Diferentes tipos de abelhas no mundo: espécies, características e importância
As abelhas são insetos fascinantes que desempenham um papel fundamental na polinização das plantas e na produção de mel e outros produtos apícolas.
Existem cerca de 20 mil espécies conhecidas de abelhas, distribuídas em sete famílias distintas. Neste artigo, vamos conhecer alguns dos principais tipos de abelhas no mundo, suas características, comportamento e importância ecológica e econômica.
Abelhas melíferas
As abelhas melíferas são as mais conhecidas e cultivadas pelos seres humanos, pois produzem mel, cera, própolis, geleia real e pólen.
Elas pertencem ao gênero Apis, que possui oito espécies, sendo a mais comum a Apis mellifera, também chamada de abelha europeia ou abelha melífera ocidental.
Essa espécie é nativa da Europa, África e Ásia, mas foi introduzida em todos os continentes, exceto a Antártica, por causa do seu valor econômico.
As abelhas melíferas vivem em colônias formadas por uma rainha, milhares de operárias e alguns zangões. A rainha é a única fêmea fértil e é responsável pela reprodução da colônia. As operárias são fêmeas estéreis que realizam todas as tarefas da colmeia, como coletar néctar e pólen, construir favos, alimentar as larvas, limpar e defender a colmeia. Os zangões são machos que têm como única função fecundar a rainha.
As abelhas melíferas se comunicam por meio de sinais químicos, chamados de feromônios, e por meio de movimentos corporais, chamados de danças. As danças servem para indicar a direção, a distância e a qualidade das fontes de alimento ou de locais para a construção de novas colmeias.
As abelhas melíferas são polinizadoras importantes de muitas culturas agrícolas, como maçã, amêndoa, café, girassol, entre outras. Elas também contribuem para a conservação da biodiversidade, ao polinizar plantas silvestres. No entanto, elas podem competir com as abelhas nativas por recursos e transmitir doenças e parasitas.
Abelhas sem ferrão
As abelhas sem ferrão são um grupo de abelhas nativas da região tropical e subtropical do mundo, que se caracterizam por não possuírem ferrão funcional para se defender. Elas pertencem à tribo Meliponini, que possui cerca de 500 espécies, sendo a maioria encontrada na América do Sul. No Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão, como a jataí, a mandaçaia, a uruçu, a tiúba, entre outras.
As abelhas sem ferrão também vivem em colônias formadas por uma rainha, operárias e zangões, mas com algumas diferenças em relação às abelhas melíferas. Por exemplo, as abelhas sem ferrão constroem seus ninhos em cavidades naturais ou artificiais, como troncos de árvores, cupinzeiros, paredes ou caixas de madeira. Elas também usam resinas vegetais, barro e cera para moldar os favos e para proteger a entrada do ninho.
As abelhas sem ferrão também produzem mel, mas em menor quantidade e com características diferentes do mel das abelhas melíferas. O mel das abelhas sem ferrão é mais líquido, ácido e aromático, e possui propriedades medicinais. Além do mel, elas também produzem pólen, cera e própolis.
As abelhas sem ferrão são polinizadoras essenciais de muitas plantas nativas, como o maracujá, a acerola, o caju, o pequi, entre outras. Elas também são importantes para a manutenção da diversidade genética das plantas, pois podem transportar pólen a longas distâncias. Além disso, elas são fontes de renda e de segurança alimentar para muitas comunidades tradicionais que praticam a meliponicultura, que é a criação racional de abelhas sem ferrão.
Abelhas solitárias
As abelhas solitárias são aquelas que não vivem em colônias, mas sim de forma independente. Elas representam a maioria das espécies de abelhas, cerca de 90%, e podem ser encontradas em todos os continentes, exceto a Antártica. Algumas das famílias de abelhas solitárias são Andrenidae, Colletidae, Halictidae, Megachilidae e Apidae.
As abelhas solitárias constroem seus ninhos em diversos locais, como no solo, em fendas de rochas, em galhos de árvores, em ninhos abandonados de outras abelhas ou em cavidades artificiais, como canudos, blocos de madeira ou tubos de papel. Elas também usam diversos materiais para forrar e dividir os ninhos, como pólen, barro, folhas, pétalas, resinas, pelos ou pedaços de insetos.
As abelhas solitárias são responsáveis pela reprodução de muitas plantas, tanto cultivadas quanto silvestres, pois visitam uma grande variedade de flores durante a coleta de néctar e pólen. Elas também são hospedeiras de outros insetos, como parasitas, predadores e cleptoparasitas, que são aqueles que roubam o alimento ou a prole de outras abelhas.
Conclusão
As abelhas são insetos incríveis que possuem uma diversidade impressionante de espécies, características e comportamentos. Elas são fundamentais para a polinização das plantas e para a produção de mel e outros produtos apícolas. Elas também são indicadores da qualidade ambiental e da saúde dos ecossistemas. Por isso, é preciso valorizar e proteger as abelhas, evitando o uso de agrotóxicos, a destruição de habitats, a introdução de espécies exóticas e a exploração excessiva. As abelhas são nossas aliadas e merecem nosso respeito e admiração.
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Luz p’ra nós 🍎 🇧🇷
Criar abelhas um hobby do meu pai, ele tem varias especies sem ferrão
Luz p’ra nós!
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Lindas e fofuxas
lpn
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Devemos preservar as abelhas em grande escala , pois sem elas averia um desequilibrio catastrófico na natureza! Luz p’ra nós 🙏⚛️💥⚠️✅
Gratidão!
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