
Salve Galera hoje quero trazer uma pesquisa que venho fazendo sobre a ligação da perda da perspectiva de alivio e a dopamina, hormônio que gera o impulso de buscar momentos que geram alivio/serotonina.
Você sabia que nosso estilo de vida atual com um mergulho cada vez mais intenso no mundo digital e em suas facilidades, as pessoas estão perdendo a capacidade de querer, querer…é isso mesmo, não escrevi errado. Basicamente a dopamina é o hormônio que gera o impulso de querer buscar algo, querer lutar por algo que gere um pouquinho mais de gasto de energia.
A medida que a tecnologia vai se desenvolvendo e vamos mergulhando no quântico onde tudo se aproxima mais “do pensou criou”, mais longe da cabana segura que Deus criou estamos e mais perto da esquizofrenia quântica. Como o mestre Bob Navarro gosta de mencionar, “ser Deus e poder ter tudo na hora que quiser na verdade é um peso” ” Deus fez a obra pra poder habitar e viver” “enquanto o homem quer ser Deus, Deus quer ser homem” e é querendo sê-lo que vamos cada vez desfazendo mais paredes sólidas que nos afastam da agonia da morte, vida é movimento é ter pra onde ir, é desejar para se movimentar em direção a sua busca.
Foi através da busca por momentos felizes e “aliviantes” e com a consciência que vive em nós, que Deus criou nossa existência. Entretanto, a medida que avançamos tecnologicamente vamos criando ferramentas como uber, ifood, tinder, tik tok, dentre outros. Ferramentas essas que são como um “Cheat” (um termo em inglês que se tornou gíria entre jogadores de jogos eletrônicos é usado para designar jogadores que se utilizam de cheats, códigos usados para se burlar o sistema de jogo e assim adquirir algum privilégio. Cheat significa trapaça, logo, cheater quer dizer trapaceiro).
Antes desse momento quântico que vivemos as coisas demoravam muito mais pra desdobrar, então a pessoa tinha um gasto maior de energia para alcançar os objetivos que poderiam ser coisas que hoje conseguimos facilmente, quase que num piscar de olhos, como por exemplo um conhecimento, entrar em contato com alguém, conseguir alimentos, e até mesmo alcançar um parceiro para se relacionar, contudo, quanto mais rápido vamos conseguindo coisas que antes eram mais difíceis menos importância essas coisas vão tendo para nós e cada vez a sensação de plenitude ao alcançar um desejo vai se tornando mais morna o pode acabar inclusive invertendo a perspectiva de alivio que leva muitos a buscar alivio em momentos pesados e até desonrosos. Entendendo esse conceito podemos olhar para vários comportamentos da sociedade hoje e compreender a problemática mas também a direção da possível solução de vários “distúrbios” que muitos tem segurado.
Aqui na escola aprendemos diversas formas para buscar o equilíbrio entre dor e alivio para sobrevoarmos esses momentos sem nos perdermos neles. A manutenção da perspectiva não está em ficar de um lado, ou seja se privar de todos os prazeres ou no outro mergulhando no prazer, mas sim na capacidade de observar os dois lados de fora e se posicionar acima do corpo animal e humano, esse é o estado de quinta dimensão.
Aprender a se olhar de fora e conhecer seu cavalo é fundamental para a manutenção da perspectiva, com essa observação você poderá não só domar seu cavalo pra não perder o controle assim como o contrário também. E assim se tornando cada vez mais capaz de fazer escolhas guiadas pelos pilares do amor e da honra, pilares esses que estruturam um mundo justo onde Deus poderá habitar e se sentir amado.
Abaixo trago algumas informações técnicas e uns podcasts de especialistas que assisti e me inspiraram a pesquisar mais e linkar com o conteúdo aqui da Escola.
→Dopamina
A dopamina é um neuurotransmissor, formado com base na tirosina, que está relacionado com diversas funções do nosso organismo, incluindo a sensação de prazer e o humor.
A dopamina é um mensageiro químico neurotransmissor que atua no sistema nervoso central dos mamíferos, incluindo os seres humanos. Esse neurotransmissor está relacionado com diferentes funções, nas quais consta a regulação de algumas emoções, e é capaz de aliviar a dor.
