Esse é um repost do site antigo, com alguns acréscimos e modificações.
Aos ateus, se si diz incapaz de acreditar em Deus por causa de sua razão, por favor, permita-se então ler este post de forma realmente imparcial, pois quem busca a coerência não pode ter apego a si, do contrário estaria do lado de si mesmo, não da verdade.
A quem não acredita, ou deixou de acreditar, não por questões lógicas, mas por não conseguir imaginar um Deus nessa realidade distorcida que vivemos, vou deixar outros conteúdos a esse respeito no fim do post.
Regressão as origens
Geralmente quando tentamos descobrir a origem de tudo tentamos imaginar uma regressão onde acabamos no principio. De forma linear teríamos como prova as cinco vias de São Tomas de Aquino, eu pretendo seguir um raciocínio similar, mas ao invés de “no princípio”, almejar o “em princípio”.
“Cogito, ergo sum” (penso, logo existo) – René Descartes
Se você pensar bem a redução máxima da realidade não é voltar ao inicio, ao nada ou ao Big-Bang, a redução máxima que se pode ter certeza é olhar pra si, então pretendo demonstrar isso e o porquê disso nos próximos tópicos.
“Deus se escondeu dentro de nós, pois sabe que só olhamos p’ra fora…” – Apostila 15, Yin vs Yang (Bob Navarro)
Cognição
A realidade é cognição, se está afirmação lhe parece excessiva, lembre-se: toda a matéria que observa é feita de átomos (onde há o comportamento onda-corpúsculo, geralmente demonstrado no fóton e elétron, mas também dito ser um comportamento apresentado a toda a matéria e já observado em proporções maiores do que subatômica[0]); o agrupamento que faz destes é em referência ao seu tamanho (descreverei melhor isso na próxima parte); a cor que vê é nada mais que a capacidade da matéria de absorção e reflexão de fótons mais, ou menos, energizados; toda definição que possui requer referências, que são ditadas por você.
O que faz a forma que todo esse processo toma em sua tela mental (sua visão em primeira pessoa) não ser considerada loucura é união (não atoa se chama realidade consenso).
Se só você vê algo, então é louco, se todos veem, então é normal.
Quando se trata de consenso, crença e fato são basicamente o mesmo. O “mapeamento lógico” (ciência se baseia em testes e repetição) é só uma forma de fechar o abstrato (de todas as possibilidades limitamos o que será real) e colocar todo mundo no mesmo ritmo. Por já estarem em ritmos similares há uma tendência de experienciar a mesma coisa (leia sobre alucinações e histerias coletivas p’ra ter um exemplo disso ocorrendo em outras circunstâncias).
A sensação de misticismo é emocional não racional (se entender isso, entendera porque não se pode zombar do que considera “misticismo” e si dizer racional ao mesmo tempo), pela lógica tudo que é possível ocorrer tem o mesmo valor, pois se ocorreu e pode se dizer sobre (no sentido de ser concebível) então obedece as leis da lógica, o que é diferente de obedecer as expectativas do observador, pois isso é querer que o infinito se limite a ti.
Ficaria claro, portanto, que se observamos pra então acumularmos pacotes de informação, a lógica, por si só, é insuficiente pra compreender a realidade, pois esta, primeiro, se baseia no que vem do sensorial, que é abstrato por natureza.
“Constatar é humano, mas sentir é absoluto e soberano” – Eu mordi a maçã (Bob Navarro)
[0] “Quantum Physics of Atoms, Molecules, Solids, Nuclei, and Particles” pp. 59
Perspectiva
Toda definição que possui requer referência, em seu aspecto mínimo temos “algo” e “não-algo”, assim nasce tudo e nada, claro e escuro, barulho e silêncio, movimento e estagnação, etc.
Aqui nasce a chamada santa trindade, temos tudo e nada, e na constante alternância temos o movimento (três aspectos mínimos da cognição).
Vejamos alguns exemplos dessa relatividade de perspectiva:
O agrupamento da matéria ocorre em referência ao seu tamanho, por exemplo, se o núcleo de um átomo de hidrogênio fosse do tamanho da cabeça de um alfinete (1mm) o elétron estaria, aproximadamente, a uns 50m de distância (nesse exemplo certamente não seria capaz de agrupa-los em sua tela mental).
O movimento só é notado quando se há comparação, por exemplo, se visto de dentro de um carro está em repouso, mas visto de fora está em movimento (assumindo, obviamente, que este esteja em percurso).
