
“As Virtudes
E talvez seja o Amor, só o Amor, a morte da Vida
Quem o tem é escravo e a quem lhe falta escraviza
Oh bela paisagem, foste tu quem criaste o pintor que a pinta!
Disputa constante que faz o instante valer mais que a tinta
Briga de Lua e Sol que traz a Noite somente quando mata o DiaQue o diga a Areia e seu lençol que vira Mar quando chove p’ra cima
Quem diria, quem diria, se afogar é mais doce que a mais doce brisa
Dos grandes Homens que conheci, o Amor fora sempre p’ra eles guia
Mas em segredo lhes conto, jamais venceu quem de fato O tinha
E é por isso que o tempo passa como mato, mas o Eclipse é raro como a Vinha– Bob Navarro / Portal EDL – Podcast: Eu Mordi a Maçã – Qual Maria você mais ama?
O amor sempre fascinou e desafiou a humanidade. Poetas o exaltam, filósofos o questionam, cientistas tentam explicá-lo, e as religiões o colocam como o propósito supremo da existência. Mas, no fim, ele continua a ser um enigma: um fogo que aquece e consome, um elo que une e aprisiona, uma luz que guia e cega. O que, afinal, é o amor? Uma dádiva ou uma maldição?
No poema de Bob Navarro, há um tom de contradição essencial: “Quem o tem é escravo e a quem lhe falta escraviza.” Amar é se render, abrir mão do controle, dissolver-se no outro. Mas não amar também é um fardo, pois a ausência do amor cria um vazio que nos atormenta. É esse jogo de opostos que faz do amor um paradoxo.
Filosofia: O Amor Como Essência e Conflito
Desde Platão, o amor é visto como uma força que nos impulsiona para além do físico, em busca do Belo e do Bem. Mas Nietzsche desconstrói essa visão, enxergando no amor uma vontade de poder disfarçada de romantismo. Para Schopenhauer, ele não passa de um truque biológico para garantir a perpetuação da espécie.
O poema de Navarro dialoga com essa visão. A metáfora do Sol e da Lua que duelam até que um precise morrer para o outro brilhar mostra que o amor não é estável, mas uma disputa constante entre entrega e autonomia. Quem ama demais se perde, quem não ama se sente incompleto.
Ciência: O Amor Como Ilusão Neuroquímica
Na biologia, o amor pode ser reduzido a uma combinação de neurotransmissores. A dopamina nos dá euforia, a ocitocina fortalece laços, e a serotonina nos faz agir impulsivamente. Mas se for apenas isso—um mecanismo químico para garantir a sobrevivência da espécie—por que sentimos sua falta como um abismo?
A resposta pode estar na nossa capacidade de dar significado às emoções. Criamos histórias, promessas e símbolos em torno do amor, tornando-o algo maior do que apenas biologia. Ele se transformou em uma necessidade emocional e existencial
Religião: O Amor Como Destino e Provação
Se a ciência diz que o amor é químico e a filosofia sugere que ele é ilusório, a religião o coloca como o propósito máximo da vida. No cristianismo, Deus é amor, e amar significa se entregar. No hinduísmo, o bhakti representa o amor devocional, onde a alma busca se fundir ao divino. No budismo, amor é compaixão, livre de desejo, pois este gera sofrimento.
E, no entanto, o poema sugere que os grandes homens foram guiados pelo amor, mas que nunca venceram quando realmente o possuíram. Talvez porque o amor, no seu estado mais puro, exija um preço alto: abrir mão de si mesmo.
O Eclipse do Amor: Beleza e Raridade
No fim, o poema nos traz uma imagem poderosa: “O tempo passa como mato, mas o Eclipse é raro como a Vinha.” O amor pode ser visto como esse eclipse—raro, belo e impossível de capturar por completo. Ele não pode ser possuído, apenas vivido no instante em que acontece.
Então, qual a resposta? O amor é uma benção ou um fardo? Um caminho para a liberdade ou uma forma de escravidão?
Talvez a resposta dependa de quem somos quando nos deparamos com ele.
O que é a dopamina e como ela se conecta com a perda da perspectiva
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Luz p’ra nós!
A frase da série dark, eu fiz um post sobre:
“O homem é livre para fazer o que quer, mas não é livre para querer o que quer.”
Essa frase reflete a ideia de que, embora possamos agir conforme nossos desejos, não temos controle sobre quais desejos surgem em nós.
O amor é ambos: uma bênção e um fardo, liberdade e prisão. Ele nos eleva e nos consome, nos fortalece e nos torna vulneráveis. No fim, é a entrega que define se será luz ou sombra.
Luz p’ra nós 🕯️
Reflexão profunda. Luz pra nós.
Reflexão pessoal sobre o amor através do cristianismo: “amar a Deus em 1° lugar é uma escolha, que a partir dessa escolha surge a conta: ao próximo como a ti mesmo”. A partir da liberdade dessa escolha somos escravos de chegar a um resultado. E tal resultado vai ter como referência a ordem de se colocar a si mesmo ou a Deus em primeiro lugar. O próximo estaria em 2° lugar? Não. O amor ao próximo definira se realmente Deus está em 1° lugar nessa conta. Amar o que lustra e agrada nosso ego, é o mais fácil dessa conta. LPN
um dilema complicado mesmo….oque fazer com essa tal liberdade? ou ser escravo e não ter o livre-arbítrio…amar é deixar ser livre ou é prender ? resposta que só Deus pode dar…#lpn
Gratidão. Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós
Assunto complexo! Lpn ✨
Através da nossa infinita liberdade escolhemos nos limitar pelo outro!
Mestre Bob tem um vídeo que chama: Amor x Paixão , deixa bem nítido !
Luz p’ra nós 🙏🏾⚛️
Luz p’ra nós
Luz p’ra nós!