
Na última segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que restringe o uso de celulares nas escolas de todo o Brasil. O texto estabelece diretrizes que devem ser regulamentadas em até 30 dias, permitindo que as instituições de ensino implementem as novas regras a partir do início do ano letivo, previsto para fevereiro de 2025.
As novas restrições se aplicam a alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio, abrangendo tanto escolas públicas quanto privadas. Embora os estudantes possam levar seus smartphones para a escola, o uso será limitado a situações de emergência. O acesso aos dispositivos estará proibido durante as aulas, intervalos e recreios, exceto em casos relacionados à acessibilidade ou questões de saúde. O uso de celulares será permitido exclusivamente para fins pedagógicos, com o intuito de garantir a inclusão e apoiar necessidades específicas de alguns alunos.
A medida tem como principal objetivo resgatar a atenção dos estudantes enquanto estão no ambiente escolar. Pesquisas apontam que o uso excessivo de telas, sem a devida regulamentação, pode interferir negativamente no desenvolvimento das crianças e comprometer sua capacidade de aprendizado. Além disso, a lei estipula que as escolas implementem estratégias para promover a saúde mental dos estudantes, abordando os efeitos adversos do uso descontrolado de tecnologia.
Diversos países, como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda, já possuem legislações semelhantes que limitam o uso de celulares nas escolas. Durante a cerimônia de sanção da nova lei, o presidente Lula ressaltou que as restrições visam proteger o futuro de crianças e adolescentes, promovendo um ambiente educativo mais saudável.
Mudanças na rotina escolar
Os celulares poderão ser utilizados em sala de aula apenas para objetivos pedagógicos, desde que essa utilização seja orientada pelos professores e respeite os direitos dos alunos.
A legislação ainda exige que as escolas implementem ações focadas na conscientização sobre os impactos do uso excessivo de telas na saúde mental dos estudantes, incluindo palestras e treinamentos. Essas iniciativas têm como propósito instruir tanto crianças quanto adolescentes sobre os riscos associados ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos, como a ansiedade e a dependência digital. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou que controlar o acesso das crianças à internet está se tornando cada vez mais desafiador para os pais, reforçando a relevância da nova legislação para o bem-estar dos estudantes.
A lei também prevê a criação de espaços de acolhimento nas escolas, destinados a apoiar estudantes e funcionários que enfrentam problemas relacionados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos ou à nomofobia, que é o medo de ficar desconectado.
A aprovação dessa lei, que contou com ampla aceitação no Congresso Nacional, simboliza anos de discussão sobre a presença da tecnologia no ambiente escolar. O ministro Camilo Santana concluiu que essa é uma conquista importante para garantir que as escolas foquem na educação e na saúde mental de seus alunos, ao mesmo tempo em que oferecem as ferramentas necessárias para um aprendizado mais inclusivo e eficaz.
Fontes: Terra / TvBrasil
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Luz p’ra nós
Eita, as crianças, jovens e adolescentes não gostaram dessa noticia rss. O que pensam a respeito? Luz p’ra Nós!
Para muitos, os intervalos e recreios eram ocasiões para relaxar, se distrair e se comunicar usando os seus celulares.
Agora, com a nova lei, alguns podem sentir que a medida limita a sua liberdade, interpretando-a como um controle excessivo sobre suas escolhas pessoais. Outros, de maneira positiva podem perceber esses momentos como uma oportunidade de fortalecer as interações sociais com os colegas.
Luz para o reino 🕯️
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Os alunos poderão voltar a moda antiga, brincar na hora do recreio.
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