Esse é o quarto post da série Deus x Darwin (veja o Post 1, Post 2, Post 3). Nele trarei argumentos bioquímicos binários e naturalistas – para somar com o Livro Lucifer – que apontam para a existência de uma inteligência criadora do universo.
Argumentos bioquímicos
Na natureza temos infinitos exemplos de estruturas bioquímicas que não poderiam ter sido formadas por uma evolução gradual, muito menos cega e não guiada. Temos tipos diferentes de argumentos aqui apresentados como complexidades irredutíveis, antevisões, dilemas ovo-galinha, paradoxos, ajustes finos e outros tipos de evidências de design. Os dilemas ovo-galinha e paradoxos são evidências que o designer está acima do espaço-tempo. Já os demais argumentos foram descritos no post 2.
Aqui estão alguns dos principais exemplos:
– Oxigênio e água: sem uma devida estrutura prévia (membranas) o oxigênio aniquilaria a vida através da oxidação. Sabendo disso, é proposto que a vida evolutiva teria surgido na água. Esta por sua vez, destruiria as primeiras moléculas simples através da hidrólise (quebra das cadeias proteicas de volta em aminoácidos), impossibilitando a formação de proteínas;
– O caso da transição da vida aquática para vida terrestre: é necessário a mudanças, grandes adaptações e criação de órgãos nas estruturas de sustentação, locomoção, na derme, no sistema respiratório, renal, digestivo, termorregulador, cardiovascular e nervoso. Caso tudo não estivesse precisamente alinhado ao mesmo tempo, o ser morreria;
– Transição do ser terrestre para voador: é necessário a reinvenção da estrutura óssea, muscular e respiratória. Também é necessário a criação de um sistema de lubrificação, pescoço giratório, penas e asas. Tudo precisamente alinhado ao mesmo tempo, de tal forma que a Evolução não faz ideia de como fazer uma justificativa coerente;
– O flagelo bacteriano: motor rotativo micromolecular, funcionando como um motor de popa na bactéria para impulsioná-la pelo meio líquido para encontrar comida. Ele é uma nanomáquina cujo motor gira até 100 mil rpm, e mesmo assim ela se autoconstrói e autoconserta. Tendo rotor, estator, junta universal, hélice, freio e embreagem, incluindo ponto morto. Seus sistemas se sustentam mutuamente e experimentos genéticos mostraram que ele não consegue se formar ou funcionar corretamente se qualquer um dos seus 35 genes ou 48 complexos proteicos estiverem faltando. Todas suas partes corporais e genes do flagelo foram posicionados de forma precisa e instantânea;
– RNA e DNA; proteínas e enzimas: os primeiros [RNA e DNA] coordenam através da informação e código genético a formação de proteínas e enzimas. Já os segundos [proteínas e enzimas], são responsáveis pelos processos e reações bioquímicas que formam os RNAs e DNAs (paradoxo);
– Ribossomos: para ter um ribossomo é necessário ter proteínas e r-RNAs, porém ele que é o responsável pela fabricação dos mesmos (paradoxo);
– Chaperonas: para algumas proteínas terem forma funcional, elas precisam ser moldadas e remoldadas pelas chaperonas, que sabem exatamente a forma que elas precisam assumir. Dessa forma, elas teriam que estar presente em todo o processo da vida. São essas mesmas proteínas que compõem a própria chaperona (paradoxo). Isso somado ao fato de serem irredutivelmente complexas, inviabilizam qualquer tipo de evolução gradual;
– Mitocôndrias: são organelas citoplasmáticas com DNA próprio. São autopropagantes, semiautônomas, e fornecem energia para a célula através da produção do trifosfato de adenosina – ATP. São organismos irredutivelmente complexos e estão presentes em quase todas as células eucarióticas, principalmente em espermatozoides e neurônios, sendo assim, são essenciais à vida;
– ATP sintase: é a estrutura enzimática presente na mitocôndria que sintetiza a molécula de ATP a partir de ADP (adenosina bifosfato) e de um ânion fosfato inorgânico. A ATP sintase possui o menor e mais eficiente motor no universo. Altere qualquer coisa, seja sua forma, proteínas, componentes, e o sistema perde a função, por completo, e entra em um colapso mortal para a vida. Além disso, ela precisa de ATP para funcionar e ser formada (paradoxo);
– Aquaporinas: também chamadas de “canais de água”, pertencem a uma classe de proteínas integrais que formam poros na membrana das células biológicas. Esses poros são cruciais para a vida, pois têm a função nobre de conduzir, seletiva e freneticamente, as moléculas de água para o interior da célula e ao mesmo tempo prevenir a passagem de impurezas, íons ou outros solutos. Esse complexo proteico bombeia água cristalinamente pura por nossas membranas celulares a uma taxa frenética de cerca de um bilhão de moléculas por canal e por segundo. O que torna as aquaporinas ainda mais incríveis é o fato que ela solucionou um problema quimicamente impossível: barrar e separar os prótons H+ da água através de um mecanismo genial (uma espécie de alicate molecular). Tudo indica que as aquaporinas precisariam ser perfeitas dessa forma no início da vida, impossibilitando um evolucionismo gradual;
– Uracila e timina (bases nitrogenadas): assume-se que a vida se iniciou por um ‘RNA primordial’, que em um determinado momento teria dado origem ao ‘DNA primordial’. Entretanto, um ‘DNA primordial’ que usasse as mesmas bases do ‘RNA primordial’, uracila e citosina juntas, seria mortal à vida, devido a um processo de degradação da citosina em uracila. Essa transformação de RNA em DNA só seria viável caso algo (designer), previamente, promovesse a metilação de uracila em timina, além de prover ao ‘novo DNA’ um mecanismo eficiente de reparo enzimático que detectasse as uracilas degradadas e as transformasse de volta para citosinas;
– Bactéria anammox: realiza uma reação química que converte amônia e nitrito em nitrogênio puro, em condições anaeróbicas (sem O2). Antes da anammox, acreditava-se que essa reação só ocorreria na presença de oxigênio. Para fazer essa proeza, ela conta com organela interna revestida por uma membrana de dupla camada que contém hidrazina (um líquido altamente tóxico, corrosivo e explosivo). Seu mecanismo interno é altamente inteligente e específico, de tal forma que a Evolução não consegue explicar seu processo evolutivo em nenhum nível. Essa bactéria está presente em todo o mundo e é diretamente responsável pela regulação do ciclo de nitrogênio e o balanço e a proporção O2 /N2 (3 pra 1 – um ajuste fino) da atmosfera da Terra, sendo totalmente essencial para a vida;
– Pavão: esse é o animal que, provavelmente, possui a maior beleza na natureza. Enquanto para os criacionistas o pavão é uma exibição do designer, a Evolução nunca soube explicar a origem da simétrica arte nas penas através da seleção natural e mutações. Mesmo assim, propuseram que o motivo fosse a atração das fêmeas, porém estudos comprovaram que elas se atraem pelo canto dos machos, não se importando com a plumagem. Foi descoberto também que graças a um efeito óptico único, só o observador (lê-se, humanos) consegue sintetizar as cores e apreciar tal beleza. Parece que a plumagem foi feita para ser apreciada por nós, literalmente.
VEJA A SÉRIE ‘DEUS X DARWIN’ COMPLETA:
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