
Ele utilizou IA e ganhou um prêmio em uma competição.
Um jovem chamado Farritor conseguiu decifrar um papiro que resistiu a uma tragédia. Este documento estaria entre “os pergaminhos de Herculano”, mas está chamuscado e queimado assim como os outros. No entanto, diante de um torneio com recompensa máxima de US$ 700 mil, o rapaz conseguiu ler mais de 10 caracteres.
Entenda a história dos pergaminhos
No ano 79 EC, a erupção do Vesúvio, vulcão localizado perto de Nápoles, causou uma das maiores tragédias conhecidas na história. Duas das cidades mais gloriosas do Império Romano foram soterradas: Pompéia e Herculano. Isto significou que centenas de livros, documentos e pergaminhos da época foram enterrados sob 20 metros de cinzas vulcânicas.
Em 1752, durante escavações de uma antiga vila em Herculano, aproximadamente 1.100 papiros carbonizados, agora conhecidos como “os pergaminhos de Herculano”, foram recuperados.
O único problema é que estavam chamuscados e queimados ao ponto de se desfazerem ao serem desenrolados. Só os abertos puderam ser analisados, de modo que mais de 600 deles permanecem fechados na Biblioteca Nacional de Nápoles, no Reino Unido e na França.
Decifrando os pergaminhos com IA
Apesar de alguns deles estarem abertos, ainda estão danificados e é difícil de decifrá-los. Para isso existe o Desafio do Vesúvio que incentiva profissionais da computação a decifrarem estes documentos e oferece recompensas.
Cerca de 1.500 equipes participaram e sempre que um novo documento é decifrado, logo é compartilhado para auxiliar no processo de outros participantes. Ao todo são US$ 1 milhão em prêmios. Sendo que a recompensa máxima é de US$ 700 mil.
Luke Farritor, da Universidade de Nebraska-Lincoln, desenvolveu um algoritmo de aprendizado que detectou letras gregas em várias linhas do papiro enrolado. Por conta disso, ele foi premiado.
“Quando vi a primeira imagem, fiquei chocada”, disse Federica Nicolardi, papirologista da Universidade de Nápoles, na Itália, e membro do comitê académico que analisou as descobertas de Farritor que também foi avaliada pela Nature.
“O avanço potencialmente nos dá a possibilidade de recuperar o texto de um pergaminho completo, incluindo o título e o autor, para que as obras possam ser identificadas e datadas”, afirmou a Universidade de Nápoles.
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