
Uma pesquisa inédita publicada pelo Brazilian Journal of Psychiatry investiga a provável relação entre genética e mediunidade.
Pesquisadores estudaram o DNA de médiuns experientes para descobrir se há algo nos genes que os diferencie de pessoas sem essa habilidade, e os resultados apontam para prováveis marcas genéticas que podem influenciar na forma como esses indivíduos percebem a realidade.
Entre 2020 e 2021, os cientistas selecionaram 54 médiuns altamente experientes, que praticam a mediunidade há pelo menos 10 anos sem receber pagamento, e os compararam a 53 parentes próximos que não têm a “habilidade” mediúnica.
Todos passaram por um processo de sequenciamento completo do exoma, um tipo de análise genética detalhada, para identificar quais são as diferenças entre os 2 grupos. A pesquisa também incluiu outros 12 médiuns sem parentes na pesquisa, para validar os achados. Além do DNA, os participantes também responderam a questionários sobre qualidade de vida e suas experiências mediúnicas.
O que foi descoberto?
Os pesquisadores acharam mais de 15.000 alterações genéticas exclusivas nos médiuns, afetando mais de 7.000 genes. Entre eles, 33 genes apareceram alterados em pelo menos um terço dos médiuns, mas não estavam nos seus familiares sem mediunidade.
Muitos desses genes estão ligados ao sistema imunológico e à proteção das células epiteliais (que revestem órgãos e tecidos). O destaque foi para o gene MUC19, que está presente na glândula pineal, uma estrutura cerebral historicamente associada a experiências espirituais.
Outra descoberta intrigante foi a translocação da proteína ZAP-70. Essa alteração foi identificada com frequência nos médiuns, sugerindo que o sistema imunológico pode ter um papel na forma como essas pessoas percebem a vida.
Os pesquisadores reforçam que as experiências mediúnicas não estão associadas a transtornos mentais. Na verdade, os médiuns analisados apresentaram qualidade de vida similar ou até superior à de seus parentes.
A pesquisa também levanta a hipótese de que médiuns podem ter um “filtro sensorial” menos restritivo, captando informações que outros não percebem. Algo semelhante ocorre em alguns animais, que possuem sentidos muito mais aguçados do que os humanos.
Os resultados não provam que a mediunidade tem origem exclusivamente genética, mas apontam para possíveis influências biológicas. Como esta foi a primeira pesquisa do tipo, os próprios autores ressaltam que mais pesquisas são necessários para confirmar as descobertas.
Se essa relação genética for comprovada no futuro, será possível compreender melhor como algumas pessoas vivenciam experiências espirituais e, quem sabe, até redefinir a maneira como a conexão entre o cérebro e o mundo espiritual são enxergadas.
Fonte: oglobo.globo.com
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Excelente matéria sobre a pesquisa sobre a predisposição genética em médiuns. Mediunidade também é considerada um dom divino, habilidade hereditária e propósito a ser exercido para ajudar o próximo. LPN
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Chico Xavier fazia até o descrente duvidar. Luz p’ra nós
faz sentido #luzpranos
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bora trabalhar o parapsiquismo!!
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