Conheça alguns poetas que Chico Xavier Psicografou
Quando Chico publicou um livro de poemas de autores mortos, criou-se um dilema: as famílias dos escritores deveriam receber pelos textos psicografados?
Nos finais de tarde, Chico Xavier costumava frequentar o Açude do Capão, um local nos arredores de Pedro Leopoldo. O médium passeava pela área para meditar e orar na sombra das árvores. Numa tarde de 1931, Chico contou que viu a figura de um homem simpático, que vestia túnica sacerdotal e que estava rodeado por fortes raios luminosos. Os dois passaram a conversar, e o espírito disse que se chamava Emmanuel.
A figura da roupa brilhante perguntou se Chico estava disposto a colaborar com a difusão da filosofia espiritualista. Emmanuel
(pronuncia-se “Emmânuel”) garantiu que o jovem seria amparado por bons espíritos, mas, caso aceitasse a missão, teria de demonstrar disciplina para dar conta de uma missão ousada: psicografar 30 livros enviados do plano espiritual. Segundo a história que Chico repetiu incontáveis vezes ao longo da vida, foi assim que ele começou a conviver com o seu guia.
Livros e entrevistas de Chico Xavier – e de outros autores espíritas – indicam quem Emmanuel teria sido em algumas das suas encarnações. O espírito que guiou o médium mineiro até seus últimos dias de vida teria vindo à Terra como um senador romano chamado Publius Lentulus Cornelius, que teria lutado contra a corrupção em Roma, encontrado Jesus Cristo pessoalmente e morrido vítima do vulcão Vesúvio, no ano de 79 (tal figura, apontam os historiadores, jamais existiu).
Nos finais de tarde, Chico Xavier costumava frequentar o Açude do Capão, um local nos arredores de Pedro Leopoldo.
O médium passeava pela área para meditar e orar na sombra das árvores. Numa tarde de 1931, Chico contou que viu a figura de um homem simpático, que vestia túnica sacerdotal e que estava rodeado por fortes raios luminosos.
Os dois passaram a conversar, e o espírito disse que se chamava Emmanuel.
A figura da roupa brilhante perguntou se Chico estava disposto a colaborar com a difusão da filosofia espiritualista.
Emmanuel (pronuncia-se “Emmânuel”) garantiu que o jovem seria amparado por bons espíritos, mas, caso aceitasse a missão, teria de demonstrar disciplina para dar conta de uma missão ousada: psicografar 30 livros enviados do plano espiritual. Segundo a história que Chico repetiu incontáveis vezes ao longo da vida, foi assim que ele começou a conviver com o seu guia.
Livros e entrevistas de Chico Xavier – e de outros autores espíritas – indicam quem Emmanuel teria sido em algumas das suas encarnações.
O espírito que guiou o médium mineiro até seus últimos dias de vida teria vindo à Terra como um senador romano chamado Publius Lentulus Cornelius, que teria lutado contra a corrupção em Roma, encontra Jesus Cristo pessoalmente e morrido vítima do vulcão Vesúvio, no ano de 79 (tal figura, apontam os historiadores, jamais existiu).
Seja como for, Emmanuel teria voltado ao mundo dos vivos um pouco mais tarde, no ano de 131, como um escravo de origem judaica, preso e condenado à morte por ser fiel a Jesus.
Mas a sua passagem mais ilustre pelo planeta teria sido como Manuel da Nóbrega, o padre português responsável pela catequização de indígenas brasileiros, também fundador da cidade de São Paulo.
Teria sido nessa encarnação que o orientador de Chico ficou apaixonado pelas terras tupiniquins
. Em sua última temporada na Terra, Emmanuel teria sido Padre Amaro, humilde religioso que viveu no Pará entre os séculos 19 e 20, tendo contato com o expoente espírita Bezerra de Menezes quando esteve no Rio de Janeiro.
Chico, enfim, partiu para a missão de produzir 30 livros. Mas teve de superar uma série de graves problemas antes de iniciar a tarefa.