→ Características
A dopamina é um neurotransmissor pertencente à família das catecolaminas. Assim como a dopamina, a noradrenalina e a adrenalina são catecolaminas, e essas três substâncias destacam-se por possuírem a mesma rota biossintética.
A dopamina é uma catecolamina, ou seja, é formada por um catecol unido a uma amina por uma ponte etil.
A dopamina é produzida nos chamados neurônios dopaminérgicos. No citoplasma desses neurônios, a dopamina é sintetizada com base na tirosina, um aminoácido. A tirosina é obtida, em grande parte, por meio da dieta, entretanto, uma porção é produzida no fígado.
Inicialmente, a tirosina é convertida em L-dopa (1-3,4-di-hidroxifenilalanina), sendo essa reação catalizada pela tirosina hidroxidade. A L-dopa é então convertida em dopamina por meio da ação do L-aminoácido aromático descarboxilase. Após a síntese de dopamina, esta é liberada para fora das células. Esse processo envolve a liberação da substância para o meio extracelular por meio de vesículas que se fundem com a membrana plasmática excitose e liberam a dopamina para o meio externo.
Após ser liberada na sinapse (região de proximidade entre a terminação de um neurônio e outro neurônio ou outra célula), a dopamina é rapidamente capturada por receptores localizados na membrana pós-sináptica. Além disso, ela pode ser captada novamente pelo neurônio pré-sináptico e reincorporada em vesículas. A dopamina pode ser também degradada.
→ Função
A dopamina é liberada em várias partes do cérebro e atua em diferentes funções, estando relacionada com atividades neuronais e também fisiológicas. Entre os processos realizados pelo nosso corpo em que há a participação da dopamina, podemos citar: controle motor, compensação, prazer, humor, atenção, cognição e algumas funções endócrinas.
Além dessas funções mais conhecidas, esse neurotransmissor está relacionado ainda com outras atividades como a excreção renal do sódio, o retardamento do esvaziamento gástrico, a dilatação das artérias renais, o impedimento da liberação de aldosterona, entre outras.
A dopamina apresenta também relação com a doença de Parkinson, sendo esta associada a uma baixa quantidade desse neurotransmissor no cérebro. Além da doença de Parkinson, a esquizofrenia parece apresentar relação com a dopamina. A hipótese da dopamina para o desenvolvimento desse transtorno indica que a esquizofrenia pode ser causada por níveis elevados ou desregulados de dopamina.
A dopamina é um neurotransmissor relacionado a alguns problemas de saúde, como a esquizofrenia.
→ Diferença entre dopamina e serotonina
A serotonina é, assim como a dopamina, um neurotransmissor que está relacionado com sono, atenção, emoções e aprendizado. A serotonina, no entanto, é formada com base no triptofano, enquanto a dopamina é sintetizada com base na tirosina.
→ Doença de Parkinson e a dopamina
A doença de Parkinson é um problema progressivo que causa tremores musculares, afeta o equilíbrio, limita a capacidade de modificar as expressões faciais e compromete a postura e o andar. Além disso, essa doença neurológica causa uma série de sintomas não motores, como distúrbios no solo, alterações de humor, ansiedade, depressão, problemas cognitivos e até mesmo demência.
A relação existente entre a dopamina e a doença de Parkinson está no fato de que, durante o desenvolvimento desse problema, ocorre a morte de neurônios dopaminérgicos — os neurônios responsáveis por liberarem a dopamina. Acredita-se que a perda desses neurônios comece cerca de 10 anos antes do surgimento dos sintomas.
A doença de Parkinson não possui cura, porém possui tratamento que pode aliviar os sintomas. Entre as formas de tratamento, está incluída a administração de L-dopa, que é convertida pelo próprio organismo em dopamina.
Na grande maioria dos pacientes, a doença de Parkinson surge a partir dos 55, 60 anos, e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.
