Os palestinos relataram um mortal ataque israelense a uma escola das Nações Unidas no norte de Gaza, que servia como abrigo, neste sábado, antes das conversações na Jordânia, nas quais o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ouviu demandas árabes por um cessar-fogo na região.
Testemunhas afirmaram que o ataque atingiu a escola Al-Fakhoura, em Jabalia, onde milhares de evacuados estavam vivendo. Pelo menos 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, segundo Mohammad Abu Selmeyah, um funcionário do Ministério da Saúde de Gaza.
Fotos da Reuters mostraram os destroços, móveis quebrados e pertences espalhados pelo chão, manchas de sangue derramado no solo e pessoas chorando.
“Eu estava aqui quando aconteceram três bombardeios, carreguei um corpo e outro corpo decapitado com as minhas próprias mãos”, disse um jovem em um vídeo obtido pela Reuters, chorando em desespero. “Deus tomará minha vingança.”
Perto dali, um residente consolou uma mulher em estado de choque.
Um homem perguntou indignado: “Desde quando se tornou normal atacar abrigos? Isso é tão injusto.”
Juliette Touma, diretora de comunicação da agência de refugiados palestinos da ONU (UNRWA), confirmou à Reuters que a escola administrada pela ONU, localizada na área da Cidade de Gaza, havia sido atingida.
Ela disse que havia crianças entre as vítimas, mas a UNRWA ainda não conseguiu verificar o número exato de mortos.
“Um ataque atingiu o pátio da escola, onde havia tendas para famílias deslocadas. Outro ataque atingiu o interior da escola, onde as mulheres estavam assando pão”, disse Touma por telefone.
O Ministério da Saúde em Gaza informou que outro míssil israelense matou duas mulheres na porta do Hospital Infantil Nasser. Várias outras pessoas ficaram feridas, de acordo com o ministério.
As Forças Armadas de Israel não fizeram comentários imediatos sobre nenhum dos incidentes.
As forças terrestres de Israel cercaram a Cidade de Gaza na quinta-feira, após intensificar uma campanha de bombardeios que alega ter como objetivo eliminar o Hamas, após o ataque de 7 de outubro no sul de Israel, no qual o grupo matou 1.400 pessoas e fez mais de 240 reféns.
Autoridades de saúde em Gaza disseram no sábado que mais de 9.488 palestinos foram mortos até agora no ataque israelense.
No mês passado, Israel ordenou que todos os civis deixassem a parte norte da Faixa de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, onde alega que militantes do Hamas estão escondidos em túneis, e se dirigissem para o sul da região.
Israel continuou bombardeando toda a Faixa, alegando que os militantes estão se escondendo entre a população civil, e muitas pessoas permaneceram no norte, onde agora se sentem encurraladas.
As Forças Armadas disseram que permitiriam que os palestinos viajassem em uma estrada principal da Faixa de Gaza, a estrada Salah a-Din, no sábado, entre 13h e 16h (horário local). “Se você se importa com sua vida e com seus entes queridos, siga nossa instrução para se dirigir ao sul”, dizia uma postagem em árabe nas redes sociais.
O Enviado Especial dos EUA, David Satterfield, disse em Amã que entre 800.000 a 1 milhão de pessoas já se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, enquanto 350.000 a 400.000 permanecem no norte da Cidade de Gaza e nos arredores.
Uma fonte libanesa familiarizada com os ataques do Hezbollah disse que o grupo havia disparado um poderoso míssil que ainda não havia sido usado no conflito e que atingiu uma posição israelense perto das aldeias de Ayta al-Shaab e Rmeich, na fronteira.
O Hezbollah, um poderoso grupo libanês, é apoiado pelo Irã, assim como o Hamas. O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, alertou na sexta-feira que o conflito poderia se espalhar se Israel continuasse bombardeando Gaza.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, enfatizou a urgência de um cessar-fogo em Gaza quando se encontrou com Blinken em Amã no sábado, informou a agência de notícias estatal do Líbano.
Blinken, por sua vez, enfatizou seus esforços para interromper as operações militares por razões humanitárias e para abordar a questão dos prisioneiros.
Blinken também se encontrou com os ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos e Egito no sábado.
Os líderes árabes enfatizariam a “posição árabe que pede um cessar-fogo imediato, a entrega de ajuda humanitária e maneiras de encerrar a deterioração perigosa que ameaça a segurança da região”, disse o ministério das Relações Exteriores da Jordânia antes da reunião.
O oficial do Hamas, Izzat El Reshiq, instou líderes e pessoas árabes a pressionar Israel e os Estados Unidos cortando laços diplomáticos, expulsando embaixadores e usando interesses econômicos e de petróleo para apoiar o povo da Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos rejeitaram crescentes apelos internacionais por um cessar-fogo, mas buscaram persuadir Israel a aceitar pausas localizadas, uma ideia rejeitada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após seu encontro com Blinken na sexta-feira.
Lives essenciais para se entender o que está acontecendo entre Israel e Palestina:
Censura no Youtube / Lives no Tik Tok / Israel x Palestina
(atualizado) Brasil no meio do Fogo Cruzado (Live TikTok)
Separando Joio e Trigo (Live TikTok)
Pq Vicky Vanilla e direita amam Falsa Israel?
Rodrigo Silva, Afonso e Cristãos judaizantes
Lamartine Posella x Augustus Nicodemos – É o fim?
Abraão ofereceu Isaac ou Ismael? Luta continua hoje!
Portais
Fortaleça no merch!
cristolucifer.com.br
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org
Luz p’ra nós
Tá complicado.
Luz p’ra nós
#luzpranos
É muita crueldade! Lpn ✨
Meu Deus, tenha misericórdia!😥
Luz p’ra nós! ✨️
Cada dia mais pesado
Luz p’ra nós
Luzpranos
Covardes.
Luz pra nós
Sem o verbo vivo, o que seria de mim? de nós nesse momento? Só por Deus msm.
Luz p’ra nós!