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Salve!
Nesta publicação será abordado sobre 4 desenvolvimentos científicos que os antigos egípcios já conheciam.
O Antigo Egito é frequentemente relacionado à magia, para muitos egípcios a ciência e religião eram fortemente interligadas, e provavelmente a maioria deles, acreditavam que bençãos e doenças eram recebidas por deuses.
Haviam grandes cientistas naquele tempo, uma vez que possuíam ciência sobre complexas exatas e profundas humanas, alguns deles detinham uma abrangente consciência sobre químicos, e manipulando-os, realizavam a transmutação de elementos da natureza em poções, assim eram, por vezes, considerados alquimistas, outros também, possuidores de grande sapiência realizavam práticas consideradas milagres sendo chamados por muitos, de feiticeiros.
Todas essas palavras destacadas estão mais conectadas umas as outras, e, são mais naturais, do que talvez possa parecer.
Caso queira, poderá ler os significados e a etimologia de cada uma delas, ao final da lista dessas palavras, estão as ciências e artes dos antigos egípcios.
(-Ousei deixar alguns comentários também, estarão dentro dos parênteses e precedidos de hífen “(-ex.)”).
Magia: Do latim magus, através do grego μάγος(mágico), que vem do antigo persa maguš(mago). Em persa antigo, magu, é derivado do protoindo-europeu, magh(poder). “Arte tida como capaz de produzir, por meio de certas práticas ocultas, efeitos ou fenômenos extraordinários que contrariam as leis naturais.” (-Ainda hoje não se tem absoluto conhecimento e/ou certeza sobre as “leis naturais” e seus limites).
Ciência: Do latim scientia, significa conhecimento e, num senso amplo, se refere ao conhecimento “sistemático, conhecimento este não só teórico, mas também prático.” (-Também é utilizado para se referir a uma pessoa que tem ciência de algum acontecimento/situação’, estar ciente de algo).
Religião: Do latim religare, significa religar, voltar a ligar. (-Há quem diga que não está tão correto quanto afirmar que deriva da palavra latina Relegere “reler, revisitar, retomar o que estava largado”, mas pelo menos ao meu ver o último exemplo não parece tão divergente).
Deuses: Do latim deus, daus, dīvus, provenientes do idioma protoindo-europeu deiwos, que significa “celestial” ou “brilhante”. (-Geralmente, deuses são relacionados/referidos à forças ou poderes da natureza).
Cientistas: Pessoas associadas à Ciência(conhecimento, do latim cognoscere, que significa “ato de conhecer”). (-Há quem diga que a palavra cognoscere, “advém do mesmo radical gno presente na língua latina e no grego antigo(gnosis), que significa “conhecer”)”.
Exatas: Campo da Ciência dedicado a estudos calculáveis, quantificáveis, estudos matemáticos.
Humanas: Campo da Ciência dedicado a estudos das complexidades e peculiaridades da sociedade humana, procurando compreender suas relações, suas criações e os fenômenos sociais, históricos e culturais que a compõem.
Consciência: Do latim conscientia, “conhecimento de algo partilhado com alguém”.
Químicos: “Acredita-se que deriva da palavra khemeioa(egípcia e/ou grega), também poderia ser derivante de chyma(grego), ou da possível palavra árabe, al–kimiya“. (-Na publicação quis me referir ao infindável mundo químico, e à natureza, que inclui vastos e incessantes processos, composições e reações químicas).
Transmutação: Do latim trans, que signica “através”, mais mutare que quer dizer “trocar de lugar, mudar, transformar”.
Elementos: Do latim elementum, “parte constituinte, uma das quatro divisões da matéria”. (-Terra, Ar, Fogo, Água).
Natureza: Do latim natura, que significa “qualidade essencial, disposição inata, forma inata que crescem espontaneamente plantas e animais, ou, o próprio universo”, natura é a tradução latina da palavra grega physis(φύσις), que se refere à uma “substância física da qual todas as coisas eram feitas e também uma espécie de princípio interno organizador, isto é, a estrutura das coisas”.
Poções: “A palavra se originou do Indo-Europeu poti, que era aplicada para o chefe de algum grupo social(família, clã, tribo), daí derivou pótis(grego).”. (-Há quem diga que a palavra deriva de potionis(latim) e que “é um remédio medicinal ao qual geralmente se atribui propriedades mágicas”.
Alquimistas: “Do árabe al–kimiya(a química).”, “Na língua portuguesa, a palavra alquimia chegou a partir de alchimicus(latim).”, “Os alquimistas eram os pesquisadores que estudavam por meio da observação da natureza, faziam experimentos, procedimentos químicos, usavam aparelhos, instrumentos e materiais. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Alquimia era praticada por diversos membros da Igreja Católica.”.
