
A BBC avança que Boris Johnson vai apresentar a demissão da liderança do Partido Conservador, mantendo-se como primeiro-ministro até ao outono.
Boris Johnson vai hoje renunciar como líder conservador, continuando como primeiro-ministro até ao outono. O Partido Conservador procurará um novo líder durante o verão e um novo primeiro-ministro será escolhido entretanto, avança a BBC. Boris Johnson vai falar hoje ao país hoje, numa informação avançada por um porta-voz de Downing Street. o primeiro-ministro terá tomado a decisão esta manhã, depois de falar com Graham Brady, presidente do Comité 1922, que define as regras do partido Conservador.
O editor de Política do The Times escreve no Twitter que Boris disse a Brady que a sua demissão será a melhor opção para os interesses do país e do partido. os MPs (membros do parlamento) Rishi Sunak e Sajid Javid deram o mote para o que viria a seguir. Os então ministros das Finanças e da Saúde, respetivamente, apresentaram a demissão do Governo britânico devido à sucessiva acumulação de escândalos no seio do Governo e do Partido Conservador.
Desde o Partygate à acumulação de empregos dos deputados e suspeitas de abuso de influências, passando pelas recentes derrotas eleitorais nas eleições antecipadas. a gota de água foi o recente caso com Chris Pincher, um deputado Conservador que terá apalpado e assediado sexualmente colegas de trabalho. Já desde 2017 que as acusações são públicas e depois de inicialmente negar ter conhecimento disso, Boris admitiu que promoveu Pincher quando sabia das queixas.
Entretanto, o número de demissões no Governo de Boris Johnson foi escalando, contando-se já mais de 50 saídas. A debandada não foi suficiente para o primeiro-ministro britânico apresentar a demissão na quarta-feira. Num encontro na passada noite, uma delegação de ministros tentou persuadir Boris Johnson a demitir-se, o que foi rejeitado pelo primeiro-ministro, que disse querer ficar no cargo para se concentrar nas “questões extremamente importantes” que o país enfrenta, segundo uma fonte do executivo citada pela Sky News.
Apesar de tudo, a imprensa inglesa sugere que depois das reações geradas, o líder conservador decidiu apresentar a demissão. Boris demitiu o ministro da Habitação, Michael Gove, um histórico do partido, que até era um aliado próximo. No entanto, Gove terá tentado persuadir o líder do Executivo a demitir-se — algo que terá sido visto como uma traição por Boris Johnson. Fontes de Downing Street dizem que Gove foi demitido por “deslealdade” e referiram-se a ele como uma “cobra”.
Boris Johnson sobreviveu a uma moção de censura há cerca de um mês, mas há rumores de que possa voltar a ser testado. Na altura, o líder conservador reuniu 211 votos a favor e 148 contra. Esta quarta-feira, Sajid Javid discursou no Parlamento, dizendo que com Boris Johnson será impossível para o partido recuperar tudo o que perdeu com os escândalos.
“Andar na corda bamba entre a lealdade e a integridade tornou-se impossível nos últimos meses. Não irei, nunca, arriscar perder a minha integridade”, atirou o ex-ministro. “Cheguei à conclusão de que o problema começa no topo e acredito que isso não vai mudar”.
O gabinete de Johnson anunciou que o primeiro-ministro tenciona nomear substitutos para os demissionários e o demitido. Boris Johnson disse existir suficiente “talento” na bancada parlamentar do Partido Conservador para substituir os membros do Governo demissionários.
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