Em dezembro de 1931, o médium sentiu um desconforto no olho esquerdo, como se grãos de areia arranhassem o globo ocular a cada movimento. Ao consultar um especialista em Belo Horizonte, foi diagnosticado com uma catarata obscura e inoperável. Aos 21 anos, ele estava praticamente cego de um olho, com risco de perder a visão também do outro.
O tratamento era doloroso: injeções de corticoide diretamente no local afetado, as quais provocavam incômodas hemorragias. Outro obstáculo era encontrar tempo para psicografar. A madrasta Cidália Batista tinha morrido meses antes. Chico prometeu a ela cuidar dos irmãos e ajudar o pai a sustentar a casa, o que ocupava seu dia por inteiro.
“Fiquei com 14 crianças, irmãos menores e sobrinhos. Não conseguia assumir o compromisso [de psicografar] porque os problemas domésticos eram muitos”,
relembrou Chico Xavier décadas mais tarde.
Diante das dificuldades, o médium se viu na companhia de um Emmanuel implacável.
Chico disse que o espírito não aceitou seu repouso de dois dias enquanto tratava os ferimentos no olho esquerdo.
O médium contou que, nesse dia, Emmanuel perguntou por que Chico não estava escrevendo.
Quando alegou que o olho estava doente, ouviu de seu orientador uma lição dura:
“E o outro, o que está fazendo? Ter dois olhos é um luxo”.
São inúmeros os relatos de Chico que revelam um guia rígido, cujo papel principal não era oferecer consolo, mas cobrar disciplina para que as obrigações espirituais fossem cumpridas.
Depois que um impactante caso de obsessão – irmãs que reagiam violentamente diante dos frequentadores do centro espírita – provocou uma debandada de adeptos, Chico sentou muitas noites sozinho à mesa
para realizar sessões. Tinha recebido uma ordem de Emmanuel para manter as leituras religiosas, fundamentais não só para os vivos, mas também para os mortos ali presentes.
Quando o médium cogitava desistir de sua missão, o guia, segundo Chico, se enfurecia.
No início dos anos 1930, Chico Xavier ainda era um médium desconhecido de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, sem grandes conexões com líderes do movimento espírita do Rio de Janeiro e de São Paulo. Essa situação mudou assim que o médium começou a psicografar poemas supostamente enviados de outro plano por escritores já falecidos, o que despertou interesse da cúpula da Federação Espíririta Brasileira.
O grande salto na carreira de Chico foi dado com a publicação de Parnaso de Além-Túmulo, seu primeiro livro, em julho de 1932.
A obra era uma coletânea de 60 poemas atribuídos a 14 autores mortos – nove brasileiros, quatro portugueses e um anônimo.
Entre eles estavam nomes famosos como Augusto dos Anjos, Casimiro de Abreu, Cruz e Sousa, Olavo Bilac, Castro Alves e Artur Azevedo.
A temática da antologia girava em torno das visões dos poetas sobre como era a vida após a morte.
Responsável pela publicação, Manuel Quintão, à época presidente da federação, logo tratou de defender a veracidade dos poemas psicografados pelo “rapaz de 21 anos, um quase adolescente”, dizendo no prefácio que nem mesmo o mais intelectual dos literatos era capaz de imitar tal produção.
Na abertura do livro, Chico se apresentou aos leitores.
Esclareceu que estudou apenas até o fim do curso primário, tendo aprendido no período não mais que alguns “rudimentos de aritmética, história e vernáculo”.
Ele garantiu que nunca invocou os espíritos dos poetas famosos, tendo recebido a série de poesias “a contragosto”, sem ter feito qualquer esforço intelectual.
O médium explicou que, ao colocar os escritos no papel, sentia a sua mão impulsionada por outra. Outras vezes copiava os textos de livros “fantasmagóricos”, que só existiam no além. Também escrevia versos ditados ao seu ouvido. Afirmou que fluidos elétricos e vibrações indefiníveis invadiam seu corpo.