Sapiência: Do latim sapientia.ae, que significa aptidão, capacidade, habilidade. (-No Google Translate, sapienti e sapienti.ae traduz-se como “sábio”, enquanto sapientiae é traduzido como “de sabedoria”).
Milagres: “Do Latim miraculus, que significa “causa de espanto, admiração”. (-No Google Translate, contém uma linguagem chamada letão, que possui a palavra mirācŭlu, que significa “um milagre”, o que achei muito interessante sobre a Letônia é que o país “tem sido habitado desde 9000 a.C.”).
Feitiçeiros: “Do Grego magike tekhne, “a arte de produzir resultados sobrenaturais”, vindo de magikos, que deriva da palavra de língua persa, magush.”. Sabe-se que magush era “um tipo de conselheiro, sábio ou sacerdote que interpretava os sonhos.”.
Conhecimentos e desenvolvimentos dos egípcios no Antigo Egito
Os antigos egípcios eram realmente muito sábios, o conhecimento deles sobre medicina era muito amplo e rico, sendo muitos deles, estudados e utilizados até os dias de hoje. Confira algumas práticas ainda utilizadas em nosso tempo:
Odontologia
“As primeiras referências à odontologia no Egito datam de 3.700 a.C e foram encontradas, em manuscritos, citando problemas bucais, como dores de dente e feridas gengivais.” -Critófoli Biossegurança
“Por mais que se esforçassem em limpar e moer bem os grãos para fazer farinha, restavam pequenos pedaços de pedras na comida, assim como um pouco de areia do deserto. Isso desgastava os dentes e podia levar ao surgimento de buracos e infecções. No Papiro Ebers, um dos tratados médicos mais antigos conhecidos, há várias receitas de preenchimentos e bálsamos. Uma delas descreve como tratar um “dente que coça até a abertura da pele”: uma parte de cominho, outra de resina de incenso e uma de fruta. Algumas receitas incluíam mel, que é antiséptico. Em outros casos, simplesmente tapavam os buracos com linho.” -BBC
Próteses
As próteses são invenções magníficas, e muito úteis, principalmente as atuais que são melhor desenvolvidas graças aos avanços tecnológicos, como as próteses que tornam possível a sensação do toque com a mão, para pessoas que não possuem o membro. Essas invenções que beneficiam muito as pessoas, parecem ser muito antigas, aliás, há uma possível prova de que os egípcios desenvolviam próteses, isso porque foi encontrada em uma múmia, no Egito, uma prótese para o dedo hálux do pé direito, ela pertenceu à Tabeketenmut, uma múmia egípcia datada entre 950 e 710 a.C., a prótese está exposta no Museu Egípcio do Cairo.
Cirurgia
Os antigos egípcios nos auxiliaram a conhecermos melhor a prática da cirurgia, isso porque naquele tempo, alguns deles dissecavam cadáveres, o que não era aceito por muitos entre eles, acredita-se que muitos cadáveres foram dissecados ilegalmente, sabe-se também que, durante o processo de mumificação eles obtiveram maior conhecimento sobre a anatomia humana.
“Inicialmente, só o faraó podia ser mumificado. Após o Antigo Império, o privilégio foi estendido aos nobres e, pouco a pouco, a todos que pudessem pagar.” -Museu Nacional UFRJ
A mumificação consistia-se basicamente na remoção de líquidos corporais, através do natrão, uma espécie de sal. Eles também retiravam os órgaos, com exceção do coração, após isso o corpo era embalsamado.
“O Papiro Edwin Smith nos informa dos métodos utilizados para tratar ossos deslocados, o Papyrus Ebers nos informa das práticas relacionadas à remoção de cistos e tumores e oferece uma variedade de métodos para conseguir isso (cauterização e sangramento).”
“Registros médicos em papiro, juntamente com restos físicos e pinturas de parede, nos mostram que elas eram bastante sofisticadas.”
“Muitas ideias permanecem verdadeiras até hoje.” -Dan Moorhouse, School Story (Traduzido pelo Google Translate).
Circuncisão
Realizada até os dias de hoje, a circuncisão é uma intervenção cirúrgica importante para inúmeras pessoas, é realizada até mesmo para cumprimento de preceitos religiosos. Pode também ser realizada por outros motivos, como por exemplo, reverter a complicação persistente no prepúcio, a chamada parafimose. No Egito ainda há esculturas e pinturas em paredes expondo o ato da circuncisão. Há muitas informações sobre a história da circuncisão em um artigo de Jack M. Sasson, que pode ser encontrado, pesquisando por Circumcision In The Ancient Near East.
