Os últimos anos foram turbulentos em questões de trabalho. De contratações massivas durante a pandemia, passaram para demissões massivas e retorno ao trabalho presencial. O mercado começou a adotar táticas para isolar e deixar funcionários infelizes. Agora, as empresas tomam a ofensiva passivo-agressiva, reatribuindo funcionários específicos para outros cargos e “forçando” eles a se demitirem.
Menos demissões oficiais
Durante o segundo semestre de 2023, o ritmo de demissões abaixou. Segundo dados recolhidos pela Trueup, entre janeiro e junho de 2023 ocorreram 312.679 demissões nas principais empresas mundiais de tecnologia. A grande parte foi registrada em janeiro de 2023, com 108.616 demissões.
Maio marcaria a virada da nova tendência e com 55.947 demissões, seria o último da série passando com números elevados. A partir de junho, já com 14.694 despedimentos, foram diminuídos até atingir os 6.900 despedimentos registrados pelo setor tecnológico no verão (no hemisfério norte) de 2023.
Não há demissão, mas o cargo desaparece
A reatribuição interna de funções é comum em diversos lugares. Diante de tempos e estratégias diferentes, as empresas adotam estruturas diferentes. No cenário atual, após as demissões massivas ocorridas entre o segundo semestre de 2022 e 2023, as empresas estão reorganizando suas equipes e até eliminando departamentos inteiros. No entanto, esta mudança também pode ser utilizada como uma ferramenta para se livrar dos funcionários mais incômodos de forma oculta, sem ter que indenizá-los com rescisões.
O setor mais atingido por essa estratégia das empresas é o dos cargos intermediários. Esse grupo, com salários acima da média dos colegas e com menos pessoal para gerir, acaba se encontrando na antessala de despromoções de cargos ou de transferências obrigatórias para outros departamentos nos quais, possivelmente não se sentem a vontade e não desempenharão um bom trabalho por ser fora de sua área.
Ostracismo obrigatório: ou você se conforma ou você pula fora
O caso de Matt Conrad, publicado pelo The Wall Street Journal, é um bom exemplo desta prática. Conrad foi funcionário em um cargo de vendas de nível médio na IBM, que passou por duas reatribuições em 2 anos. Na primeira, seu supervisor falou que seu cargo havia sido eliminado e que agora ele passaria para a venda de um software sobre o qual nada entendia e que afetava sua saúde mental devido ao estresse.
1 ano depois, ele foi transferido para um cargo mais condizente com seu emprego inicial, mas 6 meses depois a empresa eliminou aquela equipe e ele foi transferido novamente para seu cargo atual. Segundo Conrad, não desistir quando foi transferido pela primeira vez foi uma questão de princípio: “Eu não desistiria porque simplesmente não era justo”.
Esta nova estratégia empurra certos funcionários para becos sem saída, onde os funcionários ficam presos e sem opções. Como Roberta Matuson, coach executiva e consultora, comenta no artigo do WSJ: “Eles estão basicamente falando: ‘Olha, esta é a única maneira de você ter um emprego aqui, preciso transferi-lo. Se eu fosse você, aceitaria a tarefa'”. As únicas maneiras de evitar o ostracismo são aceitá-lo ou desistir e se demitir. Não há demissão, mas o cargo desaparece.
A reatribuição interna de funções é comum em diversos lugares. Diante de tempos e estratégias diferentes, as empresas adotam estruturas diferentes. No cenário atual, após as demissões massivas ocorridas entre o segundo semestre de 2022 e 2023, as empresas estão reorganizando suas equipes e até eliminando departamentos inteiros. No entanto, esta mudança também pode ser usada como uma ferramenta para se livrar dos funcionários mais incômodos de forma oculta, sem ter que indenizá-los com rescisões.
O setor mais afetado por essa estratégia das empresas é o dos cargos intermediários. Esse grupo, com salários acima da média dos colegas e com menos pessoal para gerir, acaba se encontrando no na antessala de despromoções de cargos ou de transferências obrigatórias para outros departamentos nos quais, provavelmente não se sentem confortáveis e não desempenharão um bom trabalho por ser fora de sua área.
Fonte: br.ign.com
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Na empresa em que trabalho foi criado o turno noturno de 22:00 às 06:00, fizeram uma lista das pessoas que foram selecionadas para esse turno e os que não puderam por motivos pessoais tiverem que pedir demissão sem ser nenhuma segunda opção.
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