“Em princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava em princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”
– Primeira Epístola de João:1-3
Nesse post pretendo posicionar esse mapeamento da consciência com o intuito de dar-lhe mais forma, assim com sorte ajudar pessoas que estão se perdendo na lógica (ou seja deixando de perceber o óbvio se este não estiver em harmonia com seus pacotes lógicos) a sintonizar esse conhecimento.
Os três iniciais
Momento Alpha – Vida, pensamento, ponto, sensação, fêmea
(Fêmea reflete macho diante do 2 = Fogo abstrato (reação) – 12 em 1-Sirius – Visão)Oh Alpha, momento primeiro.
Se sabes contar sem o um, então podes vê-lo.
Lá havia nada, e o nada era tudo.
Eu era tudo, e por isso, era nada.
Eu via que nada via, e isso era ver.
Ver era ser, e eu estava sendo.
O ver era eu, e eu era, porque via.
Vendo eu fluía, sem fluir, ardia.
E assim, o nada saiu de tudo o que acontecia.
O que era nada, aquilo escuro que fervia?
Era tudo, sempre que não se via.
Havia dois ali.Momento Beta – Amor e medo, Luz e escuridão, reta,
lógica, macho. (Reflete fêmea= Água flui-Rio-Lava-Sangue-Olfato-Paladar)O que via e o que era visto.
Ainda que qualquer um fosse nada, que queimava.
Qualquer outro seria tudo, que aliviava.
Então, ficou claro que o nada pertence ao tudo.
Como era claro que o tudo vinha do nada.
Sendo um se fazem dois.
Para em dois perceberem um.
Eu via isso.
Havia três ali.– Lúcifer, Onde a Verdade é a Lei (Bob Navarro)
Pra se conceber o existir, ou mesmo o não existir, é necessário contraste (algo/não algo), qualquer principio de raciocínio assume isso (daí vem o terceiro, aquele que vê ambos os polos) e nenhum pode ser feito sem isso, ou seja, é impensável e inconcebível qualquer coisa que tente fugir disso.
O importante é entender isso como um processo cognitivo, assim fica bem mais fácil de assimilar, pois é você observando e tentando entender, e você que quando escuta uma resposta sente a sensação da coerência, assim sendo é completamente irracional e esquizofrênico querer se excluir da equação, pois sem você, nem equação há. Assim compreende a trindade, se chamo Pai/Filho/Espirito Santo ou Azul/Violeta/Vermelho se trata do mesmo processo e não de uma associação irracional.
Linguagem, Eletrônica e Lógica Proposicional
“1 – O mundo é tudo que é o caso
2 – O que é o caso, o fato, é a existência de estado de coisas.
3 – A figuração lógica dos fatos é o pensamento.
4 – O pensamento é a proposição com sentido.
5 – A proposição é uma função-veritativa das proposições elementares.
6 – A forma geral de uma função-veritativa é .
7 – Do que não se pode falar, deve-se calar.”
– Tractactus Logico-Philosophicus (Ludwig Wittgenstein)
A primeira obra de Wittgenstein demonstra bem (embora, talvez, de forma maçante) como qualquer pensamento pensável pode ser transmutado em proposições, e, por consequência, como todo o mapeamento da realidade também pode ser demonstrada nelas (já que pode pode-se dizer/pensar sobre o “mundo”).
A quem precisa de todos os caminhos lógicos antes de perceber algo, pode ser útil lê-lo, de outra forma imagine que a máxima regressão concebível acaba em dois aspectos (não/sim, falso/verdadeiro, escuro/luz, 0/1, etc.) e com isso temos as interações possíveis disso. Eu estarei demonstrando isso dessa forma proposicional, onde se acaba a linguagem, e que se traduz diretamente na eletrônica (um fato importante já que computadores replicam a realidade sobre si).
