes de serem fuzilados. O pai do protagonista havia sido colaborador antes de ser morto.

A garota francesa crush quer a luta pelos direitos humanos e acusa os mártires de darem pretexto às crueldades de Israel.

É acusada de ingenua.

”Israel é mais forte militarmente.

Nós seremos iguais na morte.

Só há esse paraíso na sua cabeça.

Eu preferiria o paraíso na minha cabeça do que viver nesse inferno.”

”Se eles assumiram o papel de vítima e opressor ao mesmo tempo, então não nos resta escolha, além de ser vítima e assassino também.”