Uma das pioneiras da ciência da computação, Grace Hopper liderou o time que criou o primeiro compilador de linguagem de computadores. Conheça a trajetória da cientista.
Grace Hopper foi uma das mulheres mais influentes da ciência da computação do século XX. Uma das primeiras a se tornar PhD em Matemática, ela trabalhou na Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo uma das responsáveis por programar o Mark I, o primeiro computador eletromecânico do mundo. Posteriormente, também trabalhou no UNIVAC, o primeiro computador eletrônico comercial. Um de seus grandes feitos é a criação do primeiro compilador para computadores, aparelho que ajudou a automatizar a programação das máquinas.
Essencial para o desenvolvimento das linguagens modernas de programação, o trabalho de Grace Hopper marcou a indústria permanentemente. A partir de seu primeiro compilador, que traduzia a linguagem matemática para os códigos de programação dos PCs, Hopper depois contribuiu para o desenvolvimento da linguagem COBOL. O novo sistema unificou a linguagem de programação no mundo, tornando a informática mais acessível para diferentes públicos. A seguir, veja detalhes sobre a vida da cientista e conheça o legado de Grace Hopper.
Quem foi Grace Hopper?
Grace Brewster Murray Hopper (1906-1992) foi uma cientista da computação e almirante da Marinha dos Estados Unidos que desempenhou papel fundamental no desenvolvimento da programação de computadores modernos. Natural da cidade de Nova York, Hopper se graduou em Matemática e Física em Vassar College em 1928. Logo depois, na Universidade de Yale, ela obteve um mestrado em Matemática em 1930 e, em seguida, em 1934, tornou-se PhD pela mesma instituição. A base sólida que ela construiu nesses campos preparou o terreno para suas futuras inovações em programação e ciência da computação.
Em 1946, depois de três anos de trabalho em Harvard, ela saiu do projeto porque não existiam posições fixas para mulheres à época. Três anos depois, Hopper se juntou à Eckert-Mauchly Computer Corporation, empresa que desenvolvia computadores para uso militar e comercial. Como matemática sênior, a programadora contribuiu para o desenvolvimento do UNIVAC I, o primeiro computador comercial da empresa. Mais tarde, seu trabalho com compiladores e linguagens de programação, incluindo a influente participação na criação do COBOL, solidificou sua posição como uma das principais figuras na ciência da programação.
De quais projetos Grace Hopper participou?
A carreira de Hopper começou como professora no Vassar College, onde ensinou matemática. No entanto, sua vida mudou dramaticamente com o início da Segunda Guerra Mundial. Ela se juntou à Reserva Naval dos Estados Unidos em 1943, sendo destacada para trabalhar em Harvard no Bureau of Ordnance Computation Project. Lá, ela trabalhou com o Harvard Mark I, um dos primeiros grandes computadores, usado para cálculos de guerra, o que deu início à sua trajetória na programação.
Após a guerra, Hopper continuou trabalhando na computação, tendo atuado também no desenvolvimentos dos computadores Mark II e Mark III como reservista da Marinha. Foi durante esse período, inclusive, que a cientista criou o termo “bug”, ao descrever os efeitos que uma mariposa causou em um relé no Mark II, causando um curto-circuito. Ela adotou o termo para descrever falhas de programação, uma terminologia que ainda é usada hoje.
Qual a contribuição de Grace Hopper para a programação?
Entre as principais conquistas de Grace Hopper, destaca-se o desenvolvimento do primeiro compilador, o que ajudou a dar origem às linguagens de programação de alto nível, inclusive sendo uma força motriz por trás da criação do COBOL, uma linguagem essencial em muitas aplicações comerciais e governamentais.
Ela percebeu que a programação poderia ser simplificada ao permitir que os programadores escrevessem em uma linguagem mais próxima ao inglês. Em 1952, ela criou o primeiro compilador, chamado A-0, que traduzia instruções em linguagem humana para a linguagem de máquina. Essa inovação abriu portas para o desenvolvimento de linguagens de programação de alto nível, transformando fundamentalmente a forma como os programas eram escritos e executados.
Isso fez com que Grace Hopper se tornasse uma das principais figuras no desenvolvimento do COBOL. Essa linguagem foi criada para permitir que a programação fosse feita em um inglês simplificado, tornando a programação acessível também para não especialistas. O COBOL tornou-se essencial em sistemas governamentais, bancários e empresariais, estabelecendo-se como uma linguagem versátil e duradoura que ainda é usada hoje.
Sua liderança e visão também foram importantes na padronização das linguagens de programação, garantindo a eficiência e a interoperabilidade entre diferentes plataformas. Seu trabalho como educadora e sua promoção da diversidade e acessibilidade na programação continuam sendo uma inspiração para futuras gerações de cientistas da computação e tecnólogos, principalmente para as mulheres.
Legado de Grace Hopper
Grace Hopper acreditava firmemente que os computadores deveriam ser acessíveis a todos. Ela trabalhou incansavelmente para desenvolver linguagens de programação que fossem legíveis e compreensíveis por pessoas fora do campo da ciência da computação, o que revolucionou o desenvolvimento de softwares, permitindo que pessoas de diversas áreas contribuíssem para a tecnologia. Em seguida vieram os compiladores, linguagens de programação de alto nível, a padronização das linguagens, que garantiram uma base consistente para o desenvolvimento de softwares, promovendo eficiência e interoperabilidade em toda a indústria.
Isso fez com que Grace Hopper se tornasse uma das principais figuras no desenvolvimento do COBOL. Essa linguagem foi criada para permitir que a programação fosse feita em um inglês simplificado, tornando a programação acessível também para não especialistas. O COBOL tornou-se essencial em sistemas governamentais, bancários e empresariais, estabelecendo-se como uma linguagem versátil e duradoura que ainda é usada hoje.
Sua liderança e visão também foram importantes na padronização das linguagens de programação, garantindo a eficiência e a interoperabilidade entre diferentes plataformas. Seu trabalho como educadora e sua promoção da diversidade e acessibilidade na programação continuam sendo uma inspiração para futuras gerações de cientistas da computação e tecnólogos, principalmente para as mulheres.
Além disso, sua abordagem visionária para ensinar programação e sua dedicação em promover a educação em ciência da computação deixaram um legado duradouro. Ela não apenas influenciou a maneira como as linguagens de programação foram criadas, mas também como foram ensinadas, enfatizando a importância da clareza, eficiência, e aplicabilidade prática.
Por fim, o compromisso de Hopper com a diversidade e inclusão, juntamente com suas contribuições técnicas, fizeram dela uma figura central na transformação da programação de uma disciplina altamente especializada em um campo acessível e inclusivo. Seu trabalho e visão continuam sendo uma fonte de inspiração e uma base sólida para o contínuo crescimento e inovação na tecnologia da informação.
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