A organização de jovens periféricos chamada Movimento, lançou uma pesquisa inédita que mapeou quem são as pessoas que fazem o uso da cannabis nas favelas do Rio de Janeiro, além daqueles que desejam utilizar a opção terapêutica.
O levantamento foi realizado em dezembro do ano passado principalmente na Cidade de Deus e nos complexos da Maré e do Alemão, que mostrou que 65,7% dos moradores são pais e mães de pessoas que utilizam ou querem utilizar a cannabis medicinal.
Contudo, a opção de tratamento não é barata, os produtos custam em média R$500.Valor inviável para 60% das comunidades, que vivem com apenas um salário mínimo ou auxílio do governo (58%).
De acordo com um dos pesquisadores do estudo, Aristênio Gomes, “essa pesquisa vem para trazer um diagnóstico dessa realidade e mostrar que precisamos de políticas públicas que garantam que pessoas em sofrimento consigam aliviar suas dores de maneira segura e gratuita”.
Investimento alto
40% das pessoas que responderam a pesquisa, disseram que souberam dos benefícios terapêuticos da planta através de amigos, vizinhos e familiares.
Contudo, 68% dos moradores das três favelas do Rio precisam pagar pelos produtos, que podem ser importados, de farmácias, de associações e até pelo cultivo caseiro com aval judicial.
Mesmo com uma renda baixa, 22% disseram gastar de R$201 a R$300 ao mês. 17% de R$101 a R$200; 13% de R$301 a R$800 e 4% ainda precisam investir mais de R$1 mil todos os meses.
O restante dos 32% dos participantes explica que não precisam custear o tratamento porque são assistidos por organizações não governamentais que conseguem a cannabis por meio de doações.
Insegurança
Sobre as condições tratadas, a maioria das pessoas responderam que utilizam para Transtorno de Espectro Autista (52,2%). Já 12,39% tratam epilepsia, 12,39% sintomas de ansiedade, 7% de depressão e 5% usam a cannabis para dores.
Já falando sobre as formas de administração, 60% declararam utilizar o óleo e somente 18% usam o cigarro.
Por outro lado, 38,1% dos moradores se sentem inseguros, mesmo utilizando a cannabis de forma legal. Mas também ressaltam que ter uma prescrição médica e autorização judicial dá mais segurança.
Preconceito
42% afirmaram sofrer preconceito ao falar sobre o uso ou que desejam iniciar um tratamento com produtos à base de cannabis.
Para quem utiliza o cigarro, o preconceito é ainda maior. 78,9% das pessoas que utilizam a cannabis de forma fumada relataram sofrer algum tipo de discriminação.
Mas não pense que quem utiliza o óleo está isento. 31% dos pacientes que fazem esse tipo de uso também relataram alguma forma de preconceito.
Ainda assim, um dos pesquisadores, Ricardo Fernandes, revelou que os moradores não têm vergonha de falar sobre cannabis e buscam desestigmatizar o tema. “Falar abertamente sobre o uso terapêutico e as dificuldades que enfrentam para ter acesso a ele é uma forma de quebrar barreiras”, acrescenta.
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