“Certas vezes, esse estado atingia o auge, e o interessante é que parecia-me haver ficado sem o meu corpo, não sentindo, por momentos, as menores impressões físicas. É o que eu experimento fisicamente quanto ao fenômeno que se produz comigo”,
escreveu.
O médium fazia questão de deixar claro que não era autor dos poemas, apenas um intermediário.
Para mostrar que não escrevia em busca de dinheiro, seguindo os princípios da mediunidade gratuita, Chico abriu mão dos direitos do livro, oferecendo tudo à federação espírita para financiar ações socais e o trabalho de divulgação da doutrina.
Humberto de Campos, membro da Academia Brasileira de Letras, falou sobre o trabalho de Chico em dois artigos publicados pelo Diário Carioca logo após o lançamento.
s artigos publicados pelo Diário Carioca logo após o lançamento. “Os poetas de que ele é intérprete apresentam as mesmas características de inspiração e expressão que os identificavam neste planeta. O gosto é o mesmo e o verbo obedece, ordinariamente, à mesma pauta musical”,
escreveu.
Depois de apontar semelhanças entre os originais e as psicografias, o escritor foi taxativo: Parnaso de Além-Túmulo merecia a atenção dos estudiosos, para se descobrir o que há nele de “sobrenatural ou de mistificação”.
Parnaso foi uma publicação ousada – talvez a mais ousada entre os mais de 400 livros que Chico Xavier viria a publicar em quase 70 anos de carreira.
No entanto, o debate em torno da obra explodiu mesmo em 1935, após a chegada da segunda edição, quase três vezes maior, com 173 poemas atribuídos a 32 autores falecidos.
Entre eles estava o próprio Humberto de Campos, que tinha morrido em dezembro do ano anterior. A polêmica dessa vez foi enorme. Pela primeira vez, o nome do médium mineiro surgia nos jornais mais importantes do Brasil, em meio a debates acalorados.
Cada um dos poemas foi incessantemente examinado pelos críticos, sempre ávidos em encontrar indícios de plágio, de fraude. Esse objetivo, no entanto, logo se mostrou complicado.
Críticos ortodoxos, que consideravam a ideia da sobrevivência do espírito um delírio religioso, classificaram a obra como pastiche, mera cópia do estilo literário dos autores.
Para eles, Chico Xavier não passava de um imitador exímio do conteúdo e da forma dos falecidos. Mas como provar isso?
O caso do médium que psicografava escritores mortos despertou interesse de jornalistas. Em maio de 1935, o repórter Clementino de Alencar, do jornal O Globo, viajou até Pedro Leopoldo no intuito de desmascarar Chico. O jornalista acompanhou por mais de um mês o trabalho do jovem mineiro e realizou várias entrevistas com moradores da cidade, espíritas ou não.
Também remexeu em arquivos de mensagens manuscritas por Chico e participou das sessões realizadas no centro Luiz Gonzaga.
Na primeira delas, viu o jovem médium escrever com desenvoltura – de trás para frente – uma mensagem em inglês.
Viu surgir em folhas de papel dois poemas atribuídos ao espírito de Olavo Bilac e outro a Augusto dos Anjos.
Desconfiado, o repórter testou Chico Xavier com perguntas difíceis sobre sistema monetário.
As respostas vieram em longos e elaborados textos assinados por economistas mortos. Nas prateleiras da casa onde Chico morava com os irmãos, não havia livros dos escritores e poetas presentes em Parnaso. A cidade de Chico sequer contava com biblioteca.
As impressões de Clementino de Alencar foram publicadas semanalmente no jornal, de modo que os leitores puderam acompanhar passo a passo as investigações.
No final da série de reportagens, o jornalista descartava a hipótese de charlatanismo.
“Torna-se cada vez mais remota a ideia de fraude grosseira que tenha porventura surgido com as primeiras notícias relativas ao jovem médium de Pedro Leopoldo”,
afirmou.