Logo abaixo há uma parte dos escritos do professor (Traduzido pelo Google Translate):
“Essas indicações parecem bastante sugestivas, e até que algumas novas descobertas de outras áreas venham aumentar o estado atual de nosso conhecimento, algumas conclusões podem ser apresentadas com cautela. A circuncisão era conhecida pelos habitantes do norte da Síria durante o início do terceiro milênio a.C. A prática pode ter sido introduzida lá por um grupo que entrou, aparentemente pacificamente, na região de cAmuq por volta de 3200 a.C. (Phase F). Misturando-se com a antiga linhagem que vivia na região, esse novo grupo levou ao florescimento de uma cultura, Phase G de 2800 a.C., que se tornou brilhante em suas realizações. Não é impossível que suas realizações tenham sido imitadas a oeste do Eufrates. Todas as evidências que estão agora em nossa disposição sugere que a era assim criada foi particularmente rica para os habitantes das planícies de Balikh e Khabur. maneira, os moradores daquelas áreas, que deveriam ver o crescimento do patriarca hebreu Abraão, possivelmente se familiarizaram com o rito. As seções mais civilizadas mais a sudeste, na Mesopotâmia, no entanto, não a aceitaram. cAmuq G foi também uma fase correspondente a uma época em que o Egito estava terminando seu período gerzeano e em que as primeiras dinastias estavam formando um império unido. Foi uma época, também, em que os sírios circuncidados foram descritos como sendo comidos por orgulhosas encarnações do Egito. Um também, em que todos os tipos de elementos asiáticos, predominantemente da região costeira, estavam influenciando as artes e ofícios das Duas Terras. 17 A adoração de Sete, uma divindade provavelmente de origem síria, estava bem estabelecida no Delta e seriamente contestada com a de Hórus. Em tal atmosfera, parece inevitável que alguns dos rituais dos infiltrados tenham sido aceitos e adaptados pelas classes dominantes. Como último argumento, pode ser apropriado salientar que a palavra egípcia para o termo “prepúcio”, qrn.t, é sem dúvida uma tradução fonética do semita grlt, hebraico corlah. Isso por si só pode ser uma indicação de que o conceito de circuncisão viajou de norte a sul, e não o contrário.
I5 Braidwood and Braidwood, Excavations, p. 303.
x6 M. E. L. Mallowan, Twenty-five Years of Mesopotamian Discoveries (1932-1956),
pp. 16, 31, 42.
17 Wolfgang Helck, Die Beziehungen Agyptens zu Vorderasien im 3. und 2. Jahrtausend
v. Chr. (Agyptol. Abhandl., 5), ch. 2. See also H. J. Kantor, in Chronologies in Old
World Archaeology, pp. 1-37.”.
Veja também:
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Não sabia da circuncisão no Egito, cada vez mais a gente vê o quanto de influência que o Judaísmo teve daí.
Há quem diz que os hebreus que iniciaram a prática, influenciando os egípcios.
Eu acredito que os egípcios já a realizavam antes da chegada dos hebreus (que ocorreu possivelmente em 1700 a.C.). Mais algumas informações:
“São conhecidos pelo nome de hicsos um grupo misto semita-asiático que se estabeleceu no norte do Egito durante o século XVIII a.C. Por volta de 1630 a.C. tomaram o poder, e seus reis governaram o Egito como a décima quinta dinastia”. -Info Escola
“Os hebreus(Ivrim, que significa, “povo do outro lado do rio”) foram um povo que surgiu, acredita-se, por volta de 2000 a.C.”.
“Os primeiros núcleos da civilização egípcia formaram os nomos que se dividiram em dois reinos: Baixo Egito e Alto Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Nilo, Menés, conquistou o Baixo Egito e unificou os dois reinos.” -Educa Mais Brasil
“A chegada dos hebreus ao Egito teria coincidido com o período em que a região estava sob domínio dos hicsos, um povo de origem semita, como os hebreus. Isso possibilitou que os hebreus se estabelecessem no território egípcio sem problemas, chegando até a ocupar posições de proeminência na administração do Egito.” -Escola Kids
“A primeira descrição do procedimento da circuncisão foi identificada numa gravação em pedra na tumba de Ankhma Hor, vizir e supervisor de todos os trabalhos do rei Teti(6ª Dinastia-2345 a.C.) em Saqqara. O proceidmento da circuncisão era feito por sacerdotes, não sendo clarose utilizava-se anestésico.(HISTÓRIA DA CIRCUNCISÃO *Saul Gun, Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 4, n. 1-2, p. 92, 2002 *Professor Titular do Depto. de Cirurgia – CCMB/PUC-SP”
Luz p’ra nós!
Gostei, ficou show.
Principalmente a parte da circuncisão.
Luz p’ra nós!
Irmão que bom q voce gostou! Tu conhece bastante o inglês, acredito q consiga entender bem melhor, pq a tradução do Google pode conter alguns errinhos…
Luz p’ra nós!
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Muito bom, daora demais. Luz pra nós
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Luz p’ra nós 🍎.
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Muito dahora! Não sabia de algumas dessas. #luzpranos
#LuzPraNos
Gratidão pelo post 🙏
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