
Em 1980, a cantora iniciou carreira solo e, além dos palcos de música, também participou de filmes de sucesso (Brian Rasic/Getty Images)
Turner está na lista dos grandes artistas que fizeram um imenso sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970
Uma das cantoras mais icônicas dos Estados Unidos, Tina Turner morreu nesta quarta-feira, 24, aos 83 anos de idade. Ao longo da carreira, ela foi dona de grandes sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “I Don’t Wanna Lose You” e “We Don’t Need Another Hero”. A informação foi confirmada por um assessor da artista ao site Sky News.
“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã”, diz a nota publicada nas redes sociais oficiais da artista.
Quem era Tina Turner?
Turner está na lista dos grandes artistas que fizeram um imenso sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Em 1980, a cantora iniciou carreira solo, e foi considerada por vários críticos e especialistas da época como uma das maiores cantoras de todos os tempos.
Para além dos palcos de música, também participou de filmes de sucesso, como Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão (1985), O Último Grande Herói (1993) e Cocksucker Blues (1972). Fora as produções de fantasia e ficção científica, Turner também teve sua história de vida contada em quatro filmes: Tina (1993) e (2021), Tina Turner Rio (1988) e Tina Turner – One Last Time (2000).
Tina Turner era, na verdade, o nome artístico da cantora. Nascida em família pobre dos Estados Unidos, Anna Mae Bullock foi abandonada pelos pais aos 15 anos. Para se sustentar, a artista cantava em boates e bares. Foi nesse meio que ela conheceu Ike Turner, com a banda The Kings of Rhythm, e logo se tornou vocalista. Pouco tempo depois, Tina e Ike se casaram e formaram uma dupla — que dominou o cenário do gênero de Soul na década de 1970.
Polêmicas na vida pessoal
O casamento de Ike e Tina, no entanto, é relembrado até hoje com uma série de polêmicas, sobretudo abuso e violência. O marido culpava Tina, segundo reportagens da época, pelo declínio da dupla. Foram vários os casos de agressão, violência e traições durante o casamento deles — Tina por vezes aparecia nos palcos com hematomas, inclusive nos olhos e lábios.
18 anos após o casamento, a cantora de separou de Ike e propôs, na Justiça, todo o patrimônio em troca do sobrenome Turner. Ike morreu em 2007, de overdose de cocaína, e chegou a ganhar um Grammy de Melhor Álbum de Blues Tradicional no mesmo ano.
Do Zero ao retorno dos palcos
Após ceder todo o dinheiro para o ex-marido, Tina teve que recomeçar a carreira. Na época, morou com uma amiga e passou um bom tempo apenas na abertura de outros grandes artistas, como os Bee Gees.
Em 1980, já em carreira solo, ela mudou o gênero da música e, inspirada pelos Rolling Stones e David Bowie, acolheu o manto do rock. Nesta década, sua carreira teve uma grande ascensão: Tina lançou o álbum ‘Private dancer’ (1984), com o hit ‘Whats love gotta do with it’, que atingiu a marca de dez milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
Em 1986, a cantora lançou a biografia ‘Eu, Tina: a história da minha vida’, com todos os detalhes da carreira como cantora e dos abusos do ex-marido. A biografia, anos mais tarde, se converteu no filme “Tina” (1993), estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.
Tina Turner no Brasil
Em 1988, Turner marcou shows no Brasil. Na época, ela chegou a encher o estádio do Maracanã, com 184 mil pessoas — um recorde na época, registrado no Guinness Book como o maior público pagante para o show solo de uma artista feminina. O show fazia parte da turnê Break Every Rule, para divulgar sexto álbum de da cantora, lançado dois anos antes.
Exposição da Tina Turner no MIS
Até o dia 9 de julho, o Museu da Imagem e Som (MIS) terá uma exposição dedicada à cantora na capital paulista: ‘Tina Turner: uma viagem para o futuro’. É a primeira exposição brasileira dedicada à artista.
Os ingressos podem ser adquiridos no site oficial do MIS e custam a partir de R$ 15 (meia entrada). As visitas acontecem de terça a sexta, das 11h às 20h; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Escola de Lúcifer
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