→ Esquizofrenia e a dopamina
A esquizofrenia é um transtorno que desencadeia no paciente ilusões, alucinações e outros sintomas importantes. Geralmente, esse transtorno afeta indivíduos no final da adolescência e no inicio da segunda década de vida e pode acometer pessoa de qualquer sexo. Estima-se que cerca de 1% da população do planeta sofre com esse transtorno.
A relação entre esquizofrenia e dopamina está no fato de que esse transtorno pode ser causado por níveis altos ou então desregulados de dopamina no cérebro. Essa hipótese foi sugerida após observar-se que alguns indivíduos, quando faziam uso de substâncias que aumentavam os níveis de dopamina ou então ativavam os receptores desse neurotransmissor, desenvolviam sintomas esquizofrênicos.
→ Sistema de recompensa e a dopamina
Possuímos em nosso cérebro um circuito neuronal conhecido como sistema de recompensa. É esse sistema que promove motivação para a realização das atividades do nosso dia a dia que garantem nossa sobrevivência e reprodução. É ele, por exemplo, que garante a sensação prazerosa quando bebemos água ao sentir sede.
A dopamina apresenta relação direta com esse sistema. Os neurônios encontrados na base do cérebro, em uma região chamada área tegmental ventral, recebem estímulos do sistema de recompensa e são ativados. Ao serem ativados, esses neurônios liberam dopamina, que atingirá determinadas áreas do cérebro, como o nucleus accumbens, importante estrutura relacionada com a percepção do prazer.
→ Uso de drogas e a dopamina
O uso de drogas está relacionado com alterações no sistema de recompensa. Cada droga terá sua forma de ação, porém, geralmente elas atuam nos neurônios dopaminérgicos, levando a um aumento rápido de dopamina e, consequentemente, a uma sensação de prazer. Na medida em que a dependência estabelece-se, mudanças acontecem no sistema de recompensa de longa duração. Isso faz com que o usuário sinta cada vez mais vontade de fazer uso de drogas.
Você conseguiria dar um bom tempo de coisas gostosas da vida, como comida, sexo, telas, drinques e festas ? E o que é pior: de uma só vez? Isso é o que propõe o Jejum de Dopamina, método criado por Cameron Sepah, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia, que ganhou adeptos no Vale do Silício, polo de desenvolvimento e tecnologia (e também de modismos), ao prometer aumento de produtividade. A ideia central é que, sem um de seus principais agentes de prazer, a dopamina, cérebro ajuste o foco no desempenho. Defensores da prática acreditam que, hoje, perdemos muito tempo com coisas improdutivas, de estímulo rápido, que nos viciam em pequenos prazeres e altas doses do neurotransmissor. Quebrando o ciclo dopaminérgico e conquistando um maior controle de estímulos, a pessoa ficaria mais tranquila, focada e inteligente.
A endocrinologista Isabela Bussade acredita que o estilo de vida contemporâneo, muito focado no prazer instantâneo, tem mantido as vias de recompensa sempre em funcionamento, o que acaba tendo um um custo. “Pode ser prejudicial para a saúde física e mental”, diz. “Não estou falando só de comidas. Na pandemia, com o confinamento, usamos muito WhatsApp e Instagram, apps que alimentam esse ciclo vicioso. À medida que diminuímos as fontes de prazer, conseguimos ter um melhor funcionamento do córtex pré- frontal, área que ajuda na performance cognitiva, na elaboração e planejamento e ideias”, explica.
Ao mesmo tempo, não se pode ter medo da dopamina. Ela é fundamental para o cérebro conseguir fazer tarefas relacionadas à memória, à motivação, à recompensa, ao aprendizado, à atenção e aos estados de alerta. E ainda atua controlando o sistema motor (a Doença de Parkinson, por exemplo, é causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina).
Para o clínico geral Theo Webert, o termo “jejum de dopamina” não deveria ser usado: “É errado. O jejum não é desse neurotransmissor, mas sim de atividades hiperestimulantes que fazem com que o corpo sinta uma descarga exagerada de hormônios do prazer. Não existe a possibilidade de você conseguir se privar do neurotransmissor. O que pode existir é tentar equilibrar a sensibilidade à dopamina ficando longe desses hábitos”.