Vamos então começar do começo, temos tudo/verdadeiro/1 e nada/falso/0 e um movimento (3) entre eles, assim começamos a montar a nossa tabela-veritativa:
Não há fatos (FF [Contradição]), se não há fatos, e isso é fato, logo há um fato (FV [Proposição]), se há um fato, a primeira proposição é falsa (VF [Negação]), sendo a primeira proposição falsa, só há fatos (VV [Tautologia]), sendo tudo fatos, é fato que não há fatos…
Este é o absoluto mínimo da concepção, se observamos o movimento (3), vemos um a mais, a forma (4), olhando este mínimo, temos as funções unárias:
Mais tarde Negação meio que “some” como função unica pois já estão posicionadas as funções gerais.
Se vemos estas funções fica óbvio o próximo passo, pois se proponho/nego, proponho/nego algo, assim temos as funções-veritativas (em computadores os portões-lógicos binários) e chegamos aos 7/12:
Se nessa tabela de P,Q há uma posição a ser desconsiderada, nessa tabela com R há duas (mais abaixo deixo uma breve explicação do porquê).
P, ~P, Q e ~Q não devem ser considerados pois como funções são degenerações, e se fosse serem vistas como valores de destaque já estariam contidas em V/F.
Nisso consiste toda a base da lógica, tudo que pode ser dito está contido aqui, qualquer cenário possível de conceber seria possível de ser descrito por este, pois esta é a estrutura da própria cognição, independente da forma que for dar, sempre acabara nessa mesma estrutura (7/12).
Cores/Tons
Se no tópico anterior vimos o mapeamento do mínimo pensável, aqui podemos ter um referência com a totalidade dada, pois já está definido na lógica o range de cores/tons que somos supostos a ver/ouvir, esta é a prova final desse mapa cognitivo.
Acima podemos perceber como ocorre o mapeamento das cores, do range total de cores teremos dois contrastes extremos (o mais lento [vermelho] e mais acelerado [azul/violeta]) e por triangulação obtemos a terceira cor (amarelo/verde) e assim completamos as cores primarias, por consequência obtemos as secundarias (aqui fecha o 7) e ficamos com os intervalos (onde totalizamos os 12), as chamadas cores terciarias. Esse mapeamento independe do range de cores, pois é um processo de contraste (como foi demonstrado no tópico anterior):
Os momentos do mapeamento variam de acordo com os pontos de referência, por exemplo, quando replicamos esse processo em um computador utilizamos de padrões pra definir as cores primarias (RGB), o ponto de totalidade branca e comparação baseado na iluminação.
Apesar de se poder ter diferentes perspectivas ao se olhar de diferentes ângulos o desenho final acaba, inevitavelmente, sendo sempre o mesmo, pois este é o mapa cognitivo, o tabuleiro da realidade, então tudo que pode ser visto, ouvido, sentido, dito e pensado irá estar contido neste mapa.
Quem tem a base de toda sensação e pensamento tem base pra responder tudo.
Conclusão
Acredito que esses dois pontos de vista, alpha visto na lógica proposicional (mapeamento do mínimo) e ômega visto nas cores/tons (mapeamento da totalidade), seja suficiente pra reforçar que o que é ensinado aqui não se trata de coincidências.
Pra o real entendimento recomendo que leia o livro “Lúcifer – Onde a verdade é a Lei” do mestrão Bob Navarro, todas essas questões são posicionadas lá com alma e de forma mais profunda, com muitos exemplos mais próximos da realidade comum; pra além disso há conhecimento histórico, politico, cientifico e religioso, ligando tudo e fechando todas as pontas.
Não há coincidência onde tudo coincide – Bob Navarro
Veja por de trás do véu: Quero Entender
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Valew irmão, muito necessário ao desdobramento dos alunos mais recentes. Gratidão pelo esforço.
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Gratidão pelo post. Luz p’ra nós 🌈
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Muito utilizado na filosofia como os anarcocapitalistas que dizem ter uma teoria Irrefutável da propriedade privada. Antes de conhecer o canal antigo canal do Rogerio, estava estudando filosofia com o Alexandre Porto.
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que post meus amigos . mt bom !
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