Para Chico, o material produzido pelo jornal O Globo, com grande circulação em todas as regiões do país, serviu como defesa e também como divulgação.
Outros interessados no caso também viram suas crenças abaladas diante das habilidades do médium de Pedro Leopoldo. Nos anos seguintes, a polêmica sobre Parnaso seguiu ganhando páginas dos jornais.
Em 1939, Agripino Grieco, crítico literário conhecido daqueles tempos, acompanhou uma sessão de psicografia realizada na sede da federação espírita em Belo Horizonte. Ficou surpreso com o que viu.
“Como crítico literário, não pude deixar de impressionar-me com o que realmente existe do pensamento daqueles dois autores”,
disse em entrevista ao Diário da Tarde, ao analisar os escritos atribuídos a Augusto dos Anjos e Humberto de Campos.
No jornal Correio do Povo, em 1941, o poeta gaúcho Zeferino Brasil – que, depois de morto, também teria poemas escritos pelas mãos de Chico – concluiu:
“Ou as poesias em apreço são de fato dos autores citados e foram realmente transmitidas do Além ao médium que as psicografou, ou o Sr. Francisco Xavier é um poeta extraordinário, genial mesmo, capaz de produzir e imitar assombrosamente os maiores gênios da poesia universal”.
O jornalista e escritor Mário Donato, em artigo no jornal O Estado de S. Paulo em 1944, estava convencido que não era Chico quem escrevia os poemas.
Na falta de explicações científicas sobre a psicografia, decidiu colocar tudo na conta do milagre. “É milagre, e o milagre, não explicando nada, explica tudo.
Pois se não admitirmos que o caso é milagroso, temos que levar o Chico Xavier à Academia Brasileira de Letras”, escreveu. Melo Teixeira, psiquiatra e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, que conhecia Chico pessoalmente, não acreditava na tese de pastiche.
“Fazê-lo, como Chico Xavier o costuma, de improviso, numa elaboração e redação instantâneas, sem segundos sequer de meditação para coordenar ideias,
passando em sucessão ininterrupta da prosa ao verso, da página de ficção para a de filosofia, ou moral (…)
é alguma coisa de inexplicável, que não está ao alcance de qualquer imitador de estilos ou amadores de contrafação literária”, escreveu no Diário da Tarde, jornal mineiro, também em 1944.
Para Teixeira, para fazer um pastiche digno, seria preciso dedicação exclusiva, edições constantes, além de mil e um retoques.
Os vários anos de debates em torno de Parnaso fizeram Chico Xavier famoso.
Foi devido aos relatos sobre as assombrosas capacidades mediúnicas do mineiro que as primeiras caravanas do Rio e de São Paulo começaram a chegar a Pedro Leopoldo, enchendo as sessões antes vazias no centro espírita Luiz Gonzaga.
Em muitas noites, mais de 300 pessoas eram atendidas.
Chico indicava aos doentes as homeopatias que garantia terem sido receitadas na hora pelo espírito do médico Bezerra de Menezes, o ícone do espiritismo brasileiro do século 19, falecido em 1900.
Chico Xavier psicografava centenas de mensagens, segundo ele, enviadas por mortos para consolar os familiares.
O médium pedia aos visitantes que fizessem trabalhos de caridade. E difundia o credo espírita por meio dos livros que indicava aos interessados.
Chico, porém, só conseguiu alcançar a disciplina exigida pelo guia Emmanuel quando o emprego no armazém de José Felizardo ficou pela bola sete.
O dono do mercado havia sofrido uma trombose no cérebro, e a doença afetou as finanças do empório. Com o salário sofrendo baixas, Chico teve de procurar alternativas de sustento e encontrou a vaga temporária na Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, na chamada Fazenda Modelo.
O armazém de José Felizardo acabou falindo no segundo semestre de 1935. Rômulo, o administrador da Fazenda Modelo, era espírita praticante e frequentava o centro Luiz Gonzaga.
