
Depois que os Estados Unidos anunciaram a possibilidade de abandonar os esforços de mediação por um acordo de paz na Ucrânia, o governo russo acusou Washington de dificultar o contato direto com Moscou. A declaração veio nesta sexta-feira (18), por meio do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov: “Os contatos com Washington estão difíceis”.
A fala foi uma resposta à declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também nesta sexta, durante visita a Paris. Rubio afirmou que o presidente Donald Trump está disposto a deixar o processo de mediação caso não veja progresso real nas negociações.
Segundo Peskov, embora tenha havido “algum progresso” rumo a um acordo, os Estados Unidos têm dificultado o avanço do diálogo direto entre os países. “A Rússia está se empenhando para resolver o conflito, garantindo seus próprios interesses”, disse. Ele também reforçou que “Moscou permanece aberta ao diálogo com os EUA”.
Em seu discurso em Paris, Rubio foi enfático: “Não vamos continuar com esse esforço por semanas e meses sem fim. Precisamos determinar agora — estou falando de dias — se um acordo é viável nas próximas semanas. Se for, continuamos. Caso contrário, temos outras prioridades”. Apesar disso, o secretário afirmou que Trump ainda está interessado em uma solução pacífica, mas não pretende insistir se não houver sinais imediatos de avanço.
Durante a campanha presidencial, Trump prometeu encerrar a guerra em apenas 24 horas após assumir o cargo. No entanto, após sua posse, a previsão foi ajustada, e ele passou a estimar uma possível solução entre abril e maio, conforme os desafios diplomáticos aumentavam.
As declarações de Rubio refletem a frustração crescente do governo norte-americano com a estagnação nas negociações de paz, em meio a outras crises geopolíticas emergentes.
As relações entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também foram impactadas. Desde o início do novo mandato de Trump, os EUA vêm conduzindo tratativas diretas com Moscou sobre a guerra, muitas vezes sem consultar Kiev — o que causou desconforto e distanciamento nas relações entre Washington e o governo ucraniano.
Fonte: g1.globo.com
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O maior peso de uma guerra vai aparecendo com o decorrer dos tempos. Investimentos, markting, “heróis e vilões”, vão perdendo cena quando se trata de vidas humanas se perdendo por motivos injustificáveis. Rússia deixou claro que não quer OTAN cada vez mais próxima de seu território, e justifica, assim como USA justificou uma 3° Guerra mundial pela crise dos mísseis em Cuba. Será que Zelenski entendeu isso? Não sabemos.
Fato é que as famílias estadunidenses começam a questionar a morte de seus entes, e a validação de tantos investimentos numa crise que nem mesmo a Europa está conseguindo se posicionar. Difícil o Trump reconhecer que a ameaça partiu da OTAN e pelo jeito dificulta negociações por não conseguir passar a imagem de mediador da paz sem realmente a promover, como prometeu em campanha . LPN
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