Flor chamada “extinctus” é vista pela primeira vez em 37 anos no Equador
A espécie “Gasteranthus extinctus” foi localizada na Serra da Centinela, nos Andes, região conhecida por abrigar plantas desaparecidas por conta do desmatamento
Considerada extinta há quase 40 anos, uma flor silvestre chamada Gasteranthus extinctus foi redescoberta em uma região de floresta na Serra Centinela, nos Andes equatorianos. O novo achado da planta de pétalas alaranjadas foi registrado em estudo publicado nesta sexta-feira (15) no jornal PhytoKeys.
A espécie foi originalmente descrita no ano 2000, mas cientistas acreditavam que, devido à destruição de seu habitat, ela já estava extinta — e só havia sido encontrada na natureza em 1985. Contudo, a nova pesquisa mostra que a planta ainda resiste na Cordilheira dos Andes nos dias atuais.
De acordo com Dawson White, coautor principal do artigo e pesquisador do Field Museum de Chicago, nos Estados Unidos, a espécie recebeu o nome de G. extinctus devido ao extenso desmatamento no oeste do Equador. “Ainda existem muitas espécies importantes que ainda estão por aí, embora, no geral, estejamos nessa era de extinção”, ele avalia, em comunicado.
Salvar
A região da Serra Centinela é conhecida entre os biólogos por abrigar plantas que desapareceram quando suas florestas foram quase completamente destruídas na década de 1980. A situação na área chama a atenção para o fato de que mais de 97% das florestas do Equador ocidental foram derrubadas e transformadas em terras agrícolas.
Desde 2009, pesquisadores realizaram expedições à procura de G. extinctus, sem sucesso. Até que, em 2021, os autores da nova pesquisa consultaram imagens de satélite em busca de uma parte da floresta ainda intacta. No total, uma equipe de dez botânicos de seis instituições no Equador, Estados Unidos e França se reuniram para desbravarem a mata.
O grupo não tinha uma foto boa para comparar e só traziam consigo imagens de espécimes secos, um desenho e uma descrição da misteriosa flor. Porém, Pitman recorda que eles tiveram certeza de que estavam diante da G. extinctus devido aos seus pelinhos espessos e vistosas flores “barrigudas”.
Ainda assim, a equipe precisava verificar a descoberta com um especialista. Eles tiraram fotos e coletaram amostras da planta, com cuidado para não prejudicar a espécime caso fosse a última remanescente na Terra. Quem analisou as imagens foi o taxonomista John Clark, que confirmou se tratar da G. extinctus.
De acordo com Pitman, a flor ainda manterá sua nomenclatura de extinctus, apesar dela não ser mais considerada extinta, pois o código da biologia tem regras muito específicas sobre renomear organismos — o que não inclui o caso em questão.
Agora, os cientistas trabalham com conservacionistas do Equador para proteger a espécie e outras plantas da região. “Encontrar G. extinctus foi ótimo, mas o que nos deixa ainda mais empolgados é encontrar uma floresta espetacular em um lugar onde os cientistas temiam que tudo tivesse desaparecido”, afirma o pesquisador.
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