Com a falência do mercadinho, agarrou a oportunidade de contratar Chico, que virou datilógrafo do governo.
O médium passava os dias escrevendo relatórios sobre cavalos e bois no novo emprego. Rômulo era um chefe disciplinador que estava interessado no trabalho do médium dentro e fora da repartição.
Tanto que passou a convocar Chico para as sessões espíritas que ocorriam na sua casa todas as quartas-feiras à noite.
Além disso, ele organizou uma sala na própria residência onde o médium cumpria um terceiro turno, psicografando os livros ditados do além.
Com o ambiente propício para a concentração, novas edições de Parnaso surgiram com mais poemas inéditos.
Alguns dos textos já publicados foram revisados e até mesmo retirados da obra por orientação, segundo o médium, de espíritos que atuavam como editores.
O principal deles era Emmanuel, a quem Chico dizia recorrer quando tinha dificuldade para entender mensagens ditadas por autores mortos, recebendo do seu guia instruções que o ajudavam a desenvolver seu talento. A sexta e definitiva versão de Parnaso de Além-Túmulo só seria publicada em 1955, contendo 259 poemas de 56 autores diferentes.
As semelhanças com o tipo de linguagem dos supostos autores surpreendem. Um desses casos é o do poeta Augusto dos Anjos.
Filho de família de proprietários de engenhos, ele nasceu no Engenho Pau d’Arco, na Paraíba, em 1884. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão.
Morando no Rio de Janeiro, começou a se dedicar às faculdades de português e geografia.
Em vida, só publicou um livro, intitulado Eu, em 1914, misturando características do parnasianismo e do simbolismo. Morreu de pneumonia logo depois, aos 30 anos.
Nos textos atribuídos ao falecido, Chico Xavier reproduz, tal como Augusto dos Anjos, os versos com dez sílabas poéticas, as aliterações (repetição de fonemas) e coliterações (repetição de fonemas de um mesmo grupo fonético). Também introduz comparações a partir de apostos ou vocativos, entre outros detalhes observados pelos especialistas.
Outro destaque de Parnaso são os poemas atribuídos ao português Antero de Quental.
Nascido em Ponta Delgada, em 1842, o escritor foi um dos poetas realistas mais famosos do seu país.
Pertenceu à Geração de 70, um movimento acadêmico que queria renovar os ânimos intelectuais no século 19, da política à literatura.
Antero escreveu poesia e ensaios filosóficos com influência de Hegel e do positivismo.
Sofria com transtorno bipolar, sendo sua carreira marcada por uma mudança de visão: era no começo idealista e terminou pessimista. Deprimido, cometeu suicídio em 1891.
Nas mãos de Chico, Quental voltou com sua poesia filosófica, conservando o mesmo tipo de acentuação e ainda o estilo de rimas, de adjetivo com substantivo.
Os poemas fazem uso de enjambements, isto é, um encadeamento sintático entre versos.
Analistas destacam ainda a repetição de termos, o predomínio de acentos na sexta e décima sílabas poéticas, bem como a angústia existencial como tema recorrente.
No poema a seguir, porém, surge uma característica comum à obra psicografada de Chico Xavier.
O médium é bem mais religioso que seus autores mortos. Veja.
Deus
antero de quental, por Chico Xavier
Quem, senão Deus, criou obra tamanha,
O espaço e o tempo, as amplidões e as eras,
Onde se agitam turbilhões de esferas,
Que a luz, a excelsa luz, aquece e banha?
Quem, senão ele fez a esfinge estranha
No segredo inviolável das moneras,
No coração dos homens e das feras,
No coração do mar e da montanha!
Deus!… somente o Eterno, o Impenetrável,
Poderia criar o imensurável
E o Universo infinito criaria!…
FONTE: SUPERINTERESSANTE
OBS: Vale lembrar que esse artigo se trata apenas de uma curiosidade que envolve a egregora espírita, com foco em Chico Xavier. Não diz respeito a visão de mundo que é ensinado aqui na EDL.
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