Preço dos novos Macs e iMacs da Apple é considerado abusivo por alguns consumidores

Os lançamentos da Apple na última segunda-feira (30) foram marcados por uma série de inovações, como os novos chips M3, M3 Pro e M3 Max, que prometem melhorar o desempenho e a duração da bateria dos Macs e iMacs. No entanto, os preços dos novos produtos também chamaram a atenção, com valores que chegam a R$ 43.999.

A versão mais cara dos novos MacBooks Pro, com chip M3 Max, SSD de 1 TB e 48 GB de memória unificada, é mais de 10 vezes mais cara do que o modelo mais básico, com chip M3, SSD de 512 GB e 8 GB de memória unificada.

Os novos iMacs também são mais caros do que as versões anteriores. O modelo mais básico, com chip M3, 256 GB de armazenamento e 8 GB de memória unificada, custa R$ 14.499, enquanto o modelo mais caro, com chip M3, 1 TB de armazenamento e 24 GB de memória unificada, custa R$ 27.999.

Os preços elevados dos novos lançamentos da Apple dividiram opiniões. Alguns consumidores acreditam que os produtos justificam o custo, por oferecerem um desempenho superior e recursos mais avançados. Outros, no entanto, consideram os preços abusivos e fora da realidade da maioria das pessoas.

Arquitetura dos chips M3, M3 Pro e M3 Max (Imagem: Divulgação/Apple)

Críticos apontam que preços elevados afastam consumidores

Os críticos dos preços elevados dos lançamentos da Apple apontam que eles podem afastar consumidores, especialmente aqueles que estão em busca de um bom custo-benefício.

“A Apple sempre foi conhecida por seus produtos premium, mas os preços dos lançamentos recentes estão fora da realidade”, afirma o analista de mercado João Paulo Souza. “Isso pode afastar consumidores que estão em busca de um bom custo-benefício, e pode abrir espaço para a concorrência.”

Ainda é cedo para dizer se os preços elevados dos lançamentos da Apple terão um impacto significativo nas vendas. No entanto, é claro que eles estão gerando polêmica e dividindo opiniões.