Ficar cerca de quatro horas por dia longe do celular, da TV e sem comer alimentos com açúcar, por exemplo, já ajudaria a acalmar o corpo e a mente. Assim como tentar um dia inteiro no fim de semana e até uma semana inteira no ano. A ideia é evitar ações que causam gatilhos para distúrbios comportamentais e emocionais. “Acredito que minimizar os estímulos, como sugere o jejum, seja uma alternativa para entender as necessidades reais, melhorar a sensibilidade e, assim, diferenciar o que realmente dá prazer e o que virou uma compulsão”, diz Webert.
Os Anjos
O prazer é fogo que consome, toma vidas e apaga nomes
Mas de passo a passo o Caminho se percorre;
Aprende a alimentar-se antes mesmo de ter fome
Cada banquete um macete, um espaço e um tapete
Todos sentam e tudo sempre se repete
Desde o dia Um até o dia Sete…
Jantando com o Tempo, a receita antiga novamente apetece
– Bob Navarro / Podcast: Eu Mordi a Maçã – Qual Maria você mais ama?
Os Demônios
Quem tem apetite se sacia
Saciado, quer carne mais macia
Amaciado, se dissolve em agonia
Toda busca é real, e cada encontro é fantasia
– Bob Navarro / Podcast: Eu Mordi a Maçã – Qual Maria você mais ama?
Os Deuses
Parece que ouvi dois opostos a revezar
Cada verbo um Tom, um sentimento a constatar
Cada ponto um Som, um Momento a Dialogar
Conversar é Bom, pois nos esquecemos de agonizar
– Bob Navarro / Podcast: Eu Mordi a Maçã – Qual Maria você mais ama?
Veja também:
https://youtu.be/3NdZCnYQOpM
https://youtu.be/XDS_Lw63-bM
https://youtu.be/9-5zDpPTNck
Portais
Fortaleça no merch!
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org/
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!
Luz p´ra Nós !
Ótimo post! Com a tecnologia atual é muito fácil conseguir alívio, o que torna qualquer esforço a mais ser um sacrifício, nos tornando cada vez mais fracos com pouca resiliência pra conquistar algo. Quanto maior o prazer, maior a dor/vazio que vem em seguida. Aquele ditado “quanto mais alto subir, maior é a queda”, entre dor e alívio sou o 3 que observa. Por isso é importante posicionar os momentos de dor e alívio no dia a dia, pra não ser vítima deles. Eu por exemplo utilizo exercícios físicos, banho gelado, rapé, etc. como sacrifício, mas vai de cada um.
Gratidão! Luz pra nós!
É por ai mesmo irmão.
Luz p´ra nós
Gratidão! Luz p’ra nós!
so a leitura desse post já me gerou dopamina
Luz p´’ra nós
Bem interessante mesmo o tema.
Luz p´ra nós
Post de grande valor.
Luz p’ra nós!
Lpn.
Luz p’ra nós.
Muito importante esse tema, vou ler com mais calma. Tem muita informação boa pra mudar os maus hábitos! Luz p’ra nós!
Lpn.
Luz p’ra nós!
Gratidão pelo post irmã, muito profundo e rico de informação. Luz p’ra nós!
Tmj irmão.
Luz p´ra nós
#LPN
Excelente matéria mestra! Ontem consegui concluir só o texto e primeiro áudio, agora vou concluir os outros. Muito grata! Luz p’ra nós.
Excelente post! Luz p’ra nós!!!
Nossa, só agora consegui concluir a matéria. Gratidão mestra por sua dedicação. Todos pais e adolescentes devem assistir está matéria. Luz p’ra nós!
Fico feliz em poder ajudar, também achei super interessante para ajudar direcionar os mais jovens.
Luz p´ra nós
Aqui na escola aprendemos a equilibrar esses momentos
Gratidão pelo post
Luz p’ra nós !!
Graças a Deus e ao mestre Bob.
Luz p’ra nós
Gratidão pelo post, Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz p´ra nós!
Muito bom !
Luz p´ra nós.
[…] O que é a dopamina e como ela se conecta com a perda da perspectiva […]