Em um esforço para fornecer uma alternativa ecologicamente correta ao cultivo de árvores, que ocupa grandes áreas agricultáveis, pesquisadores estão trabalhando em uma técnica para gerar em laboratório material vegetal semelhante à madeira.
Isso vai permitir “cultivar” um produto de madeira, como uma mesa ou as placas para construir uma casa, sem precisar cortar árvores, serrar, aplainar, processar a madeira, etapas que geram desperdício.
A ideia é cultivar esses materiais vegetais exatamente na forma que você precisa, então você não precisa fazer nenhuma fabricação subtrativa, o que reduz a quantidade de energia e de desperdício. Há muito potencial para expandir isso e fazer crescer estruturas tridimensionais.
Madeira com características sob demanda
Beckwith e seus colegas demonstraram que, ajustando certos produtos químicos usados durante o processo de crescimento, é possível controlar com precisão as propriedades físicas e mecânicas do material vegetal resultante, incluindo sua rigidez e sua densidade.
Os experimentos também mostraram que, usando técnicas de bioimpressão 3D, é possível cultivar material vegetal em tamanhos e formas que não são encontradas na natureza e que não podem ser facilmente produzidas usando métodos tradicionais.
O processo é muito semelhante ao cultivo de células-tronco para que elas se diferenciem em células de tecidos específicos.
Embora tudo esteja ainda nos primeiros estágios de demonstração de conceito, a pesquisa comprovou que os materiais vegetais cultivados em laboratório podem ser ajustados para ter características específicas.
O processo de cultivo de material vegetal em laboratório começou com a coleta e separação de células das folhas de plantas jovens de zínia (Zinnia elegans). As células foram cultivadas em meio líquido por dois dias, depois transferidas para um meio à base de gel, que contém nutrientes e dois hormônios.
Foi ajustando os níveis desses dois hormônios nesta fase inicial do cultivo que permitiu ajustar as propriedades físicas e mecânicas das células vegetais que cresceram nesse caldo rico em nutrientes.
No corpo humano, temos hormônios que determinam como nossas células se desenvolvem e como emergem certas características. Da mesma forma, alterando as concentrações de hormônios no caldo nutriente, as células vegetais respondem de maneira diferente. Apenas manipulando essas pequenas quantidades químicas, podemos provocar mudanças bastante dramáticas em termos de resultados físicos, disse Beckwith.
Finalmente, a equipe usou uma impressora 3D para extrudar a solução de gel de cultura de células em uma estrutura específica em uma placa de Petri e deixá-la incubar no escuro por três meses.
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Fonte:https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=madeira-cultivada-laboratorio-acabar-cortes-arvores&id=010125220527#.YpNIsajMJPZ
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