O vocalista João Gordo, do Ratos de Porão, muitas vezes é acusado por parte do público de ser um “traidor do movimento punk”. No entanto, em uma entrevista ao Flow Podcast em 2021, que foi reeditada e republicada no ano seguinte, ele respondeu a essas acusações, afirmando que eles não são traidores, mas sim músicos que estavam progredindo dentro da sonoridade do punk
Fomos os primeiros de muita coisa, né? Por isso tem essa fama de traidor do movimento. Na época que todo mundo estava punk rock, a gente como tinha mais informação do que o resto do pessoal estava no hardcore. Na hora que todo mundo começou a ir para o hardcore, nós estávamos no metal, seguindo a onda do povo lá de fora”, disse.
Depois o vocalista ainda cita um caso que comprova o que ele afirma: “Os punks viam a gente sempre diferente deles, aí dizem que somos traidores do movimento. Já vem essa coisa, por sermos pioneiros de muita coisa. Se você pegar a capa do nosso primeiro disco, que é o ‘Crucificados Pelo Sistema’, tem um símbolo do pé de galinha, que é da paz. Não tem nada a ver com os hippies. O pessoal usava nas manifestações anti nuclear nos anos 1950. São aquelas letras de código de avião. Aí falaram que nós somos hippies. O Brasil, por essa falta de informação, sempre foi muito complicado”, explicou.
João Gordo ressaltou ainda na conversa que a falta de informação no Brasil sempre foi um desafio, resultando em mal-entendidos e julgamentos equivocados, e que o Ratos de Porão sempre procurou evoluir e explorar novos caminhos musicais, mesmo que isso tenha gerado incompreensões dentro do movimento punk. A ideia do Ratos de Porão era inovar e trazer elementos diferentes para sua música, o que acabou levando a interpretações equivocadas e acusações de traição ao movimento.
Mas como é de se esperar, nem sempre ele tem essa paciência de explicar e comentar o tema, até porque muitas vezes está lidando com pessoas que não estão ali para dialogar e sim para confrontar. Em 2014, durante a coletiva de lançamento do disco “Século Sinistro”, ele bateu um papo com os presentes, incluindo três colaboradores do Whiplash.Net: Pedro Zambarda de Araújo, Durr Campos e Diego Camara.
No meio da conversa, perguntaram para ele: “João Gordo, o que é ser punk hoje em dia? Você é punk? Não enche o saco quando aparecem moleques dizendo que você traiu o movimento?”, e o vocalista respondeu: “Cara, eu sou punk, mas eu tenho 50 anos hoje. Punk tem a ver com o ‘faça-você-mesmo’, mas hoje eu tenho contas pra pagar. Não dá pra eu ser jovem o tempo inteiro. Vou ser, tipo, o Sid Vicious? Ou não sou o Sid Vicious. E essa galera novinha, que nem viveu a época, fala isso porque vive na internet. Como eles ficam na rede, aquela é a realidade deles. Então esses comentários ruins que fazem de mim eu nem ligo. Tô cagando mesmo”.
Escola de Lúcifer
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#luzpranos
Ta certo. Tem q fazer igual o Naldo. Cagar e andar e ainda fazer sucesso por cima RS
Gratidão pelo post
Luz pra nós 🙏
kkk
Lembro daquela treta do Gordo com o Dodabella, rs.
Luz p’ra nós!
Ia comentar a mesma coisa.
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Luz p’ra nós!🕯️✨🙏
Luz p´ra nós
Gratidão pelo post! Luz p’ra nós!
Luz prá nós .
Luz p’ra nós!
Gratidão. Luz p’ra nós.
Esse é um enciclopédia do Rock e também soube usar o sistema a favor dele, ainda mais depois que se tornou um pai de família! Obrigado pela matéria! Luz p’ra nós!
Luz pra nós!
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