Como a população do mundo é majoritariamente ligada as religiões fica impossível negar a sua relação com a cannabis. Então, nosso ponto de partida nesta viagem mística começará em uma região que tem conexão milenar com a planta: a China.
Cannabis no Taoísmo — China
Os xamãs taoístas usavam cannabis combinada com Ginseng para revelar a verdade sobre o futuro, acreditando que a planta tinha a capacidade de lançar seu espírito no tempo. No Taoísmo, o consumo de maconha era reservado aos religiosos e não era compartilhado com pessoas comuns, o que poderia explicar sua estranha exclusão dos textos antigos. Por volta de 206 a.C., a dinastia Han da China Imperial abraçou o confucionismo, abandonando o taoísmo e, com ele, a maconha.
Cannabis no Xintoísmo — Japão
A cannabis foi a substância mais importante para as pessoas e a cultura no Japão pré-histórico. Os primeiros vestígios da planta foram sementes e fibras descobertas no oeste do país, datadas do período Jomon, que durou de 10.000 a.C. até 300 d.C. Os arqueólogos sugerem que as fibras de maconha, conhecidas por sua resistência, foram utilizadas em roupas bem como em cordas de arco e linhas de pesca e, com o passar do tempo, o cultivo se tornou um dos traços marcantes da identidade japonesa, especialmente, no contexto religioso.
Cannabis no Hinduísmo — Índia
Ao tempo em que o consumo da cannabis ligado ao Taoísmo desaparecia na China, o uso da planta estava apenas começando na Índia. Dizem que os deuses enviaram o cânhamo por compaixão pela raça humana, para que possam obter deleite, perder o medo e aumentar os desejos sexuais. Algumas histórias hindus sugerem que a maconha se originou de um néctar que caiu do céu.
A crença mais popular conta que, em certa ocasião, vários deuses e demônios agitavam o oceano cósmico de leite para obter amrita — o elixir da imortalidade —, quando se depararam com muitas substâncias incomuns, incluindo um veneno mortal, o halahala. Aterrorizados, os deuses se aproximaram de Shiva para pedir ajuda e compaixão por todos os seres vivos. A divindade atendeu ao pedido e bebeu a toxina. No caminho por onde passaram, os deuses acabaram derrubando algumas gotas do elixir, que produziu milagres nos locais onde foi derramado. Em um desses lugares, Shiva encontrou o ‘bhang’, o comeu e foi curado do envenenamento.
Não há dúvidas de que a maconha têm um lugar sagrado na fé hindu até os dias de hoje. Flores, incenso e outras ofertas são feitas, enquanto orações e cânticos devocionais são cantados sobre a planta. O Bhang, elixir feito a partir da cannabis, é consumido por muitos, na ocasião do Shivratri, uma festa religiosa celebrada na 13ª noite / 14º dia do mês de Magha/Phalguna, no calendário hindu, pelos devotos que oferecem orações especiais ao deus Shiva, o qual acredita-se ser o deus da destruição/regeneração.
Cannabis no Budismo — Tibete
A Índia e o Tibete compartilham, além de uma fronteira, uma rica tradição de consumo religioso da maconha. O Tibete é uma nação historicamente budista. No budismo mahayana, um dos dois principais ramos da religião, dizem que o Buda Gautama sobreviveu com uma semente de cânhamo por dia durante seis anos para ajudar no desenvolvimento do seu caminho para a luz. Às vezes, Buda é representado segurando uma tigela de “soma”, possivelmente de cannabis. Os praticantes do budismo costumavam consumir maconha para facilitar a meditação ou aumentar a conscientização durante as cerimônias religiosas.
Cannabis na religião Rastafári — Jamaica
O movimento Rastafári acredita na existência de um único deus, Jah, e envolve o uso espiritual da maconha e a rejeição do materialismo e da opressão. O rastafarismo tornou-se popular graças a Bob Marley nos EUA e no mundo, o que levou o uso de maconha pelos rastafáris ser debatido no século XX. Processos judiciais prolongados culminaram na Lei de Liberdade Religiosa e Restauração, de 1993, nos EUA, que declara a legalidade do consumo da maconha e outras substâncias para fins espirituais e religiosos.
O que podemos aprender com isso?
A cannabis não só existe há muito tempo, como é parte importante das tradições religiosas pelo mundo. Com o passar do tempo, poucas religiões mantiveram suas tradições, mas à medida que a cannabis é regulamentada e volta a ser vista como algo normal pela sociedade, antigas e novas tradições espirituais voltam a aparecer.
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Como a gente viu no outro post que vc fez outro dia sobre “Bhang : a bebida de cannabis sagrada e milenar da índia” a maconha tem sido utilizada como parte de rituais religiosos e tradições espirituais em diferentes partes do mundo há milhares de anos!
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Cannabis é sagrada! 🙌 Luz p’ra nós!
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Santa Cannabis. Muito útil, com certeza. Luz p’ra nós!
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