Quem já ouviu falar de Eliphas Levi sabe que ele foi o maior ocultista do século XIX, e com certeza está entre os maiores da história. Ele foi um francês que viveu de 8 de fevereiro de 1810 até 10 de maio de 1875, conhecido por ser ocultista, cabalista, filósofo e escritor.
Uma passagem rápida por sua história
Eliphas sempre foi muito inteligente: aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille e o abade Hubault começou a ensinar a doutrina católica. O abade o encaminhou ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir os estudos preparatórios.
No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da filologia (estudo sobre a validade de textos originais), ao completar dezoito anos, estava apto para ler a Bíblia no seu contexto original. No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar teologia.
Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835. No ano seguinte teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado ao seu superior o amor por Adelle Allenbach, com quem havia realizado a primeira comunhão. Ao declarar suas convicções, seus superiores receberam um choque tão grande que Levi sentiu-se expulso da carreira eclesiástica.
Por resultado de uma publicação de uns escritos de sua ‘Bíblia da liberdade’ foi posto preso durante oito meses, incluindo 300 francos de multa, acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contras as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a insubordinação.
Depois de tanto constrangimento durante o tempo entre cadeias, Lévi entrou em contato com os estudos de Emanuel Swedenborg. Segundo ele, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem os neófitos (recém-convertidos) com segurança em uma senda esotérica (progresso espiritual).
Suas obras
Levi escreveu vários livros, os principais são: Dogma e Ritual da Alta Magia, A Chave dos Grandes Mistérios, História da Magia e Os Mistérios da Cabala.
Em seus livros, Eliphas conseguiu fazer uma síntese super importante para o ocultismo: sintetizou as obras de grandes alquimistas como Paracelso e Agrippa, junto com seus conhecimentos filosóficos e espirituais em um modo consistente de ver o mundo alquímico.
Baphomet
Baphomet foi desenhado por Levi em 1854 no livro Dogma e Ritual da Alta Magia, sua principal obra.
Há muitas controvérsias sobre a origem do nome “Baphomet” e em que Eliphas se baseou para desenhá-lo. A teoria mais aceita é que a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, “Baphe” e “Metis”, significando “Batismo de Sabedoria”.
A princípio muitos se assustam ao ver a aparência de Baphomet, mas o significado do desenho é muito mais profundo do que parece. Entenda o significado dessa figura na visão ocultista:
– As mãos humanas fazem o sinal da antiga lei hermética: “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora”;
– O Feminino é representado pelos seios e o Masculino é representado de Caduceu, representando a lei hermética “O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos de criação”;
– O Caduceu representa o caminho de ascensão da kundalini;
– Em um braço está escrito ‘Solve’ e no outro ‘Coagula’, uma referência ao “Solve et Coagula” que é um princípio alquímico que significa “desmontar e unir” ou “desconstruir e construir”;
– As duas luas representam a dualidade entre “bem e mal” ou “misericórdia e vingança”;
– Os 4 elementos Terra, Água, Ar e Fogo são representados pelas patas de bode, escama de peixe na barriga, asas e a tocha acima da cabeça, respectivamente;
– O pentagrama simboliza o quinto elemento que é o Espírito/ Éter;
– O fogo da tocha representa o Conhecimento, fazendo referência à Prometeu que libertou a humanidade dando o fogo a ela;
– O cabeça bode representa o pentagrama invertido e em sua testa tem o pentagrama ‘em pé’, que para Eliphas, simboliza a ‘magia má’ e a ‘magia boa’, respectivamente.
A figura de Baphomet é, provavelmente, uma das figuras com maior valor alquímico dentro do ocultismo, pela quantidade de símbolos em um único lugar. É a junção de muitas Dualidades, de opostos, de teses e antíteses em uma única síntese, formando o sagrado Três.
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