O lançamento do filme sobre a vida do físico Oppenheimer lançou luz sobre um tema que sempre apavorou o mundo: a possibilidade de uma guerra nuclear. Ao contrário do que muita gente pensa, as maiores potências mundiais seguem preparadas para se defender — e atacar — ao sinal da menor possibilidade desse tipo de conflito.
Recentemente, a empresa Northrop Grumman entregou ao governo dos EUA a aeronave E-6B Mercury totalmente atualizada. Esse é um dos aviões apelidados de “avião do juízo final”. Trata-se de uma aeronave com autonomia de voo de três dias — sete dias, se conseguir reabastecer. Com capacidade para 22 pessoas, o avião foi projetado para servir de base de comando no caso de ataques inimigos ao Pentágono e a Casa Branca.
Caso algo assim acontecesse, o E-6B Mercury daria ao presidente (ou à próxima pessoa na linha de comando) a possibilidade de comandar um contra-ataque diretamente dos céus. Por isso, esse avião tem uma alta capacidade de comunicação por canais de rádio, oferecendo linhas de comunicações consideradas altamente seguras e outras mais vulneráveis.
Preparado para ataques nucleares
Pilotos e copilotos do E-6B Mercury conseguiriam enxergar o seu trajeto sem grandes dificuldades, uma vez que a aeronave conta com máscaras especiais para darem à equipe de pilotagem capacidade de visão em caso de explosões nucleares. O E-6B Mercury é um avião que pertence à Marinha estadunidense. Ele está em serviço desde 1998 e é uma variante do Boeing 707-320. Aquele que estiver a bordo dessa aeronave poderá ordenar o lançamento de armas nucleares.
“Como parte da missão crítica de comunicações estratégicas ‘Take Charge and Move Out’, o E-6B opera em um amplo espectro de frequência para transmitir e receber informações seguras ou não de voz e dados. A aeronave fornece comando aéreo, controle e comunicações sobreviventes, confiáveis e suportáveis em apoio ao Presidente, Secretário de Defesa e Comando Estratégico dos Estados Unidos”, contou a empresa em comunicado à imprensa.
Uma outra aeronave criada para servir de base para comunicação do alto comando militar dos EUA, o E-4B, tem comunicação direta com o E-6B Mercury e também está em alerta constante.
“Este jato não desliga — 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, há pessoas lá atrás se certificando de que esses 42 sistemas de comunicação diferentes estejam conectados quando precisam ser usados, e eles estão constantemente mantendo isso. Eles também estão recebendo notificações, recebendo mensagens e fornecendo essas informações para a equipe de batalha”, disse o tenente-coronel Mike Shirley, comandante do 1º Esquadrão de Controle de Comando Aerotransportado, ao site Air Force Times.
Um excelente negócio para a indústria da guerra
Pensar em um cenário em que essas aeronaves seriam usadas pode causar medo. Mas os acionistas das empresas que atuam nesse mercado não têm do que se queixar. A Northrop Grumman, responsável pelas modernizações do E-6B Mercury, recebeu US$ 111 milhões do governo dos EUA pelo serviço. A empresa deverá faturar ainda mais em breve, pois outros aviões serão atualizados com tecnologia de ponta. Desde o início da guerra na Ucrânia. A Northrop Grumman ganhou US$ 12,8 bilhões em valor de mercado. Ao todo, as empresas estadunidenses que atuam no mercado da guerra já ganharam mais de US$ 40 bilhões em valor de mercado.
Luz p’ra nós!
Luz pra nós
#luzpranos
Aeronave pra ninguém botar defeito.
Luz p’ra nós
Um monstro!
Luz p’ra nós 🍎.
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Luz p´ra nós !!
Luz pra nós
Luz p’ra nós
Situação tensa.
Deus nos proteja.
Luz p’ra nós!
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