A gastronomia brasileira tem muitos sabores incríveis, que me perdoem chefs das culinárias francesa, italiana e portuguesa. E um chef renomado do Maranhão está mostrando ao mundo o que temos de melhor, com pratos diferenciados, lindos de ver de comer.
Rafael Bruno está à frente do Encontro Latino-Americano de Gastronomia com pratos que começou a aprender com a avó: “Ela que me criou, foi minha mãe. Vivia com ela na cozinha, participando de todo aquele processo. Minha avó foi minha grande inspiração. Lembro-me de que me perguntava o que seria quando crescesse, respondia que seria cozinheiro de restaurante”, contou o chef Rafael Bruno em entrevista ao Só Notícia Boa.
E é tudo gratuito! “[O encontro] Está sendo em quatro países. Já passamos por Lima e Cartagena. E agora faremos nesta sexta, 9, Buenos Aires e sábado, 10, em Durazno, no Uruguai. É uma promoção internacional do Brasil. Não é um evento cobrado, lembrou Maristela Valadares, do Instituto Realidade Brasil.
Os pratos diferenciados
No encontro, o chef assina menus de diversos estados, como o Amazonas e Maranhão e leva a culinária de cada um a outros países, como Argentina, Peru e Colômbia.
Ele vai apresentar pratos como o Delicinha da Mata Atlântica – uma salada tropical com camarões flambados na cachaça seleta e coulis de manga picante –, o Maria Isabel – um prato com carne de sol de carneiro ao leite de coco com farofa de torresmo, queijo coalho e ovo caipira – e o Mil folhas de banana da terra , com tucunaré curado ao leite de tigre de maracujá. Imagina?
Delicinha da Mata Atlântica
Como ele começou
Antes de conquistar o sucesso na área gastronômica, Bruno passou por outras áreas. Cursou direito e jornalismo, e só depois se rendeu às panelas, paixão de infância passada pela avó.
Rafael Bruno se tornou cozinheiro de restaurante dono do Ponto X, que fica em Pedreiras, no Maranhão. Lá, ele divide o comando do negócio com Marcelo, seu companheiro há 22 anos, e aprendeu o dia a dia de um restaurante.
Mas foi depois, ao participar do concurso de melhor PF, que conheceu o mundo gastronômico mais profundamente.
“Foi nessa seleção, onde fui escolhido como chef representando o norte e o nordeste, que conheci grandes nomes, como os chefs Alex Atala e Rodrigo Mocotó. Voltei para Pedreiras e decidi, finalmente, estudar gastronomia de forma mais profissional”, contou.
Mil folhas de banana da terra, com tucunaré curado ao leite de tigre de maracujá
Ganhou vários prêmios
O concurso impulsionou a carreira do chef, que foi selecionado por quatro anos consecutivos.
Isso o levou a ganhar vários prêmios e inclusive ser o representante do Projeto Festival Fartura, onde teve a oportunidade de apresentar palestras e levar a comida do Maranhão além do estado.
Rafael Bruno recebeu, ainda, o título de Embaixador de Gastronomia do Nordeste e do Maranhão e ganhou o Prêmio Dólma, que premia os melhores chefs do Brasil.
Hoje ele viaja o mundo à frente do Encontro Latino-Americano de Gastronomia, projeto patrocinado pela Embratur e realizado pelo Instituto Realidade Brasil, de Maristela Valadares.
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Q legal, eu espero muito poder conhecer a culinária de diversos Estados brasileiros visitando-os.
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