Encontrado durante as obras de uma nova ferrovia no Reino Unido, cemitério anglo-saxão da elite dos séculos 5 e 6 pode ajudar a compreender período “perdido na história”
Arqueólogos que trabalham no projeto da nova ferrovia de alta velocidade do Reino Unido, chamado HS2, descobriram um cemitério anglo-saxão durante as obras em Buckinghamshire, ao sul do país. Quase três quartos das sepulturas continham bens funerários de alta qualidade, sugerindo que o local abrigava os restos mortais de uma rica comunidade anglo-saxônica.
Os itens descobertos são datados do século 5 e 6, período em que há lacunas no registro histórico e arqueológico. Os artefatos, portanto, serão de grande contribuição para a compreensão de como as pessoas viviam na Grã-Bretanha anglo-saxônica. O local continha 138 sepulturas, além de 141 sepultamentos e 5 enterros de cremação, formando um dos maiores cemitérios anglo-saxões já descobertos na região.
Artefatos de alto padrão sugerem que o cemitério abrigava uma comunidade anglo-saxã rica (Foto: Divulgação/ HS2)
“A proximidade da data deste cemitério com o final do período romano é particularmente emocionante, especialmente por ser um período sobre o qual sabemos relativamente pouco”, afirma a arqueóloga Rachel Wood, em comunicado. “Os objetos materiais nos dirão tanto sobre as pessoas que viveram durante esse período, quanto às próprias pessoas”.
Algumas sepulturas chamaram atenção dos pesquisadores, como a de uma mulher encontrada com uma vasta gama de bens, entre eles tigelas ornamentadas, anéis de cobre e de prata, broches, acessórios de ferro e objetos de marfim. Outros se destacaram por terem sido enterrados com vasos semelhantes em estilo às urnas de cremação, mas que foram colocadas nas sepulturas como acessórios.
Joias, espadas outros artefatos medievais são encontrados em cemitério secular (Foto: Divulgação/ HS2)
Outra particularidade foi a descoberta de itens de higiene nas sepulturas, como removedores de cera de ouvido, palitos de dente, pinças, pentes e até um tubo cosmético que poderia conter uma substância usada como delineador ou similar.
Apenas um único corpo foi encontrado com um objeto de ferro afiado embutido na espinha do indivíduo, dando uma visão sobre a causa da morte. O esqueleto, que se acredita ser de um homem com idade entre 17 e 24 anos no momento da morte, foi examinado por osteólogos especializados.
Agora, o próximo passo será a consolidação de um programa de avaliação e análise que será realizado nos próximos anos, e poderá fornecer mais informações sobre as histórias das pessoas enterradas no local e dos artefatos descobertos.
Um dos corpos foi encontrado com um objeto de ferro afiado embutido na espinha do indivíduo, dando uma visão sobre a causa da morte. (Foto: Divulgação/ HS2)
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