Identificar uma chamada telefônica hoje possibilita a automatização de sua agenda — mas, muito antes de os aparelhos celulares caberem em um bolso, tal possibilidade chegou como uma novidade de luxo, ainda nos telefones fixos.
Na década de 1990, um aparelho dedicado a transcrever os dados cabeados em um visor, de maneira a identificar o telefone que fazia a chamada para o número local, popularizou-se nacionalmente com o nome de Bina.
A criação delicada recebeu o título baseado em sua sigla, “binary identifier number address”, que em tradução livre do inglês significa “identificador binário de endereço numérico”. O que poucos sabem, no entanto, é que a criação, apesar do nome estrangeiro, foi patenteada no Brasil, no ano de 1992.
Antes do padrão brasileiro com visor, o mais antigo identificador de chamadas do mundo é atribuído ao pesquisador grego George Paraskevakos, como informa o portal TecMundo. Mesmo assim, a criação do brasileiro Nélio José Nicolai se assemelha ainda mais com os identificadores automáticos que conhecemos hoje.
A confirmação do registro se deu cinco anos após a entrada dos documentos no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial, órgão ligado ao Governo), em 1997, quando Nicolai recebeu a carta de registro (PI9202624-9).
A criação, no início dos anos 1990, não previa o advento dos celulares, que integraram a tecnologia em seus sistemas.
Por tal fato, o brasileiro lutava na Justiça pela autoria total da criação no Brasil, de maneira a receber royalties de operadoras móveis ao embutir o serviço da Bina nos telefones celulares vendidos em território nacional, protagonizando uma polêmica ação que chegou a suspender os efeitos de sua patente em 2003.
No ano de 2013, ele concedeu uma entrevista à AFP, afirmando que as operadoras sequer cooperaram com as tentativas de contato, chegando a relatar um episódio rude ao ser atendido: “Uma das empresas me disse: ‘vá à Justiça, talvez seus bisnetos recebam algo’. Então eu decidi defender os direitos dos meus bisnetos”, afirmou.
Em 11 de outubro de 2017, Nélio faleceu aos 77 anos, com a família informando o ocorrido à imprensa dois dias depois, acrescentando que a morte se deu em decorrência de complicações pulmonares adquiridas após um AVC que o criador sofreu 5 meses antes, com o processo ainda correndo na justiça. A revista Piauí estimou, em 2012, que sua reivindicação contra a indústria telefônica ultrapassava impressionantes R$ 182 bilhões a receber.
Portais
Fortaleça no merch!
cristolucifer.com.br
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org
Luz p’ra nós
Sobre o Autor
Embaçado vc criar um produto e depois escutar isso do sistema. Por isso muita gente boa se transforma.
Gratidão pelo post
Luz p’ra nós
Luz p´ra nós !!
Situação difícil!
Luz p´ra nós
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
#luzpranos
Caramba!
Luz pra nós
Luz p’ra nós!
Luzpranos
Que essa família receba o que é seu por direito, não devemos abrir mão do que é nosso, para beneficiar espertalhões. Certo fez ele em lutar para deixar para sua família. Luz p’ra nós!
Luz pra nós!
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!