
Estudiosos da Universidade de Derby, no Reino Unido, e da Universidade de Uppsala, na Suécia, fizeram uma descoberta significativa no Estreito de Davis, localizado entre o Canadá e a Groenlândia.
Através de uma pesquisa detalhada que utilizou dados sísmicos e de gravidade, a equipe achou um novo microcontinente, desafiando as teorias existentes sobre a tectônica da região.
Detalhes da descoberta
O mapeamento minucioso da espessura da crosta terrestre mostrou que a área possui uma crosta continental significativamente mais espessa do que a média global, variando de 19 a 24 quilômetros. Essa característica é um indicativo claro de propriedades continentais.
O que é um Microcontinente?
Microcontinentes são segmentos de crosta continental que se separaram de massas de terra maiores. Eles são bem delineados e geralmente circundados por crosta oceânica mais fina.
A descoberta no Estreito de Davis sugere que este bloco tectônico pode ter se desprendido de um continente maior em algum momento da história geológica do planeta.
Significado científico
Este achado tem implicações profundas para a compreensão de como as placas continentais se movem e se comportam.
A equipe do estudo sugere que o processo de formação de bacias e expansão do leito oceânico no Mar de Labrador e na Baía de Baffin começou há cerca de 118 milhões de anos, com a separação dos continentes ocorrendo há aproximadamente 61 milhões de anos.
Impacto na geologia
Publicado na revista Gondwana Research, o estudo é um marco importante para a geologia.
Ele não apenas esclarece os processos de formação dessa região, mas também fornece dados valiosos que podem ajudar a prever e entender os movimentos tectônicos futuros e suas possíveis consequências.
Embora o Estreito de Davis seja uma região já bastante explorada, esta descoberta mostra que ainda há muito a aprender sobre a Terra.
A identificação do microcontinente oferece uma nova perspectiva sobre os eventos tectônicos de grande escala que moldaram o planeta Terra como conhecemos hoje.
A expectativa é que esse novo conhecimento possa aprimorar os modelos geológicos existentes e ajudar os estudiosos a prever e mitigar os impactos de atividades tectônicas futuras.
Com o avanço contínuo na tecnologia de mapeamento e investigação, continuaremos a desvendar os segredos escondidos sob nossos pés.
Fonte: beneficioshoje.com.br
Portais:
Luz p’ra nós✝️
Ajudem compartilhando|comentando
Gratidão pelo post!
Luz p’ra nós 🙏🏽⚛️✅
oloko irmão, nice post! Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
#luzpranos
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Intrigante. Na localização do artigo não existe encontro de placas tectônicas, mas se nota a presença de abalos sísmicos. Destaquei na cor roxa no mapa. Os estudos constando a profundidade da crosta revelam o que não se nota na superfície, se eu entendi bem. Mas, não há fratura tectônica entre a Groelândia e o continente Americano, se houve uma fratura na deriva continental, esse microcontinente soldou-se novamente no decorrer do tempo? Vou ter que estudar mais…é muita informação.📝 Luz p’ra nós ✨
Luz p’ra nós.
No mínimo, intrigante!
Luz p´ra nós
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!