Paris 2024: “Festa dos deuses” na Abertura das Olimpíadas vs. A Última Ceia
Leandro Quantum 
Salve, EDL e visitantes.
Obviamente, não estou aqui para defender a apresentação das Olimpíadas de 2024, especialmente porque havia crianças envolvidas. A proposta deste artigo é analisar as declarações do diretor em relação a esse evento.
Apesar de eu não ter deixado nenhum indício disso no título, aproveitei o momento para também reagir a um vídeo do Afonso, do canal ‘Ciência de Verdade’. Ele abordou esse tema, e eu usei isso como parâmetro para discorrer sobre o assunto proposto aqui.
Neste artigo, exploraremos a controvérsia em torno da cena apresentada na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que envolveu uma representação do deus grego Dionísio e foi comparada à icônica pintura ‘A Última Ceia’, de Leonardo da Vinci. Vamos analisar as inspirações por trás dessa cena e discutir os limites da criatividade artística em relação às crenças religiosas.
Paris 2024: “Festa dos deuses” na Abertura das Olimpíadas vs. A Última Ceia
O Quadro “Festa dos Deuses” de Jan Harmensz van Bijlert: Uma Obra Inspirada pela Mitologia e pela Tradição Artística
Jan Harmensz van Bijlert (1597-1671) foi um pintor holandês da Era de Ouro da pintura neerlandesa, conhecido por suas obras que capturam tanto a vida cotidiana quanto temas religiosos e mitológicos. Entre suas obras mais notáveis, destaca-se “Festa dos Deuses”, uma pintura rica em detalhes e simbolismo, que oferece uma janela para o mundo da mitologia clássica através dos olhos de um mestre do barroco.
Descrição da Obra
“Festa dos Deuses” representa uma cena mitológica vibrante e cheia de vida. A pintura mostra diversos deuses e deusas da mitologia grega e romana em um banquete exuberante. A cena é tipicamente barroca, com uma composição dinâmica, uso dramático de luz e sombra, e uma sensação de movimento e energia que percorre toda a obra.
Os deuses são retratados em um cenário idílico, provavelmente o Monte Olimpo, desfrutando de uma festa luxuosa. Cada figura é representada com características e atributos que facilitam sua identificação:
A riqueza de detalhes, as expressões dos personagens e a interação entre eles não apenas demonstram a habilidade técnica de van Bijlert, mas também a profundidade de seu conhecimento sobre os mitos clássicos.
Zeus (Júpiter) é frequentemente mostrado com seu raio ou cetro.
Hera (Juno) pode ser identificada por sua coroa e o pavão ao seu lado.
Apolo está com sua lira.
Dionísio (Baco), o deus do vinho, é visto com uma taça e cachos de uvas.
Inspirações e Influências
Van Bijlert foi fortemente influenciado pelos mestres italianos do Renascimento e do Barroco. Ele passou um período significativo de sua carreira na Itália, onde entrou em contato com as obras de artistas como Caravaggio, cujo uso de chiaroscuro (contraste entre luz e sombra) deixou uma marca indelével em seu estilo.
Inspiração Mitológica
A mitologia greco-romana foi uma fonte rica de inspiração para muitos artistas do Renascimento e do Barroco. Essas histórias clássicas ofereciam uma vasta gama de personagens, narrativas e temas universais que exploravam o amor, a guerra, a justiça e o destino. Para “Festa dos Deuses”, van Bijlert escolheu um tema que não só era popular entre os patronos da época, mas que também lhe permitia exibir sua habilidade em retratar figuras humanas em diversas posturas e expressões.
A Influência do Círculo de Utrecht
Van Bijlert foi um dos membros do chamado “Círculo de Utrecht”, um grupo de pintores holandeses que tinham estudado em Roma e trazido de volta influências italianas para os Países Baixos. Esse grupo incluía artistas como Hendrick ter Brugghen e Gerrit van Honthorst, conhecidos por incorporar a dramaticidade e o uso de luz e sombra características do estilo de Caravaggio.
Técnica e Estilo
A técnica de van Bijlert em “Festa dos Deuses” demonstra um equilíbrio entre o realismo detalhado e a idealização dos personagens mitológicos. Ele emprega um uso magistral de chiaroscuro para dar profundidade e volume às figuras, criando uma cena que parece quase tridimensional. A paleta de cores é vibrante, com tons ricos que capturam a opulência da festa divina.
Contexto Histórico e Cultural
No contexto da Era de Ouro da pintura neerlandesa, havia um interesse renovado pelas obras de arte que retratavam temas históricos, mitológicos e religiosos. Os patronos dessa época, muitas vezes membros da classe mercante emergente, buscavam obras que demonstrassem erudição e refinamento cultural. “Festa dos Deuses” de van Bijlert, com sua temática clássica e execução técnica, teria sido uma escolha perfeita para esse tipo de cliente.
Legado e Impacto
“Festa dos Deuses” continua a ser uma obra significativa no estudo da arte barroca neerlandesa. Ela exemplifica como os artistas da época eram capazes de fundir influências internacionais com tradições locais para criar obras de arte que ressoavam tanto com seus contemporâneos quanto com as gerações futuras. A habilidade de van Bijlert em capturar a essência da mitologia clássica, ao mesmo tempo em que empregava técnicas inovadoras de iluminação e composição, solidifica sua posição como um dos mestres da pintura holandesa do século XVII.
Conclusão
“Festa dos Deuses” de Jan Harmensz van Bijlert é uma obra-prima que reflete a confluência de influências culturais e artísticas da sua época. Inspirado pela mitologia clássica e pelos mestres italianos, van Bijlert criou uma pintura que não só celebra os deuses antigos, mas também a habilidade humana de contar histórias através da arte. A obra permanece um testemunho duradouro da riqueza e diversidade da tradição artística barroca.
Este artigo explora um pouco das ‘festividades pagãs’, nas quais o cerimonialista e diretor argumentou ter se inspirado no quadro ‘A Festa dos Deuses’, em vez da ‘Santa Ceia’. No entanto, é importante aprofundar-se e compreender como a cultura ‘woken’ e as tentativas de cumprir profecias foram aplicadas na abertura das Olimpíadas. A seguir, apresento uma Live focado na tentativa de cumprimento profético apocalíptico e outros temas importantes, conduzida pelo Mestre Bob Navarro. Também compartilho um vídeo do Afonso, no qual reagimos, e um TikTok que gravei hoje, indiretamente relacionado a esse assunto.
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Sobre o Autor
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Muito bom ✅
Gratidão mestrão!
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Luz para o reino 🕯️
Luz p’ra nós!
Luz pra nós.
Gratidão pelo post Mestre, Luz p’ra nós! Muito interessante essa grande obra de arte, as mãos sujas do woke sempre manchando(tentando) tudo que entra em contato.
A matéria ficou muito bem elaborada e organizada 😍
Dá gosto de ler
Beijos, roma
Luz p’ra nós 💗🌚
Luz p’ra nós!
Gratidão.
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#luzpranos
Deus abençoe Mestre Leandro. Luz p’ra nós!
Boa, Luz pra nós!
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Cpt
Top. Luz p’ra nós!