Entre qualquer ponto “A” e “B” há uma distância infinita que fica abstrata, dai nasce o paradoxo de Zenão, pois se vai de “A” a “B” antes de atingir o destino precisa-se atingir 1/2 do caminho, então 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, etc.
Tendo essa noção de distância podemos ver o desdobrar do macro e micro em relação ao meio.
No tempo temos seu mapeamento lógico usando de referência a lua e sol, e temos seu aspecto abstrato dado na sensação, pois um minuto fazendo o que gosta é nada, um minuto com a mão no fogo é basicamente tortura.
Perceba que tudo requer referência, e somos nós a dita-las e interpreta-las.
O Abstrato
Do senso atual categoriza toda a parte mágica dos anteriores como ignorância/ingenuidade/loucura sem perceber que isso é só uma forma de harmonizar as informações que possui (se sua realidade não inclui magia, não poderia ser esta a explicação), assim como eles teriam sua própria interpretação de nosso momento.
Se com auto-sugestão/hipnose/drogas pode fazer alguém ver aura/seres enteais/espíritos, então poderia fazer com todos, assim deixaria de ser loucura e seria verdade. Um cético diria que são loucos enganados, um místico diria que finalmente retomamos uma capacidade perdida, os que viessem depois nem questionariam o fato.
O que há é uma infinidade de sonhos possíveis (o abstrato) e a tentativa de manter todos na mesma “dança” (harmonia).
A “coincidência”
A este ponto entendendo a questão cognitiva, e tendo uma noção do que é o abstrato, podemos perceber o mapeamento desse abstrato, que pra além de demonstrar ordem na realidade e, portanto, implicar inteligência (acaso não tem ordem) e vida (inteligência implica vida) nela, também reforça o ponto que estou fazendo nesse post, pois se trata de um processo cognitivo.
Assim se percebe a chamada geometria sagrada, os três aspectos mínimos (passado, presente e futuro; antítese, tese e síntese; pai, filho e espírito santo) que se seguem formando os 7 ângulos centrais (7 cores da luz, 7 virtudes/pecados, 7 tons da musica, etc.) que com seus intervalos fazem 12 (12 deuses, 12 apóstolos, 12 corpos no macro, etc.).
Esse desenho se repete em tudo pois é a própria base da cognição.
Imagens retiradas do livro: “Lúcifer – Onde a verdade é a lei” (Bob Navarro)
Eu não acredito que caiba explicar esse assunto nesse post, pra quem quiser entendê-lo leia o livro “Lucífer – Onde a verdade é a lei” do mestrão Bob Navarro. Aos mais céticos eu fiz outro post[0] que tenta demonstrar o porquê isso não se trata de coincidência.
[0] “Por que 7/12? A cognição na linguagem”
Conclusão
Deixarei a conclusão de forma proposicional pois tudo os passos já estão implícitos nos tópicos anteriores:
1- Se sou eu que sinto e constato, então sou o limite da realidade (a realidade é cognição).
2- Sendo a realidade cognição, o mínimo concebível são três aspectos (tudo, nada e alternância).
3- Esse mínimo cognitivo é vivo, pois foi uma redução de uma máxima viva (o eu).
4- Considerando os dois primeiros pontos, também é verdade que há dois (tudo/nada) par de olhos pra se ver a realidade (o terceiro é quem observa)
Dessa redução temos duas aparentes possibilidades, ser parte do todo (então está como consequência de um ponto que ainda está segurando aquele momento) ou sê-lo (se não há quem segura aquele momento então você cai nele). A escolha entre ter a proteção do sol (vida) ou queimar no escuro sozinho (morte).
A quem deseja ser tudo, só restara o nada
Do teatro (a forma geral da realidade) temos duas realidades a se conceber, na primeira temos um Deus justo, misericordioso e infalível; na outra temos um deus falível ou inexistente. A escolha entre o sonho que pesadelo nenhum ofusca ou o pesadelo do qual sonho nenhum te salva (aqui se vê o inferno como um momento consciencial).
Ambos são cenários concebíveis, mas se visto de um ponto de vista atemporal só um se mantém, o que é assimétrico se desfaz, então não é real.
Se não conseguia acreditar em Deus pois não entende seus atos, agora tem a oportunidade de compreender, basta ter humildade.
Veja também
https://www.bitchute.com/video/sUt8IbcaTDkx/
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