Criadora de Genshin Impact investe em reator de fusão nuclear

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Lançado em 2020, Genshin Impact pode ter saído um pouco dos holofotes, mas continua sendo um grande sucesso para a empresa miHoYo — gerando mais de US$ 2 bilhões somente com sua versão mobile em seu ano de lançamento. Além de usar o dinheiro para financiar novos conteúdos para o game, a desenvolvedora está diversificando seus investimentos para áreas que incluem a criação de reatores de fusão nuclear.

Segundo o jornal PanDaily, a miHoYo se uniu à empresa de investimentos de capital chinesa NIO Capital para levantar US$ 63 milhões para a empresa Energy Singularity. A companhia vai usar o dinheiro na pesquisa e desenvolvimento de um “pequeno tokamak experimental baseado em um material supercondutor de alta temperatura e em sistemas magnéticos avançados que podem ser usados na nova geração de dispositivos de fusão de alto desempenho”.

Para quem não está familiarizado com o termo, tokamaks são dispositivos experimentais usados para confinar plasmas de alta temperatura em uma região com forma de toróide — objetivo que é realizado com o uso de campos magnéticos intensos. O formato é considerado por pesquisadores da área como o mais viável para a produção sustentável e segura de energia a partir da fusão nuclear.

miHoYo também investe em interfaces cerebrais
Apesar da a fusão nuclear ser teorizada desde os anos 1940 como uma opção mais sustentável e limpa à fissão nuclear — usada por todas as usinas em operação ao redor do planeta —, nenhum reator funcional baseado no conceito foi criado até hoje. A promessa é que, caso se torne realidade, a tecnologia revolucione totalmente a produção mundial de energia.

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MiHoYo (Genshin Impact) and the Shanghai Jiaotong University School of Medicine (Ruijin Hospital) have set up a joint lab to explore the application of brain-computer interface technology.

Current project is focused on neuromodulation therapy to treat depression. pic.twitter.com/2zpFXmMD53

— Daniel Ahmad (@ZhugeEX) March 8, 2021

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Essa não é a única área fora dos games em que a miHoYo tem investido os ganhos obtidos com Genshin Impact. Em março de 2021, ela se uniu à Universidade de Medicina Shanhai Jiatong (que controla o Hospital Rujin) para desenvolver tecnologias de interfaces cerebrais que permitam o uso de terapias de neuromodulação que combatem a depressão.

Ao mesmo tempo que diversifica suas atividades, a desenvolvedora não deixou de lado seu game de maior sucesso. Na metade de fevereiro ele ganhou a atualização 2.5, que trouxe novos personagens jogáveis, bem como uma maior seleção de chefes e um maior desenvolvimento de suas linhas narrativas, entre outras novidades.

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Fonte: PC Gamer

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